fale connosco


2016-05-18

Assis - Folgosa

UM CHEIRINHO A FAVAS NAS ENCOSTAS DA SERRA D'ARGA

                  DIA 18 DE JUNHO 

As favas, pretexto apenas para reforço de amizade?

Sobretudo. Mas não apenas. O cheirinho dos condimentos do esmerado chefe Necas Vieira seria mais que razão para uma deslocação ao norte minhoto. 

Também o tempo de uma primavera que, atrasada, vem juntar seu encanto aos desejados dias quentes de verão, ajudarão certamente ao convívio são de gente avançada já em anos recordando seus dias de meninos.

Tudo isto, não passa de um tudo-nada, aos olhos de estranhos. Coisa insignificante até.

Mas nós, os AARs todos, não somos estranhos, mesmo que só nos tenhamos conhecido tardiamente como adultos. A nossa infância, para o bem e para o mal, temos de confessar, foi semelhante em quase todos os seus dias. Em Gaia, partilhámos dias alegres e tristezas, Fraternidade.

É essa Fraternidade que, em Cabanas, desejamos continuar a partilhar no dia 18 de Junho próximo.

Deixo aqui o convite e o meu abraço fraterno

                     

2016-05-17

manuel vieira - esposende

 Dizia o Aventino, que já vai na 39, a dissertar sobre o NADA: "fui ao oftalmologista. Fui ao neurologista. Fui ao psiquiatra."

Mas não foi à cozinha, direi eu, lembrando as ementas Queirosianas e recortando uma ligeira fatia da Cidade e as Serras :

"E pousou sobre a mesa uma travessa a transbordar de arroz com favas. Que desconsolo! Jacinto, em Paris, sempre abominara favas! ... Tentou todavia uma garfada tímida – e de novo aqueles seus olhos, que pessimismo enevoara, luziram, procurando os meus. Outra larga garfada, concentrada, com uma lentidão de frade que se regala. Depois um brado:
– óptimo!... Ah, destas favas, sim! Oh que fava! Que delícia! "

Um suave milagre dos sensitivos paladares em volta de uma travessa fumegante e cheirosa, de aromáticos frescos escolhidos a dedo ...Ah, destas favas do Assis, sim!Oh que favas! Que delicia, que um NADA de pimenta preta moída na hora soube dar aquele  toque divino que até enlouquece o desfrute das vistas.

É carolino, diria o Jacinto, elevando outra garfada com a lentidão do tal Fradinho do caminho do Assis e em cada garfada 39 vezes repetida, sentia-se o sorver divinal e na sala rescendia ao entrecosto grelhado nas brasas da lareira ainda acesa.

Entre garfadas efusivas intervalava o Baco fresco das quintas de latada do verde Minho, de casta loureiro  com toque ligeiramente frutado a mostrar branda acidez no palato.

Lá no alto, de onde se avista o mar entre serras, onde a floração do Assis se sobrepõe à sua reserva agrícola, pode já sair um leite creme queimado aveludado e subtilmente cheiroso.

Mas nos ligeiros socalcos ainda crescem as favas ansiosas que a tardia floração teima em retardar os anseios.

Dia 18 de Junho, que é um sábado, mais uma favada na chácara do Assis …

2016-05-15

AVENTINO - PORTO

UM 39 de A PALMEIRA

Por tantos laudos à revista, julguei-me louco ou cego, ou isso tudo.

Fui ao oftalmologista. Fui ao neurologista. Fui ao psiquiatra. 

E continuo em NADA. Tudo é igual ao nº UM. TUDO. De ora em diante, sugiro que todas "A PALMEIRA" tenham o mesmo número: o número 1. E assim, nesses rodriguinhos das contas que sempre vêm, poupa-se em tudo: até na inteligência.

Não se imprima, pois, mais nada a não ser o número UM: a mesma grafia, as mesmas cores, o mesmo estilo, os nomes e os textos. E, zás, estação dos correios, envie-se aos AAR´s. Quando chegar à tua casa, tu ficarás feliz, numa felicidade suprema como se o universo fosses tu. Apenas tu. E, assim, "naquele engano de alma ledo e cego" teremos sempre A PALMEIRA até à eternidade. A mesma. Entre o um e o trinta e nove, em que evolução navegámos?! ZERO. Estaremos velhos ou mortos? Qual a diferença?

Houve um tempo em que me tive, AAR, por uma qualquer superioridade: cultural, afetiva, emocional. Esse tempo, foi um tempo. De engano, óbviamente.

2016-05-12

José de Castro - Penafiel

Meus Amigos

Esta é a minha terceira tentativa para aqui deixar um comentário a propósito de "pequenos nadas".

Vou falar do "nada" que o Aventino pensa e o que gostaria de pensar.

Veio o campeão das provocações falar de nada e até agora nada dizendo sobre os "nadas" que pensa e que vai certamente partilhar connosco. Tenho que lhe prestar a minha humilde homenagem pela sua frontalidade. Com uma lucidez que até turva a vista dispara e depois é só aguardar que malhem. Ou não!

Pois o facto é que graças ao que não disse foram NOVE os comentários com que fomos presenteados a propósito de tal despropósito. Com este meu ficam a ser DEZ. Nem todos o fizeram com a mesma dedicação. A maior parte apenas lhe destinou uma linha e outros apenas uma palavra. MAS JÁ SOMOS DEZ!

Digam lá agora se não é uma sorte ter entre nós quem não pense muito no que pensam os que não pensam da mesma forma. É também graças a esses que este espaço é um refúgio onde muitos de nós procuram um sinal do nosso passado comum, na esperança de haver algum "nada" para partilhar. Essa partilha vai dos melhores textos com força para eclipsar escritores consagrados aos mais simples como este que à terceira acredito que vai seguir até aos vossos ecrãs sacudindo a poeira que poderia querer assentar mas que por minha parte não deixarei.

Meu caro António Rodrigues. Tenho que fazer uma observação a propósito do teu texto. ATÉ ME TIROU O SONO... na verdade tive que o ler duas vezes mas da segunda ainda com mais prazer do que da primeira porque estava acordado. Continua porque também assim se ergue este edifício cujos alicerces não podem cedem às fraquezas do tempo.

Para os outros que aqui escrevem quer seja um SEMPRE BELO romance de faca e alguidar capaz de acordar um morto ou um simples recado desde que não seja pessoal e também para os que como eu são mais amigos de os ler (o que é já uma sorte pois não falta quem escreva sem saber se alguma vez serão lidos) para todos OBRIGADO E CONTINUEM a dizer alguma coisa ou "nada".

Por falar em "nada" vê lá Aventino se dizes alguma coisa pois como bem sabes estamos à espera de um ou outro ou dos dois.

UM ABRAÇO!

2016-05-03

Arsénio Sousa Pires - Porto

Caros colegas:

A “Nota prévia” que o nosso colega António Manuel Rodrigues colocou ao seu post abaixo, pode deixar no ar uma dúvida sobre se eu, com o Grupo Coordenador, exercemos qualquer atitude de censura ou acção de recusa de artigos que nos chegam de qualquer um de vós. Tal nunca aconteceu nem vai acontecer.

Os factos, que já foram plenamente esclarecidos entre mim e o Manuel Rodrigues, são os seguintes:

1. É verdade que o seu artigo “Oikos” era para sair na Palmeira nº 38 (Abril de 2015). Só não saiu porque a feitura desse número coincidiu com o falecimento do nosso Peinado e eu pedi ao Manuel Rodrigues para me ceder o seu espaço a fim de o dedicarmos ao Peinado. Fi-lo com a promessa de que o seu artigo sairia na próxima Palmeira, o nº 39. O Manuel Rodrigues, compreensivo como é, acedeu prontamente.

E porque foi pedido exactamente ao Manuel Rodrigues tal favor? Porque, nessa altura, todos os outros artigos já tinham sido recebidos e paginados. Só faltava corrigir e ilustrar.

2. Só que a tal “próxima Palmeira”, o nº 39, só veio a sair um ano depois. E quando resolvi fazer convites para produzirmos o actual nº 39, enviei um mail ao Manuel Rodrigues (dia 12 de Fevereiro de 2016) pedindo-lhe para, se quisesse, dar uma vista de olhos ao texto, alterasse o que achasse oportuno tendo em conta os recentes acontecimentos a nível mundial e mo enviasse até à data limite de recepção dos artigos.

3. Reservei para o “Oikos” uma página da Palmeira nº 39 e esperei a chegada do artigo. Tal não sucedeu porque o Manuel Rodrigues, por artes de quem nem sequer ele sabe, não chegou a receber a minha mensagem (já lha reenviei provando que ela foi enviada) e eu tive que encher aquele espaço da pág. 14 com a Lista de Alunos 1970-71.

4. Tudo ficou esclarecido com o Manuel Rodrigues. Voltei a prometer-lhe que o artigo sairia no próximo número da Palmeira (se o houver…). O Manuel Rodrigues, talvez devido à actualidade do tema, preferiu publicá-lo no “Fale connosco” do nosso site.

 

Aí o têm. Devemos-lhe leitura atenta. Porque a merece. 

Quer partilhar alguma informação connosco? Este é o seu espaço...
Deixe-nos aqui a sua mensagem e ela será publicada!

.: Valide os dados assinalados : mal formatados ou vazios.

Nome: *
E-mail: * Localidade: *
Comentário:
Enviar

Os campos assinalados com * são de preenchimento obrigatório.

Copyright © Associação dos Antigos Alunos Redentoristas
Powered by Neweb Concept
Visitante nº