2015-01-18
José Manuel Lamas - Navarra - Braga
São 23 horas e 24 minutos . Começo a escrever nesta hora do dia 17 , para assim , poder terminar no dia 18 . Isto é , com a intenção de deixar aqui , os meus parabéns ao nosso companheiro Martins Ribeiro, pois que faz anos a 18 de Janeiro .
Vinha eu , munido de um pequeno rascunho , mas acontece que , o calôr da lareira aliado ao conteùdo da garrafinha há minutos aberta , já me faz sentir dilatados os canais da inspiração ( e da respiração ) o que me obrigou a pôr de parte , o referido rascunho . Tanto o que já foi escrito como o que a seguir se escrever , não constava do apontamento , pelo que vai ser como de costume ... de improviso , que eu não consigo fazêr de outra maneira .
Ao nosso honorável companheiro Martins Ribeiro .
Pela bela idade que já tens
E não revelares cansaço
Dou - te os meus parabéns
E envio - te aquele abraço
Tu já estás a ficar velhote
Devias andar com jeitinho
Vai com pouca sêde ao pote
Tem cuidado com o Alvarinho
Enquanto escrevo esta nota
Dou comigo a pensar
Que apesar de já seres cota
Ainda tens muito p'ra dar
Não devia dizer o que digo
Fazia bem estar calado
Chamar cota velho a um amigo
Pode deixá - lo muito irritado
Se o Ribeiro fosse islamita
Eu estaria a pôr- me a jeito
Incluído numa negra lista
Por certo já estava feito
Mas como o Ribeiro é bom cristão
Por esse perigo eu já não passo
Quando o vir estendo - lhe a mão
E ele até me dá um abraço .
Para acabar , dirijo - me a um companheiro que tem primado pela ausência .
Por onde andas ó Peinado
Que de ti eu já nem sei
Tu aqui ainda és esperado
Pois disseste ... voltarei .
P'ra todos ... aquele abraço
Zé Lamas