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2011-09-11

AVENTINO AVENTINO - Porto

E AQUELES QUE FICARAM

Hoje eu quero chorar a minha ausência. A que me impões. Tu designas, tu escreves, tu marcas dias 13, e terças feiras e quintas feiras e longe e perto e além, sem que me dês oportunidade de estar presente, abraçar-te, sorrir e rir dos nossos tempos-menino, dos nossos tempos de meninos.

Hoje eu quero chorar a minha ausência. Tu excluis-me, tu foges, tu não proclamas os hinos do meu ir.

Hoje tu não falaste aos meninos da minha carteira; àqueles, que uma década ou duas depois de ti, subiram os mesmos trilhos do mesmo tróley, o mesmo portão triste de uma casa triste, a mesma escuridão de um final feliz.

Hoje, eu verto lágrimas e dor pela minha dor.

Mas...amanhã?! Amanhã... eu não chorarei a minha ausência.

Apenas a tua!...

   

2011-09-09

manuel vieira - esposende

Parece que a dita de Monção vai ser repasto para ser lembrado e falado durante  muitas luas pois o Alto Minho marca e de que maneira.

O Martins Ribeiro andava preocupado com a abstinência dos comensais costumeiros mas já mandou juntar a cabeça do anho para eventuais falhas de substância, tal parece ter sido a resposta ao repto que soube lançar aos ventos dos sentidos.

Estes cenários cirúrgicos que o Ribeiro tão bem escolhe não dão margem a negas e se o S.Pedro ajudar vai ser um consolo de alma, tão bem que o corpo vai ficar.

Terra de bons vinhos verdes de aromas cativantes, a amesendação fica perfeita em Monção com os sápidos assados em fornos lentos de lenha, onde a suculência das carnes do anho exala cheiros ávidos de prova.

Bem, não vou falar mais na coisada pois "Foda à Monção" é de se lhe tirar o chapéu.

Venham cheínhos de tentações gástricas promíscuas, que as travessas vão dar pano para consolos iníquos onde a desbunda saberá exaltar os prazeres da carne criada nas serranias batidas pelo Norte.

E lá estou eu a dirimir desejos...

 

2011-09-07

PEINADO TORRES - PORTO

Bom dia companheiros É com toda a alegria e amizade que hoje me dirijo o todos vós. Por uma boa causa e para que a verdade não morra solteita ,o nosso comum amigo ALEX ( o filósofo )requeeu aqui a minha presença para confirmar que ele sempre esteve DISPONÍVEL para participar na " FODA Á MONÇÃO ", facto que eu comuniquei telefónicamente ao nosso DECANO MARTINS RIBEIRO. A conversa foi longa, tratamos outros temas e é provável que que o nosso amigo não tenha registado este assunto. NOTA IMPORTANTE: o convivio na " FODA Á MONÇÃO " vai ser uma relidade. Vem uma forte delegação de compamheiros residentes no SUL, e como grande aquisição O DELFIM. Mas temos mais. Chega hoje dos STATES o nosso inestimável companheiro " O MÚSICO, PÍNÓQUIO, O GONISSALVES ( como lhe chamava o falecido Padre Vaz ) o meu condiscipulo e AMIGO DOMINGOS GONÇALVES, outro grande amigo e companheiro HUMBERTO MORAIS ( também filósofo ) está a desenvolver todas as diligências para que o GONÇALVES também esteja presente. Tudo isto se deve à amizade que nos envolve a todos nós, ao convívio que ontem realizaram os nossos amigos que residem no SUL, com o PASCOAL & CA, e a um trabalho desenvolvido por outra grande figura do nosso convívio também meu condiscipulo que dá pelo nome de ANTÓNIO GAUDÊNCIO (o perna longa ). MARTINS RIBEIRO temos " FODA Á MONÇÃO " e a NATALI que se prapare , pois segundo informações recebidas de fontes que não podem ser divulgadas, temos companheiros em grande forma e outros que não querem BOTAR má figura já estaão a tomar VIA... , é claro que isto são assuntos de confessionário, por tal motivo sigilosos. Companheiros o meu abraço . VOLTAREI
2011-09-06

alexandre gonçalves - palmela

Admirável Decano Martins Ribeiro: Não venho defender-me dessa oblíqua acusação de ter "perorado" abstratamente. Porque tenho o hábito de não dizer o óbvio, ou antes, de o escrever. Por esse motivo aqui lavro um protesto pela ímpia presunção de que eu faltaria à exaltante liturgia de Monção. De resto, convoco para testemunha da minha clareza o insuspeito Peinado, a quem oportunamente garanti a minha presença nesse acto de imolação. No dia 13 de Setembro, pelas nove horas, estarei algures no Porto, para me integrar nessa jacobaica peregrinação, em ordem ao sacrifício do cordeiro. De ser tão óbvio, nem sequer a tal me referi. E alerto toda a navegação para o esplendor do gesto, quer pelo conteúdo quer pela forma e paisagem, quer pelos celebrantes, quer sobretudo pelo criador da IDEIA. E aproveito de passagem para defender o direito à abstracção, porque, tal como se prova no exemplo em curso, só uma BOA IDEIA sabe o caminho dos grandes actos concretos. O elogio do silêncio é um apelo à vida concreta, aos actos amorosos, às boas práticas sem nome. Em suma, àquela mesa ampla e redonda onde os amigos se sentam mortos de sede e saudade pela beleza do passado e pela recusa da escassez futura. Encontrar-se é resistir, é demorar-se um pouco mais, é sentar-se lentamente, para ampliar a duração da utopia.
2011-09-03

A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez

Vem aqui o Alexandre, num belo e filosófico texto, perorar sobre o abstracto e, como se diz em direito -creio eu- “quanto aos costumes disse nada.” E tal era importante: nem disse ele nem ninguém, a não ser o Assis que, ao menos, foi franco e sincero:

não contem comigo para a dita de Monção porque, (pasme-se), vou para Barcelona.

Viva o luxo, digo eu!

Parece-me que, pelos vistos, ninguém está disposto para a função programada nem sequer para aí virado. Por isso e a propósito, vou contar-vos uma história verdadeira sobre o dito trabalhinho que vos seria posto gratuitamente diante da focinheira, para não dizer da tromba.

Era eu pequeno e, por alturas da Páscoa, estava em plena praça Deu-la-deu de Monção um indivíduo á fala com uma distinta e respeitada senhora da sociedade daquele  tempo, afirmando-lhe convictamente:

a senhora esteja descansada que eu vou arranjar-lhe uma boa “foda” e vai ver que vai ficar satisfeita. 

Passava então nesse momento pelos dois interlocutores o Delegado do Procurador da República, magistrado quase sempre doutra região do País, e ao escutar tal destempero de linguagem e julgando que o cavalheiro estivesse a faltar ao respeito a tão distinta dama, interpelou-o com dureza e rematou com decisão:

o senhor está preso por atentado ao pudor!

O homem, atrapalhado, lá foi explicando ao magistrado que a “foda” de que ele estava a falar não era outra coisa senão o anho da Páscoa, conhecido por essa bizarra designação e que ele, como comerciante dono de um talho, procurava apenas prestar o melhor serviço aos fregueses. Confirmado tal facto pela madama ficou sanado, dessa forma, o equívoco.

Bom, e então lá terei eu de fazer o mesmo no local escolhido para o repasto. Vejo-me obrigado a ir dizer á Natali, filha do dono do restaurante e que nasceu em França:

--minha senhora, eu tinha-lha pedido que se aprimorasse na “foda” mas, afinal, parece-me não ser preciso porque aqueles com quem eu contava para dela desfrutarem se estão nas tintas e não querem saber dela, dando a ideia de que andam de papo cheio. 

Ó companheiros, deixai-vos de silêncios e de filosofias e resolvei-vos porque, como muito bem diz o Peinado, é um sacrilégio perder tão delicioso pitéu!

 

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