Qual é a origem do Pinheiro de Natal?

A sua origem é germânica, do tempo de S. Bonifácio (cerca de 800 d.C.).
O Pinheiro de Natal foi adoptado como homenagem ao Deus-Menino para substituir a adoração e os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin (deus germânico, demónio das tempestades).

Também os povos da Escandinávia (região que compreende a Suécia e a Noruega) adoravam árvores. Quando se tornaram cristãos, fizeram das árvores de folha perene (pinheiros, ciprestes, etc.) uma parte importante dos seus festivais cristãos.
Um exemplo mais de “cristianização” de símbolos e costumes pagãos.

Nas calendas (primeiro dia) de Janeiro, os romanos ofereciam uns aos outros ramos de árvores verdes como sinal de que se desejavam boa sorte. Os ingleses adoptaram este costume e usaram-no durante as comemorações do Natal.

Os alemães provavelmente foram os primeiros a enfeitar as árvores de Natal. Decoravam as suas árvores com estrelas, anjos, brinquedos, castanhas douradas e bolas envolvidas em papéis brilhantes. Mais tarde acrescentaram lantejoulas e velas acesas. Esses costumes foram copiados por outros povos europeus com pequenas modificações, daí passaram para os Estados Unidos e para todo o resto do mundo.
Por outras palavras, não há nenhuma base genuinamente cristã para se ter introduzido o Pinheiro de Natal nas comemorações do nascimento de Jesus. Pelo contrário, é costume emprestado das religiões pagãs da Europa Medieval, e da Roma primitiva.

Pesquisa de Arsénio Pires