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2011-05-24

Metade dos ex-seminaristas são licenciados e ganham mais de 2.500 euros

“Cinquenta e um por cento dos antigos estudantes dos seminários portugueses são licenciados”, referiu Manuel António, o coordenador do estudo “Por onde andam os antigos seminaristas”, efectuado pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica.

As conclusões do estudo, que envolveu uma amostra de 1.210 antigos seminaristas, foram apresentadas no I Congresso de Antigos Alunos dos Seminários, que se realizou nos 24, 25 e 26 de Abril de 2009, em Fátima.

“A amostra para o estudo foi seleccionada através de associações de antigos seminaristas e do anuário do clero”, explicou Manuel António, justificando assim a inclusão no estudo de 894 leigos e 317 padres.

“Em termos de comparação com a população portuguesa, os leigos que frequentaram os seminários, têm ordenados acima da média, superiores a 2.500 euros mensais”, frisou João António.

De acordo com o estudo do CESOP, mais de 50 por cento dos inquiridos vai à missa pelo menos uma vez por semana.

Também 50 por cento dos leigos dizem que se não tivessem frequentado o seminário, não teriam tantas habilitações académicas e valores para a vida.

“O estudo permite compreender, até certo ponto, o que levou os antigos alunos a entrar no seminário, que memórias guardam e que percurso de vida tiveram”, salientou o responsável pelo primeiro estudo feito em Portugal nesta área.

No total dos inquiridos, leigos e padres, 80 por cento nasceram “em aldeias ou casas isoladas” e 17 por cento tinham “sete ou mais irmãos”.

Entre os leigos, todos entraram para o seminário entre os nove e os dez anos e 95 por cento assumem-se, actualmente, como católicos.

Dos 317 sacerdotes inquiridos, 67 por cento afirmaram que “se não fossem padres, teriam constituído família e 15 por cento não vislumbra outra possibilidade de vida que não a de ser padre”.

Em termos políticos, 35 por cento dos antigos alunos dos seminários, afirmaram votar “à esquerda” e 31 por cento “à direita”.

“O estudo efectuado é uma pequena amostra da vida dos ex-seminaristas que, de alguma maneira, mantêm contacto com as instituições onde estudaram ou à Igreja Católica”, finalizou o coordenador do estudo.

Destak/Lusa


Manuel Vieira



Comentários


2011-05-27

Alves Diamantino - Terras da Maia

Estimado Amigo de Trandeiras

Pela falta de atenção, amigo, contrição. Não me surpreende a tua questão. Reconhecerás que as nossas aulas de trabalhos manuais se baseavam no terço. Assim o centro de gravidade da cruz está num ponto entre os dois centros de gravidade dos rectângulos.

P.M.(para memória):   Desde que  soube que tive um anjo,trato o meu  pdi com sumo de mirtilo.

   Um abração, do tal que não é antigo aluno, mas ex seminarista redentorista.

2011-05-27

Arsénio Pires - Porto

Meu caro amigo "ex" redentorista que dás pelo nome de Diamantino e cujo soa a minério nobre mas que "corta a direito":

Boa e oportua achega ao texto que, desta vez, não foi colocado por mim. Eu costmo dizê-lo no final, precisamente para que os leitores possam intervir sabendo quem foi o seu autor ou, como agora se diz, o seu "postador".

Este "post", certamente colocado pelo nosso líder, Manuel Vieira, é deveras interessante por tudo o que revela em relação à nobre "raça" a que pertencemos.

Chamou-me a atenção a frase seguinte: "Em termos políticos, 35 por cento dos antigos alunos dos seminários, afirmaram votar “à esquerda” e 31 por cento “à direita”. Dei comigo a perguntar: Então os outros 34% são indecisos? Penso que sim. O termo "indeciso" fica melhor no homem-seminarista. É uma imagem de marca de muitos de nós. Nem para a esquerda. Nem para a direita. Nem para a frente. Nem para trás. Até que a "cromagem" chegue, como diria o nosso companheiro "de peito", Peinado.

Da freguesia de Afonsim sou. Mais de Trandeiras sou pois foi lá onde nasci.

Um abraço.

2011-05-26

Alves Diamantino - Terras da Maia

Estimado Companheiro d'Afonsim

Nesse mesmo congresso também se afirmou: 

- A história cultural e social de Portugal, não se pode escrever,sem a análise do contributo dos seminários.Mais de 67 mil cidadãos devem a sua formação básica, a essas instituições da igreja.Os seminários eram a única escola acessível,á maioria do povo que não tinha possibilidades financeiras. A única formação intelectual, a que podiam aspirar os mais dotados filhos das familias pobres e numerosas, residentes nas aldeias desta terra.Da qual sairam muitos e bons elementos, para a estrutura da sociedade, com uma sólida formação e valores para a vida.Mais poderia ser afirmado,mas por hoje chega................................................

Um abração do tal  " ex seminarista redentorista "

 

 

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