2010-02-18
A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez
Caros amigos e companheiros: neste carnaval rumei, como sempre faço, até Fátima. Não propriamente com o propósito de rezar - quem quiser rezar fá-lo em qualquer lado - mas mais para fugir á terrível barulheira e ao chinfrim destemperado que os “impolutos e respeitadores” democratas (bolas!) me impõem todos os anos, não me deixando dormir durante três noites como, creio, seria meu direito; acho que Fátima ainda é um lugar sossegado e que “alguns” ainda respeitam. Claro que, estando lá e sendo esse um lugar de oração, evidentemente, aproveitei também para rezar um pouco. Bom, mas como passei pela Mealhada e como não sou nenhum santo, caí na tentação e “desbundei-me” com um suculento leitãozinho , bem regado com o condizente espumoso. Vejam lá que escândalo: eu a comer leitão; que pecado! Mas … correu tudo bem! Ando por aqui e nem vou, nem quero, responder ao último tópico do Sr. J.Marques, porque não merece resposta, tantas são as baboseiras - ou mesmo ofensas gratuitas - que nele desconchava. Para não argumentar que eu sou radical, reconheço-lhe o direito de ser agnóstico, ateu, ímpio, seguidor de ideias heréticas, mesmo que ataque Deus, Cristo e a sua Igreja. E eu não gosto que ataquem a Igreja de Cristo! O que lhe peço é que o vá fazer e perorar da maneira que o faz, em tertúlias próprias para esse jaez e não num espaço onde, creio eu, todos têm uma certa Fé e os seus legítimos sentimentos. Eu nunca me atreveria a criticar ou censurar, nas suas próprias casas e lugares, quaisquer outras crenças e seus seguidores, pela simples razão de que não teria nada a ver com isso. Ora, se pensa como pensa, ó homem, de facto não volte mais a este convívio, porque você não pode ser (nem ter sido) um dos nossos; será, na verdade e como alguém disse, um penetra? Só pode! Já mediu bem o alcance do que aqui escreveu, algumas vezes? Ou quererá gozar? Decididamente, e como alguém disse, não “sincronizo” consigo. Paciência! Afirmo-lhe o meu intuito: pode continuar a blasfemar o que quiser que, da minha parte, nunca mais voltará a ouvir qualquer referência.