É no verão que o homem acontece. É no verão que se nasce e se morre, é no verão que a sede aumenta e a água se torna escassa. Nada disto é contraditório. São grandezas e contradições da condição humana.
Assim sendo, convido a todos os que houverem por bem atravessar o doce rectângulo português para um dia de encontro em Oliveira do Paraíso.
Se outra razão não houvera, bastavam-nos as presenças garantidas do Luís Guerreiro e da Irene. A única data possível é o dia 19 de Julho (segunda feira), prevendo-se a concentração no local para as 9.30h.
Estará à nossa espera um moscatel de honra e uma pequena actividade recreativo-cultural, que nos faça desejar um almoço em mesa de erva, sob os cedros do líbano. Seguir-se-á um café servido em paisagem infinitamente azul. Pelas dezanove e trinta será servido um jantar de verão, debaixo da límpida lua de Palmela, prolongando-se a fala até onde for possível.
O alojamento, para quem o precisar, ficará ao critério de cada participante, sabendo que a oferta é vasta e acessível.
A pergunta "quanto é?" remete-se para a imaginação. Quem vier, que nos surpreenda com a sua inspiração e não com o seu mealheiro.
Não é um sábado nem um domingo, mas é verão, e isso basta. Água, vinho e erva do Paraíso, pão, queijo e guloseimas das avós, sabores e saberes de mestres caseiros, e a fala, que docemente estenderá uma toalha de linho sobre a memória, eis o que é prometido. Tudo isto sob a protecção tutelar da mais antiga e mais pura amizade, "onde as maçãs brancas são mais doces". Só se pede que se inscrevam com alguma antecedência.
Um abraço, como um navio atravessando o Atlântico... e o verão...
Alexandre Gonçalves