2010-02-10
A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez
Ora muito bem, Vieira: assim, é que é falar; deixemos as filosofias “profundas” e os temas de faca e alguidar para o fórum e, neste espaço, falemos apenas de assuntos agradáveis e que dispõem bem na vida, mesmo que nos apelidem e prosaicos e superficiais. Embora eu e o amigo J.Marques não “encaixemos” bem nas respectivas monas, entendo que poderemos alinhar em discursos menos verrinosos. Para amenizar as tensões e estancar as bílis, acho que podemos aderir a Epicuro e a Baco que embora sendo, e como diz o Assis, uns falsos deuses, não é de todo pecado aderir ao seu culto, pelo menos de vez em quando. Por isso e para começar, propunha de imediato ao amigo Marques que se quiser fazer uma franqueza, já que ele não quer aparecer, aparecemos nós. Podem ser mesmo umas farturinhas. Nós por cá estamos sempre prontos: o Arsénio no Fincão, o Vieira em Esposende é especialista em bons petiscos, o Assis vai fazendo umas coisas no seu refúgio e eu também não darei parte de fraco. Quando eu estava ao serviço, dizia-se muitas vezes na minha profissão que á mesa é que se faziam os bons negócios; claro, bem comidos e bem regados, incluindo, é evidente, os negócios de amor. Vão pensando nisso, que eu alinho sempre!