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2013-09-12

António M. Rodrigues - Coimbra

Amigo Gaudêncio,  (reenvio com emendas ortográficas)

Garantias absolutas não as dou nem de mim mesmo.

Sobre este meu amigo posso dizer: conhecemo-nos desde 1977; ele tem uma carreira universitária firme na F.L da U. de Coimbra; é católico mas, que eu saiba, não frequentou nenhum seminário; não é teólogo e não posso compará-lo a um Frei Bento Domingues ou ao Pe. Anselmo Borges.

Numa das nossas esparsas conversas, perguntando-me ele se eu tinha o meu problema religioso resolvido, respondi-lhe que não mas eu e Deus lá nos havemos de encontrar e então veremos.

Garanto que o problema religioso em M. Torga e A. de Quental é ideia minha e admito que dos temas propostos será o que mais trabalho lhe dará. Até onde a minha modéstia o permite, posso garantir a sua honestidade pessoal e intelectual.

Perante isto resolveremos  o que pretendemos, apresento-lhe a nossa proposta e, depois, participo a decisao dele.

Notas de rodapé:

1.- A disponibilidade deste amigo foi espontânea e é natural. Como ele é solicitado a participar activamente em diversos encontros por cá e lá por fora, quanto ao momento tudo terá de ser combinado.

2.- No nosso encontro direi naturalmente quem ele é. Aqui e agora não devo deixar grafado o seu nome. Regras de convivência e não de subserviência ou falsa modéstia.

Um abraço para toda a irmandade.

2013-09-10

ANTÓNIO GAUDÊNCIO - LISBOA

Meus caros companheiros da Quinta

Uma entrada breve para dois pequenos comentários.

  • Meu caro Alexandre, se queres manter a tua auréola de escritor de excelentes histórias de amor, tens que te aprimorar porque o nosso decano, M. Ribeiro, não tarda muito, come-te as papas na cabeça. 

Brincadeiras são brincadeiras e vamos ao outro tópico.

  • Meu caro António Rodrigues a ideia que lançaste é excelente sobretudo se formos a Coimbra para ouvir falar do aspecto religioso de M.Torga e de Antero de Quental. Mas importa ver se o conferencista é isento e não está contaminado  por algum vírus capcioso.

Eu não iria a Fátima nem a pé, nem de bicicleta nem de carro mas para ouvir uma boa palestra sobre o tema acima aludido, se for preciso, até vou a pé a Coimbra.

A todos os que se disponibilizaram para ir ao Douro, um até sábado; aos que vão ficar  em casa, até um dia destes. 

  

2013-09-09

António Manuel Rodrigues - Coimbra

Caros confrades, (emendado)

Há tempos atrás perguntando a um amigo meu, cá de Coimbra, informações sobre o espólio de M. Torga lá por S. Martinho de Anta, respondeu-me ele haver pouco, muito pouco, ao que sabia.

Falando-lhe da nossa visita e da nossa associação, disse-me que com agrado nos receberia por cá e, se assim o desejássemos, em data a combinar, poderia proporcionar-nos uma visita à Biblioteca Joanina e, também, uma palestra sobre um autor à nossa escolha.

Eu posso sugerir títulos como: Gil Vicente, Camões (o das comemorações e dos momentos de crise de identidade nacional), M. Torga, Antero de Quental ou o problema religioso nestes dois últimos autores mas, se o assunto interessar, poderemos acordar um outro, eu proponho-lho e ele dar-nos-á resposta.

Para a realização deste encontro, se se verificar, perante a minha inexperiência em assuntos de intendência, aguardo sugestões e apoios espontâneos.

Saúde para todos.

2013-09-09

A. Martins Ribeiro - Terras de valdevez

UMA HISTÓRIA DE AMOR NO DOURO

Dado que o nosso grupo de AARs vai percorrer, por estes dias, os belos e alcantilados caminhos do Douro vinhateiro, veio-me á memória uma história verdadeira que há muito me relatou um amigo meu que já partiu, professor primário: o Soares, grande amigo, quase um irmão, arrebatado pela força do amor, um homem sentimental, marcado pela generosidade. 

Levado por deveres profissionais andou até S. João da Pesqueira, pequena cidade no coração do Douro e lá cedeu ao derriço de uma colega de profissão. Marta era uma mulher luminosa, esbelta, uma Vénus de Milo em carne e osso, com uma presença escultural que causava espanto. Atraídos mutuamente acabaram, fatalmente, por enredar as almas e os predicados. 

Foram até S. Salvador do Mundo, um lugar ermo donde se abarcavam as agrestes e escarpadas encostas que apertam o Douro. Ali esbanjaram amor e pieguice, grandioso, insano e selvagem. Já quase ao anoitecer, acomodados num quarto de hotel na povoação, acabaram unidos entre lençóis de rendas e tule. Entrava o luar pela janela aberta naquela noite tépida de Setembro, lambendo-lhe os corpos ebúrneos e acirrando-lhes a paixão infrene do desejo. Pela noite fora, na sineta duma capela ali perto, foram soando as badaladas das onze, das doze, da uma, das duas e das três até á lassidão final e depois, assim nuzinhos, ao amanhecer, os afagou o luar. 

Passada essa ocasião tudo se diluiu. O tempo passou, desencontraram-se os caminhos, seguiram as vidas, quebraram-se as recordações. Marta sumiu-se como por encanto e o moço nunca mais a viu nem soube o que fora feito dela. Nada permaneceu, nem uma réstia de ciúme, nem a cintilação duma lembrança, nem sequer um sonho disperso. Ao indómito esplendor da juventude sucedeu a calma resignação da madurez só que, em certo dia, fora de toda a percepção e congruência, o meu amigo Soares foi agitado por uma inesperada chamada de Marta na qual lhe formulava um impensável convite, se tal fosse possível, para um encontro revivescente dos tempos d'antanho.

Como podia ele recusar? 

Em vista disso, pouco depois, rumava novamente, desta vez em missão pessoal, puxado pela ilusão, impelido pelo fadário, até S. João da Pesqueira. Encontrou Marta mais madura, é certo, mas sempre com aquele magnífico porte de deusa sublime, possuidora ainda dos traços de uma escultura sensual e pagã e de todos os marcantes atributos da sensualidade. Caídos nos braços um do outro e como se um zéfiro brando atiçasse os carvões mortiços de um brasido morno, reavivaram novamente a chama da paixão antiga, na mesma alcova de lençóis bordados de renda e de tule, outra vez com a lua a sorrir-lhes, invejosa e matreira.

Tudo se consumou como outrora fazendo-me relembrar, aqui e agora, aquela canção do andaluz Pedro Escobar, quente, lírica, muito romântica:


" ...Y les dieron las once, las doce, 

la una, las dos y las tres;

Y, así desnudos, al amanecer,

los encontró la luna!"


Pouco depois de me contar esta sedutora aventura de amor, o meu amigo Soares partiu para a zona do crepúsculo onde não dão horas, não há luar nem lençóis de renda e tule.

 

Arcos, Setembro de 2013

2013-09-08

José Manuel lamas - Navarra-Braga

Se o vinho do Porto é um néctar

A vinha que o dá é um tesouro

Eu quero esse vinho provar

Eu quero visitar o Douro

 

Agora e só para avisar:

 

Na adega com tinto, branco ou rosé

E pode até ser com o dito Porto

Podes entrar direito e em pé

E também podes sair deitado e todo torto.

 

Parabéns para aqueles que tanto trabalharam para que o próximo encontro seja possível e a todos aquele abraço.

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