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2011-04-11

UMA CONQUISTA SILENCIOSA

Em 2007, a taxa de fertilidade na França era de 1,8 filhos por casal; na Inglaterra, de 1,6; na Grécia, de 1,3; na Alemanha, de 1,3; na Itália, de 1,2; na Espanha, de 1,1. A média da União Europeia era de 1,38.

Com taxas tão baixas, sendo necessário cobrir o déficit populacional com a imigração, a Europa que conhecemos, dentro de anos, terá deixado de existir. Para preservar a sua cultura, precisaria, no mínimo, de uma taxa de fertilidade de 2,11 crianças por família.

A partir de 1990, 90% dos imigrantes que entraram na Europa, eram originários de países muçulmanos. Inseriram-se no mundo do trabalho, não no da cultura. Vivendo em países estrangeiros e gozando dos benefícios das suas leis, em caso de conflito, invocam e tentam fazer valer as leis e usos das suas origens, sobrepondo-os às leis e usos das nações que os acolheram. É esta imigração muçulmana que será potencialmente capaz de mudar a fisionomia da Europa. Como?

Na França, enquanto as famílias de origem francesa geram, em média, 1,8 filhos por casal, as muçulmanas apresentam uma taxa de fertilidade bem superior: 8,1. No sul do país, 30% da população de O a 20 anos são muçulmanos. E em grandes cidades como Nice, Marselha e Paris a percentagem é de 45%. Calcula-se que, a este ritmo, dentro de quatro décadas, a França será uma república islâmica. Em regiões onde outrora havia numerosas igrejas, o que agora abunda são mesquitas.

Nos últimos trinta anos, a população muçulmana da Inglaterra passou de 82 mil a 2,1 milhões. Há mais de mil mesquitas, muitas delas antigas igrejas.

Nos Países Baixos, 50% dos recém-nascidos são muçulmanos. Dentro de quinze anos, metade da população também o será.

25% da população da Bélgica e 5% dos recém-nascidos são muçulmanos. E, se forem certos os prognósticos do governo do país, em 2025, um terço das crianças nascidas na Europa será oriundo de famílias muçulmanas.

O governo alemão já o declarou abertamente: “O declínio da população alemã não pode ser detido. É irreversível. Por volta de 2050, a Alemanha será um estado islâmico”.

Há atualmente 52 milhões de muçulmanos na Europa. Segundo cálculos, poderão duplicar nos próximos vinte anos. E, em algumas dezenas de anos farão da Europa um continente muçulmano.

Cristãos e muçulmanos trazem atrás de si uma história de vitórias e derrotas, de recontros e entrechoque de espadas, mas, sobretudo, de sangue. E a Europa foi muitas vezes o cenário ou ponto de partida para tais confrontos. O que acontece agora é diferente. Não há batalhas, não há fragor de armas, mas há conquistas, embora o ditador da Líbia, Kadhafi, prefira falar apenas de vitórias: “Há sinais de que Alá vai outorgar uma imensa vitória ao islã na Europa, sem espadas, sem fuzis, sem conquistas. Nós não temos necessidade de terroristas, nós não temos precisão de kamikazes...”

Conquista só da Europa? Se lançarmos o olhar noutras direções, talvez encontremos perspectivas semelhantes.

Na Rússia, há mais de 23 milhões de muçulmanos; em breves anos, eles comporão cerca de 40% das Forças Armadas russas.

No Canadá, entre 2001 e 2006, a população aumentou 1 milhão e 600 mil habitantes; 1 milhão e 200 mil eram provenientes da imigração, composta, em grande parte, de muçulmanos. O islã é a religião que agora se desenvolve mais depressa no país

Em 1970, havia 100 mil muçulmanos nos Estados Unidos; são hoje 9 milhões.

Estes e outros números estatísticos parecem demonstrar que, dadas as taxas de crescimento da população muçulmana também em países tradicionalmente cristãos, o islã será, não tardará muito, a religião dominante no mundo.

 Luís Guerreiro

Fonte estatística: INTERNET                                                        



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