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2011-02-21

Mulheres e Homens casados no Colégio Cardinalício

Mulheres e Homens casados no Colégio Cardinalício 


Cardeais mulheres e homens casados? A proposta é feita pela prestigiada revista “América” dos jesuítas dos E. U. A. Este semanário jesuíta justifica a sua proposta: “Para que as mulheres e os leigos participem na responsabilidade do Governo da Igreja católica”.

Não é a primeira vez que os bispos e teólogos progressistas apresentam esta iniciativa, facilmente compatível com o dogma e com o Direito Canónico. O que surpreende é que esta ideia seja desenterrada, neste momento de crise eclesial, por uma das principais publicações dos jesuítas americanos. 

A revista afirma que esta é “uma proposta realista”. Mas acrescenta que, no entanto, são requeridas fases prévias.

Em primeiro lugar, deve começar-se pela “organização das delegações diocesanas, de maneira a que os leigos constituam metade dos delegados e conselheiros dos bispos”. Tanto em Espanha como nos E.U.A, já hoje é cada vez maior o número dos leigos que formam parte das cúrias diocesanas. 

Em segundo lugar, “deve ser criado um novo organismo: uma espécie de Conselho Internacional de Leigos, que acompanhe o Colégio Cardinalício nas suas funções”. Desta forma, “a Igreja católica poderia continuar com a sua tradição do sacerdócio masculino e, ao mesmo tempo, transformar esta espécie de ‘clube só para homens’, numa Igreja que adoptasse um rosto mais parecido ao que o povo de Deus apresenta, tal como o solicitava o Concílio Vaticano II”.

O Conselho Cardinalício de Leigos cumpriria três finalidades: administrar e dirigir os dicastérios do Vaticano, aconselhar o Papa e eleger o seu sucessor.   

Os jesuítas explicam que os cardeais leigos deveriam ser “católicos que amassem a Igreja” e “o seu número e procedência deveria ser proporcional à população católica do mundo e eleitos por um período de tempo determinado sob proposta das assembleias representativas de sacerdotes e leigos”.

A mesma revista mostra-se céptica quanto a um eventual acolhimento da sua proposta por parte de Roma, ainda que, assegura ela, a sua concretização “não significaria ameaça alguma para a actual hierarquia” da Igreja. E conclui assim: “A Igreja sobreviveu dois mil anos porque, nos momentos cruciais, foi capaz de optar pelo caminho da renovação. Talvez esse momento tenha chegado novamente”.  

José Manuel Vidal, 18 de Fevereiro de 2011. Religión Digital

(Traduzido e postado por Arsénio Pires)



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