pontos de vista

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2011-01-14

NA REALIDADE, O QUE QUERIA JESUS?

Este texto pretende apenas complementar o interessante raciocínio do Arsénio  no seu "Ponto de Vista" intitulado "As duas Igrejas":

É uma pergunta que continuamos a fazer. Era a Igreja o que Jesus queria? Era uma religião o que pretendia fundar?

Em conferência recente na Universidade Centro-Americana de San Salvador, o teólogo José Comblin afirmou: “O Evagelho vem de Jesus Cristo. A religião não vem dele. O Evangelho não é religioso. Jesus não fundou nenhuma religião. Não fundou ritos, não ensinou doutrinas, não organizou um sistema de governo. Nada disso. Ele se dedicou a promover o Reino de Deus. Ou seja, uma mudança radical de toda a humanidade em todos os aspectos”.

Foram estas afirmações do Pe. Comblin que levaram a resumir aqui o que escreveu, faz anos, outro teólogo, o suíço Herbert Haag.

 

O que a Igreja ensina será diferente do que Jesus ensinou? É claro que o ensinamento da Igreja não pode ser outro senão o do Evangelho. É nele que se encontra a voz de Cristo.

Donde nos vem tal certeza? É de estranhar que os escritores gregos e romanos da época mal tomassem conhecimento de Jesus de Nazaré que, por breves três anos, agitou a Palestina. A explicação é simples. No império romano, a questão de Jesus era um assunto meramente local e a crucificação de um perturbador era coisa rotineira, do quotidiano. O fato de os escritores judeus passarem pela história de Jesus o mais silenciosamente possível compreende-se por si. Só os seus discípulos e adeptos podiam ter um ardente interesse pela pessoa e doutrina de Jesus. Daí que escrevessem sobre ele com entusiasmo, a fim de conquistar novos admiradores. E quem narra os feitos de alguém de quem está apaixonado, corre o risco de o idealizar e de não ser totalmente objetivo. Os Evangelhos não estão isentos disso.

 

O Evangelho não é um único, são quatro, escritos por quatro autores, em tempos diversos (anos 70 a 100 da nossa era), em diversos lugares e para diversos tipos de leitores. Daí, algumas divergências, mas não no essencial. Os acontecimentos narrados tinham-se dado há 40-70 anos. A uma distância dessas, uma versão exata era impossível. Para mais, os evangelistas registravam por escrito os acontecimentos tal qual eram narrados nas comunidades. O que anotavam, não eram só os pensamentos de Jesus, mas também os pensamentos do narrador ou pregador, nem sempre os melhores. Hoje os biblicistas esforçam-se por destrinçar o que é autêntica pregação de Jesus e o que é pregação posterior da Igreja.

 

Como profeta, Jesus outra coisa não fez senão o que os profetas de outrora fizeram: exortar as pessoas à pureza da fé e da vida, à justiça e à verdade. Não pôde pensar em substituir a religião judaica por uma nova religião. Não foi seu desejo fundar uma religião nem uma Igreja. A fé que pregou era a fé judaica.

Com o correr dos séculos, haviam-se introduzido no judaísmo admoestações, leis e costumes que não podiam ser atribuídos aos profetas. Contra tais desfigurações, Jesus tomou por missão restaurar a verdadeira religião de Israel. E era essa a sua religião. E também a sua fé.

 

Havia no judaísmo, como ainda hoje há, um único dogma: o da unicidade de Deus: “Escuta Israel: O Senhor é nosso Deus, o Senhor e mais nenhum” (Dt 6,4). Confessar este dogma era o bastante. Jesus manteve-o e não anunciou qualquer outro. Entretanto, o católico está hoje sujeito, no mínimo, a trinta dogmas, desde a conceição imaculada de Maria à infalibilidade do Papa.

 

Este único dogma do judaísmo deixava um amplo espaço à liberdade. No tempo de Jesus, os fariseus acreditavam na ressurreição, os saduceus, não. Todavia, uns e outros frequentavam o mesmo Templo e lá rezavam ou ofereciam os seus sacrifícios. Além dos fariseus e saduceus, existia um outro partido religioso, o dos essênios, cujo centro era Qumran, às margens do Mar Morto. Os essênios não iam ao Templo, rejeitavam o sacerdócio que lá servia e celebravam a Páscoa noutra data, sem o cordeiro. Não obstante, ninguém lhes negava a condição de judeus.

 

Tal como existia em Israel um só dogma, existia também um só mandamento: “Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças” (Dt 6,5). Quer dizer: a fé só é bem fundada, quando se converte em amor.

 

Mas, e o mandamento do amor ao próximo? Muitos cristãos pensam que esse mandamento foi uma novidade trazida por Jesus. Na realidade, ele já constava no Antigo Testamento: “Não te vingarás nem guardarás rancor aos filhos do teu povo, mas amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Lv 19,18). Portanto, Jesus já o encontrou na Escritura. Fez, porém, dele algo novo. Não só o universalizou. No Antigo Testamento, ambos os mandamentos se encontravam em contextos diferentes. Jesus associou-os, embutiu-os e fundiu-os numa única unidade (Mc 12,28-31). É que, sem o amor ao próximo, o amor a Deus é uma ilusão.

 

Jesus não nos disse o que devemos fazer a cada momento. Deixou-nos apenas normas de uma vida simples. Elas nos deviam bastar: que Deus é um Pai bondoso; que devíamos obedecer antes a Deus que aos homens; que diante de Deus todos os seres humanos são iguais; que, em virtude disso, também nós os havemos de tratar como tais; que Deus não olha às obras exteriores, mas ao coração; que devemos orar com confiança, mas que a nossa oração não tem valor, se nós, ao mesmo tempo, formos impiedosos com o próximo; que Deus nos perdoa, se nós soubermos perdoar; que, após a morte, não sucumbiremos, mas continuaremos a viver para sempre.

 

Se não tentou fundar e organizar uma Igreja, foi também por acreditar que o fim do mundo estava iminente. E, para preparar as pessoas para esse final, o que anunciou foi o Reino de Deus.

Entretanto, o mundo não acabou. Quando isso se tornou evidente, é que, nas comunidades que se reuniam em seu nome, se achou urgente anotar a pregação de Jesus, a fim de que ela não se perdesse. Foi assim que os Evangelhos começaram a ser escritos relativamente tarde, quarenta ou mais anos depois da morte de Jesus. Mas o terem sido escritos devemo-lo às comunidades cristãs primitivas. E o não terem desaparecido como tantos livros da antiguidade, devemo-lo à Igreja, desdobramento dessas comunidades, que os conservou como tesouro precioso. E foi sob a sua vigilância que eles foram traduzidos até hoje em milhares de línguas.

 

Não se pode ocultar que a Igreja, em muitos aspectos, também obscureceu a memória de Jesus. Daí que ouçamos com frequência: “Jesus, sim, Igreja, não!” E somos capazes de entender. A organização e instituição da Igreja foram coisas necessárias. Entretanto, as instituições, com o tempo, se convertem facilmente em mecanismos que estiolam a vida. A sua doutrina, que era importante, ao se fixar e cristalizar em dogmas, sujeitou os crentes, restringindo-lhes a liberdade. Mas nós não podemos aceitar de olhos fechados tudo quanto a Igreja faz ou diz. Temos de ser cristãos críticos, porque ela precisa, a todo o tempo, de reforma. E as reformas nunca vêm de cima, vêm sempre de baixo. Para isso, temos, nas nossas mãos, o Evangelho. O mundo ouve a voz de Jesus pela voz da Igreja. Mas só escutará a Igreja, se ouvir nela a voz de Jesus, a voz do Evangelho.

 

Fonte: Jesus von Nazaret, Herder, 1997.                           Síntese: Luís Guerreiro



Comentários

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2011-01-18

Arsénio Pires - Porto

Meu caro Alex:

Li as tuas bem temperadas e incisivas palavras. Apreciei a tua opinião sobre o meu artigo. Agradeço.

Concordo também com o que disseste a respeito duma das "Duas Igrejas". Foi dessa que tentei falar quando afirmei que Jesus não fundou nenhuma religião! Essa de que falas tem pouco a ver com a Boa Novidade de Jesus.

Mas, a par dessa, sempre existiu a outra Igreja, a verdadeira. Aquela, sem a qual, do Evangelho de Jesus já nada se saberia.

Esta existe. Viva! E actuante! Esta diz o que sempre disse: A fé não interessa para nada. O que interessa é o que fazemos de bem com a Fé que temos.

Que não se confunda esta com aquela!

Mas é claro que quem NÃO está disposto a fazer alguma coisa pelos outros (ainda que seja numa Associação qualquer...), vai olhar só para aquela. É compreensível! Mas não inteiramente desculpável!

Foi bom ouvir-te.

2011-01-18

Alexandre Gonçalves - Palmela

O IMPERIALISMO DA IGREJA

Li o esforço clarificador do Arsénio. Um texto assim dá trabalho. Exige pesquisa e reflexão. É serviço, um bom serviço às causas que se defendem e em que se acredita. O Luís Guerreiro, com a autoridade que os anos, o estudo e a dedicação lhe conferem, explicitou luminosamente o cerne dos problemas levantados ao longo da já longa polémica. Ambos os autores referidos se exprimiram com elegância, simplicidade e respeito pelas diferenças. Não utilizaram adjectivos contundentes. Não fizeram ruído. Nem julgamentos apriorísticos. Num território deslizante, por onde têm flutuado as mais diversas correntes de opinião, manifestaram as suas convicções. Não nos são propriamente desconhecidas. De certo modo, são-nos familiares, com mais ou menos clareza. Foram muitos anos de catequese e de teologia de circunstância. Mais do que conceitos, eram imagens maternais, pacíficas. Irrepreensíveis. A Mãe Igreja é mãe, é incorrupta, é santa. Como a Virgem Maria. Cubra-se tudo com Fé, com mistério, com dogmas. Para que seja a VERDADE.

Mas vejamos o outro lado da Lua. A leitura atenta de toda a história da Igreja mostra-nos no mínimo uma entidade suspeita. Amiga dos poderosos, sentada no poder como autoridade feudal, esqueceu-se de Jesus Cristo e de Deus. Cercou-se de especialistas que inventaram uma engenharia minuciosa de natureza intelectual, para impor ao mundo a sua única verdade. Foi essa verdade que armou toda a Europa contra os infiéis. Por toda a parte se construíram castelos e muralhas, impondo uma civilização militarista e latifundiária, prometendo aos pobres o reino dos céus, em troca de sofrimento, penitências e submissão. Foi essa verdade que embarcou nos navios das descobertas, para lá longe arrasar outras culturas, outras religiões, em nome dum Deus europeu, feito em Roma, à semelhança de deuses arcaicos e pagãos. Onde ficou o Novo Testamento? Nos nossos dias, a memória colectiva está ainda muito fresca, não propriamente dos Livros Sagrados, que muito poucos lêem, mas de factos e doutrinas que mostram uma Igreja cheia de Deus mas vazia dos homens. Se Deus mora tão longe, ou se anda tão mal acompanhado, então para que serve a Fé? Se a Igreja é a única herdeira da Verdade Divina, então como se pode ainda ser cristão e filho de Deus?

Não escrevo nada disto para ofender valores ou crenças ou a FÉ seja de quem for. Prometo até não voltar a reflectir nestas páginas sobre o tema. Mais, defendo convictamente que toda a gente tem o direito e o dever de proteger-se das influências que se considerem nefastas. Nem que elas venham duma iluminação divina. Mas penso que já houve por diversas vezes excessos de linguagem, à míngua de conteúdos aproveitáveis. A Palmeira, nas diversas áreas por onde se tem expandido, adoptou um lema, simbolizado pelos verdes e pujantes ramos que a caracterizam. Ela é livre, é verde, é criadora. Respeitemos com elegância e bom humor estes adjectivos. E derramemos sobre eles o litúrgico vinho da amizade.

2011-01-18

Arsénio Pires - Porto

Meu caro Ismael:

Ainda bem que entraste para pôr alguns pontos nos is.

Da minha anterior exposição, pode ter ficado a ideia de que eu condeno todo e qualquer tipo de religião. Vou tentar ser mais explícito.

1. Dizia eu nesse artigo: “Talvez a religião seja a parte indispensável para a humanidade que pretende dar resposta ao Mistério, ou seja: como encarar e interpretar o incompreensível, a existência, a vida e, sobretudo, a morte?”

E acrescentava: “A religião é uma necessária criação humana. Entre a religião cristã e as demais religiões, a estrutura é igual.”

De facto, no meu conceito, a religião tem a ver com o Homem perante a ultimidade de tudo, perante a fronteira entre o ser e o não-ser, perante o mistério do desconhecido. É, portanto, uma necessidade do Homem. E vejamos que a religião até nem começou por ser uma crença em Deus. No início era mais um culto perante as forças da natureza, um tremer perante o desconhecido. Mais tarde vieram os deuses. E só depois é que surgiu o monoteísmo.

Mas, pode-se ser religioso sem se ser cristão. É nesse sentido que eu afirmo que o cristianismo não é uma religião. Que o cristianismo não é um movimento do Homem para Deus mas sim um movimento de Deus para o Homem na pessoa de Jesus Deus e Homem.

Com Jesus, o mistério está revelado. Não há mais temor nem tremor. Deus é Pai Misericordioso. Agora, a Lei é só uma: Amar os outros, ainda que inimigos.

O sentido é mais horizontal (para os outros) do que vertical (eu para Deus).

A religião torna-me egoísta: eu e os meus temores, os meus medos, as minhas necessidades, etc

O cristianismo faz-me altruísta: eu sou para os outros, os problemas dos outros é que me movem do meu confortável sofá.

Como diz a Carta de S. Tiago, “Acreditar em Deus também os demónios acreditam. Se alguém disser que tem fé mas não tem obras, de que lhe aproveitará isso?”(Tiago 2, 14 e ss).

É por isto que afirmei: O cristianismo é um humanismo.

O único rito que Jesus nos ensinou é a Celebração da Última Ceia que tornamos viva todos os Dias do Senhor (como os primeiros cristãos o fizeram sempre desde o início: sem catecismos nem Direito Canónico). Aqui o Pão e o Vinho tornam-se o símbolo de toda a nossa vida no meio dos homens: repartir o pão e o vinho que são ELE. O Pão e o Vinho da Justiça com Amor.

Este é o grande Mistério que será revelado no fim do tempo de cada um de nós.

Recebe um abraço amigo.

2011-01-17

Ismael Malhadas Vigário - Braga

O Arsénio prendou-nos com um texto generoso, abundante. Depois convocou-nos para nele participarmos todos e alguns tiveram direito a nome e que até foi agradável. Só prova que no nosso convívio  prezamos a personalização do nosso debate e que não somo apenas números, ideias, mas pessoas.

 

Compreendi que o Arsénio distingue Cristianismo e religião e, neste ponto, apesar de se escudar em autoridaddes de referência cristã, pareceu-me a categoria religião muito negativamente conotada, um labéu de denúncias, a categorização responsável para a má vivência de uma verdadeira prática do Cristianismo.

 

O Cristianismo não é uma religião. O Cristianismo é um humanismo. Duas afirmações do Arsénio.

A primeira entede-se que o conceito que tomas de religião impede o Cristianismo de se realizar, verdadadeiramente no homem. Porque entendes que o Cristianismo é, sobretudo um humanismo.

Apesar de dares a perceber que o significado que atribuis a religião é doutrina, é dogma, é rito, é sacerdotes, é catecismo....

O Cristianismo é um humanismo, mas, necessariamente transcendente. Se assim não for temos apenas um Cristianismo imanente e, portanto, empobrecido e sem a chama da iluminaçaõ divina.

 

A pessoa de Cristo é religiosa no sentido que se liga ao Pai e é dele que capta toda a sua força e razão de ser.Cristo é homem e é Deus e só assim se compreende que possa ser seguido e pouco compreendido.

Cristo opôs-se aos ritos pelos ritos, porque vazios e não fundacionais. O rito deixa de ter sentido, quando não está ligado à fonte, a Deus. E se converte numa repetição sem o significado e valor da memória que o originou. É como uma lei sem realidade e que foi ultrapassada pelo tempo e que alguém quer fazer valer pelo simples facto de estar escrita.

Cristo opôs-se ao ritualismo vazio e não necessariamente à necessidade da existência de ritos que impelem o homem a conduzir a sua existência cristâ de acordo com o modo e a configuração da prática humana: os ritos fazem parte da estrutura do homem, quando não são vazios e o levam à acção mobilizadora.

A necessidade da oração para o crente, nesta acepção, pode ser entendida como um rito que leva a uma renoção da acção cristâ.

 

 

Cristianismo é um humanismo. Mas de que forma? A mensagem cristâ dos evangelhos é descocertante. O pedido aos discípulos é contra a natureza humana. Daí o apelo à fé, à necessidade da transcendência. Porque só nessa dimensão se enquadrava o desafio do Nazareno.

A expressão pobres é metafórica e deve entender-se também e sobretudo como uma atitude de mudança , apelo a uma opção livre e caminho espiritual. Ou seja, a proposta de Cristo é paradoxal e contra-humana, implica a renúncia de si mesmo, para, num segundo movimento, a acção do cristão ser um fruto de inspiração divina.

Socorro-me da categoria religião para entender o sentido do Cristianismo e não para o opôr como pretenderam algumas interpretações filosóficas, sobretudo aquela que foi arqueologicamente alicerçafa por L.FEUERBACH na Essência do Cristianismo. A teologia era uma antroplogia. Porque quem pensou Deus foi o homem e, este projectou esse pensanemte para fora de si e chamou-lhe teologia, mas, no fundo, esse pansamento teológico mais não era que a deslocação do seu próprio pensamento humano que deixou de o considerar seu e de natureza humana. E daí concluía F. que a religião era uma alienaçaõ. Porque o homem que criou Deus no seu pensamento, passou a adorá-lo, quando, no fundo, esse Deus não passava senão de ser ele próprio, homem que o tinha criado.

 

A Igreja de Cristo tem necessariamente de ter uma matriz ideológica para suster qualquer sectarismo. O catecismo é necessário à instituição, mas não pode ser a acalmia do cristão, é apenas um porto de abrigo, um ancoradouro, para caminhar sem atrapalhar.

O ser do Cristianismo não está numa religião de poder, mas numa força que anima todo o crente que procura sem descanso a fé. A verdadeira fé é anti-poder, é paradoxal e produz uma energia diferente do poder das instituições.

Quem é responsável pela renovação da fé no Cristianismo actual? Sãos os novos profetas que continuam a interpretar os novos sinais e não perdem a força originária e fundacional de Cristo. Também podem estar na igreja institucional e convém que os tenha e em grande fruto, não os terá em grande número.

Pode ser que Deus não extermine os homens e que haja justos suficientes para ele continuar a permitir os nossos pequenos ou grandes disparates: de permitirmos a pobreza, o analfabetismo, o ilusionismo político e verbal.

Um abraço a todos.

.

 

 

2011-01-15

JMarques - Penafiel

Apreciei bastante este texto pela sua objectividade despreconceituosa e que complementa muito bem a intervenção do colega Arsénio ao evidenciar os propósitos de Jesus na sua intervenção terrena.

Esta aldeia global da fé, seria sem ritos impostos e sem hierarquia formalizada agindo naturalmente    solidária nos equilibrios necessários para que a sociedade fosse  justa na vivência e  funcionasse nos ajustes da felicidade humana em consonância com a espiritualidade de um Cristo sempre vivo e residente em cada ser.

Agrada-me a forma clara como esclarece sobre os textos dos Evangelhos e leva-nos agora a uma leitura ainda mais atenta sobre as mensagens que transportam também subjectividade de quem contou e de quem recolheu e de quem reformulou.

Muitos outros "Evangelhos" na época foram escritos mas preteridos, uns destruídos e outros ocultados mas que sobreviveram mas nunca mereceram a chancela + do reino.

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