2014-05-04
Alexandre Gonçalves Pinto - Palmela
ENCONTRO NACIONAL 2O14
14/15 de Junho
Após alguns acertos, e depois de auscultar várias sensibilidades, chegou-se a esta data, que por um lado garante ainda a amenidade da paisagem e do clima alentejanos. Por outro, é o 1ºfim de semana que se liberta de váriois compromissos institucionais, quer para os associados quer para o anfitrião e colaboradores. Estes últimos serão todos os que tiverem uma ideia, uma sugestão, ou qualquer tipo de apoio que se repute de aproveitável. O anfitrião--ANTÓNIO VAZ-- não é muito conhecido porque só recentemente teve contacto com as nossas actividades. Mas esteve presente em Messines e no Douro. Sendo um trasmontano de raiz, fez um transplante eficaz no sul, sem danificar a origem. O sul no caso é Beja, que ele conhece como a palma da mão, não só por ali ter exercido a sua actividade profissional como Prof. de História mas também pelo seu particular interesse em conhecer e mostrar a sua cidade adoptiva, bem como outros pontos de interesse cultural e turístico vizinhos.
O formato inicial terá como ponto de partida o Seminário de Gaia, onde se concentrarão os sócios vindos do norte. Um autocarro de 50 lugares partirá então, bem cedo, em direcção a Lisboa, onde recolherá o pessoal do sul. Haverá meia hora de descanso obrigatório, após o que rumaremos todos para a celebração da planície. Depois do almoço, que se presume seja a fartura aromática do imenso alentejo, teremos visita guiada pela bela Pax Julia. À noite teremos um serão cultural sobre a temática da planície alentejana, com poetas portugueses e mouros a captar o esplendor deste sul distante, mas tão perto duma história colectiva, que influenciou em granbde parte a identidade nacional.
Acordaremos já perto do verão, para uma atmosfera luminosa e leve. Essa respiração matinal seduzir-nos-á até Serpa, ali ao lado, para novos motivos de espanto. Já não demora o almoço da despedida, esse acto litúrgico, onde seremos oficiantes do melhor vinho do mundo, do mais puro queijo da terra, dos sabores mais preservados da nossa alegria. Misturaremos então o pão, o azeite, o coentro, o poejo, o orégão, o espargo, o cogumelo, o cordeiro e o porco preto da bolota. Regaremos a tinto ou a branco estes excessos amorosos, como quem planta oliveiras e vinhas no currículo da PALMEIRA, para que ela nos sobreviva intensa e agressiva na mais doce amizade. O regresso será mais um hino de glória, a juntar à memória acumulada.