pontos de vista

Espaço destinado a temas diversos....


2010-08-05

QUEM É CAPAZ DE GRITAR?

Meus caros:

É notícia no Público de hoje.

Do Presidente e da sua filha já nós conhecíamos “muita pobreza”. Agora ficamos a conhecer “alguma pobreza” também dos seus amigos.

Do povo de Angola já nós conhecemos “muita riqueza”. Há muito!

Antes, nem os colonialistas souberam explorar as grandes potencialidades económicas desta colónia. Cegos que nós fomos! – dirão alguns.

Hoje, os “libertadores do povo”, bem mais espertos do que os outros, regalam-se à fartazana perante a pobreza de todo um povo, incólumes perante a opinião do mundo inteiro.

Por aqui, o silêncio também é a alma do negócio. Toda a minha gente se cala!

Dum certo partido que sempre apoiou este “democrático regime”, não espanta. Mas dos outros…

A pobreza da África está na riqueza dos seus dirigentes!

Riqueza monetária, entenda-se!

Como sempre!

Arsénio Pires


Sócios do BES em Angola são oficiais da Casa Militar e da Guarda Presidencial

05.08.2010 - 07:26 Por Luís Villalobos

A Portmill, empresa de capitais angolanos que comprou 24 por cento do capital do Banco Espírito Santo Angola (BESA), tem como accionistas oficiais militares afectos à Casa Militar da Presidência da República deste país, chefiada por Manuel Hélder Vieira Dias Júnior (conhecido por Kopelipa).

Este general é uma das pessoas mais próximas do Presidente José Eduardo dos Santos.De acordo com o relatório do jornalista e activista angolano Rafael Morais, intitulado Presidência da República: o epicentro de corrupção em Angola, a transferência formal da titularidade das acções da Portmill para os subordinados de Kopelipa ocorreu em Junho de 2009. Pouco tempo depois, a empresa ganhou a privatização de parte do capital da Movicel, operadora de telecomunicações.

Antes desta estratégia, os accionistas directos da Portmill eram, além de Kopelipa, Manuel Vicente (presidente da Sonangol) e o general Dino (chefe das comunicações da Presidência da República).O PÚBLICO pediu um comentário ao BESA, mas não obteve resposta.

A entrada no capital do banco, uma operação avaliada em cerca de 254 milhões de euros, ocorreu no final do ano passado. O BES mantém 51,9 por cento, uma vez que já contava com outros parceiros angolanos, destacando-se o grupo Geni, ligado a Isabel dos Santos (filha do Presidente), com 20 por cento.

Nas palavras de Rafael Morais, Kopelipa, o general Dino e Manuel Vicente "formam o triunvirato que hoje domina a economia política de Angola, sem distinção entre o público e o privado".

Ainda segundo a investigação, os três são os donos da Damer, accionista da Companhia de Bioenergia de Angola em parceria com a brasileira Odebrecht e a própria Sonangol.

Outro negócio detido em conjunto é o da Nazaki Oil & Gás, empresa que faz parte de um consórcio formado pela Sonangol e pela norte-americana Cobalt para explorar dois blocos petrolíferos, num processo em que "não houve concurso público".

De acordo com Rafael Morais, estas três personalidades angolanas reúnem-se também no grupo Medianova, dono da TV Zimbo, Rádio Mais, o jornal O País, Semanário Económico e a revista Exame Angola.


(Jornal Público)



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