a nossa história

1ª Etapa

Tudo começou em 1970.
No Elo de Dezembro desse ano, vem uma Carta Aberta a todos os ex-alunos e assinada pelo José Maria Pedrosa. Nessa Carta, faz-se apelo a que formemos uma Associação, dando assim resposta a uma recomendação dos Redentoristas reunidos meses atrás em sessão capitular, recomendação essa também motivada por "um longo sussurro da parte de alguns antigos alunos", conforme diz um cronista no Elo. Nela se dá também notícia duma reunião preparatória já havida em 28 de Novembro desse ano em que estiveram presentes os seguintes ex-alunos: Amâncio de Queirós Alves, Francisco António Alves, Manuel Lixa Laranjeira, Alberto Getúlio de Castro, José Gonçalves Filipe, Alberto Osório de Castro, António Sampaio Gomes, Mário Alberto Álvares Lage, António Manuel Diogo. Aqui fazemos público reconhecimento e agradecimento aos pioneiros!
Outra reunião se seguiu com os ex-alunos da região sul, em Lisboa, no dia 30 de Janeiro de 1971. A ela se deslocaram, idos do Porto, o Pedrosa e outro grande impulsionador da Associação, Estêvão Andreu Lafuente.
Do conteúdo destas reuniões nos dá conta o Pedrosa no Elo de Abril de 1971: falou-se dos objectivos da futura Associação, da sua estrutura e da redacção "dumas certas directrizes" (Projecto de Estatutos). Nelas se planeou e agendou para 23 de Maio de 1971, no Seminário de Gaia, o Primeiro Grande Encontro dos Antigos Alunos Redentoristas. No Norte, foi nomeada uma comissão responsável por elaborar o programa da jornada.
Digamos então que, oficialmente, tudo começou em 23 de Fevereiro de 1971 com uma Carta Circular dirigida aos ex-alunos e com um anúncio nalguns jornais, convocando-os a associarem-se e a estarem presentes no Grande Encontro de Maio.
O anúncio dizia: "Tendo-se organizado a Associação dos Antigos Alunos, pede-se a todos para contactarem com o Seminário (Pe. Pedrosa), telef. 391176 ou com o Celestino Almeida, telef. 333866".
E assim se realizou o Primeiro Grande Encontro em 23 de Maio de 1971. Estiveram presentes para cima de 50 elementos com as respectivas famílias. Aqui prestamos também público reconhecimento e agradecimento à Congregação que desde o início sempre nos acarinhou e recebeu de braços abertos, a todos os pioneiros do Norte e do Sul, em especial, aos que na altura, estando ainda na instituição, muito fizeram para que tudo se planeasse e decorresse com perfeição. São eles o Pedrosa e o Nabais.
Seguiram-se outras reuniões.
Em 1972 realizou-se o II Grande Encontro. Segundo o cronista, bastante menos participado. Nele foi aprovado o Projecto de Estatutos redigido pelo Mário Gomes (actual Vice-Procurador Geral da República). Ficaram algumas interrogações sobre o futuro da Associação. A discussão foi aberta. "Que acontece"? perguntava-se no Elo de Dezembro de 1973?
Grande Encontro seria substituído por Reuniões Regionais: uma no Seminário de Gaia e outra na Casa dos Redentoristas, em Lisboa. Aí se falaria sobre as "perspectivas actuais para a Associação".
Seguiu-se o silêncio. E, com o 25 de Abril, quase tudo ruiu. E a Associação não resistiu ao abanão que sacudiu tudo quanto era instituição. Disso nos dá conta o sempre lutador e animador da Associação, José Maria Pedrosa. É uma Carta quase sem esperança, saída no Elo de Dezembro de 1974: "Amigos de sempre, desde há muito o silêncio. Porquê? (...) No fundo, somos todos uns maniqueístas: queremos e não fazemos."
O Pedrosa ainda enviou outra Circular para 250 ex-alunos. E, em Julho 1975, publica as duas únicas respostas ao seu apelo para reavivar a Associação. Estávamos em pleno "verão quente", mas, pelas nossas bandas, tudo continuava frio. O Pedrosa é, entretanto, mobilizado para Lagos e despede-se com alguma esperança, mas com bastante mágoa: "A apatia, não digo desinteresse, dos Antigos Alunos deveria ser transformada pela simpatia dum pequeno grupo dinâmico. E isto nem sempre sucedeu. (...) Mas, enfim, o que importa é o futuro."

2ª Etapa


E o futuro permaneceu em silêncio até 1993.
Foi em Novembro desse ano. Já poucos se lembravam da 1ª Etapa percorrida. Tanto tempo tinha durado o silêncio e a apatia de todos!
Diz assim a Acta da reunião então realizada:
"Aos 14 dias de Novembro de 1993, no Seminário de Cristo Rei, em Vila nova de Gaia, realizou-se uma reunião de Antigos Alunos deste Seminário, com vista à fundação de uma Associação com o objectivo de estreitarem os laços de amizade e solidariedade que os unem e aprofundarem o espírito redentorista que mantêm."
Nessa reunião, participaram 25 antigos alunos.
A alma deste relançamento da Associação foi o Amílcar Alexandre Sacadura, elemento sempre actuante, presente e motivador da nossa Associação ao longo destes anos. Aqui lhe deixamos público reconhecimento bem como ao pequeno grupo de pioneiros que o acompanharam nesta luta. Foram eles: Manuel Martins Fernandes, Afonso Ferreira, João Oliveira Cruz, Benjamim Maria Parra, Carlos dos Santos Barata e João Pinto Gomes. Estes três últimos já falecidos.
Nessa reunião foi aprovado um Projecto de Estatutos e designada uma Comissão integrada por elementos com formação jurídica para lhe fazerem a redacção final. (Mais tarde, após acesas discussões, os actuais Estatutos foram aprovados e publicados). Foram ainda eleitos os Corpos Gerentes para o primeiro biénio.
Para a Direcção foi eleito o Amílcar Alexandre Sacadura que apresentou um Plano de Acção para 1994.
Estava reanimada a nossa Associação.
Para sempre!

Arsénio Pires

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