fale connosco


2015-02-04

manuel vieira - esposende

O nosso amigo Peinado continua internado no Hospital de Santo António, onde entrou faz hoje 8 dias e está a ser tratado no serviço de Urologia, no 8º piso daquela unidade de saúde do Porto.

Tem tido visitas de alguns colegas e muitos telefonemas, o que é um gesto de solidariedade que também ajuda a passar o tempo.

A recuperação tem sido lenta, devido também aos diversos exames para que o diagnóstico seja o mais exato e  os necessários tratamentos façam sentir o seu efeito curativo.

Esperamos uma rápida recuperação e para que VOLTE muito em breve.

2015-02-01

AVENTINO - PORTO

DA MINHA CASA JÁ NÃO VEJO O MAR

Do teu longo silêncio, estou todo prenhe. Das tuas palavras e da tua voz, sou um mero navegante. Já não creio, já não quero, tudo é treta. Tudo é o nítido nulo, tudo sou eu sem qualquer alma, 75% de água e 25% de sais. Corpo, matéria, e nada mais. Amanhã, quando acordares, ninguém se lembrará de ti, nem de mim, nem de um qualquer AAR que aqui escreveu. Amanhã, quando acordares, tudo é apenas ontem e tudo é apenas a morte. Fim.

Esquisofrénico? Sim. Felizmente. Estou entre o eco e a razão, entre o sim e entre o não. Sou comuna e anti-comuna, sou crente e o contrário. Sou o menino carente dos braços de minha mãe e o menino além com que a aridez de um Cristo triste, inexistente e inventado me inventou. Não quero ser feliz, nunca quis ser feliz, só os palermas querem ser felizes.  

Tu que ainda tentas vir aqui, apenas tentas. De nada serve. Nem Roma, nem Alexandria te hão-de ouvir. Continuarás solitário, "caminante no hay camino", és um corpo sem dama, uma alma sem corpo em busca de essa deusa proibida que te roubaram: a mãe, a nossa mãe, os beijos da nossa mãe. E aí estamos nós entregues ao engano. Fingindo a filosofia, o ser e o ter, a razão e o pensamento quando, nas profundezas das tuas entranhas, o que buscas é apenas sentir: os braços doces da tua mãe.

O resto, nem sequer é resto. Sem importância. Sem sentir. Que importa a morte, se não tiveste a vida?

2015-01-30

ANTÓNIO GAUDÊNCIO - LISBOA

Depois da entrada do Alexandre «eruptiva» mas elegante, densa mas clarinha, cheia de recados e disparando contra múltiplos alvos, já pouco me sobra para elogiar o ensaio do Morais.

Considero excelente o trabalho do Morais e o tema, como ele nos diz, é de importância extrema na nossa formação inicial e  posterior desenvolvimento  como seres humanos bem feitos.

Já conhecia (parcialmente ) o tema pois o Morais já me tinha falado dele num daqueles "passeios " que vamos dando nesta cidade mas foi ao ler o texto completo que me apercebi da abrangência do que valem os afectos e a ausência deles.

Possivelmente vou cometer uma inconfidência mas o Morais está a preparar uma segunda parte para ampliar e concluir o tema. Aguardemos, pois o Morais, sendo um especialista no assunto, não nos vai decepcionar.

No seguimento da ideia do Morais, convido-vos a acompanhar-me numa ideia meio peregrina segundo a qual julgo poder extrapolar alguns resultados sobre os afectos e desafectos que poderão ter inquinado o pensamento de alguns dos nossos rapazes que passaram pela Quinta.

Estamos a falar de jovenzinhos já com 11, 12, 13 ou mais anos mas acredito que, quando alguns falam de traumas, poderão estar a acusar uma quebra de afectos da qual nunca mais recuperaram.

Lembremos a história de alguns antigos alunos que, ao deixarem a casa paterna para virem para a Quinta, choraram como borregos desmamados e, há pouco tempo, dizia o Aventino ( transcrevo) : De que falais vós se não da perda dos braços das vossas mães? De que falais vós se não de um tenebroso dia da nossa infância em que nos mataram o amor? Não são traumas? 

São pertinentes as perguntas do Aventino e essas situações não podem , de modo algum, deixar de produzir efeitos.  E para terminar o assunto, considero interessante  que depois, no Seminário, os nossos ilustres mestres tentaram produzir em nós um transferência de afectos dizendo-nos que a partir daí a nossa mãe era Nossa Senhora.

Depois de terminar o seu estudo sobre os efeitos dos afectos no tempo inaugural das nossas existências, convido o Morais a falar-nos sobre as consequências de tirar aquelas avezinhas tão cedo do ninho  para as " amandarem" para a Quinta da Barosa sem a asa das mães.

( Ps : A ideia  é de um associado da AAAR que me pediu para vo-la transmitir: Que tal organizar um excursão a Évora para visitar o 44 e cantar-lhe uma cantiguinha?  Aceitam-se sugestões e inscrições )        

2015-01-30

manuel vieira - esposende

O Lamas está afetado pelas "antrozes", que ele poeticamente chama de tendinite e hoje ligou-me o Diamantino, que estava no 8º andar do Hospital de Santo António ao lado do cliente Peinado a saborear umas moelinhas em urologia.

As melhoras para o Lamas e para o Peinado, embora o Lamas estivesse a exercitar o lado poético sentado na barbearia.

Falei com o Peinado que se inscreveu no Santo António já na Quarta Feira e colabora agora na recuperação com vista às ementas do tempo frio. Anda Peinado, recompõe-te. Estamos à tua espera.

2015-01-30

josé Manuel Lamas - Navarra - Braga

       Sentado numa cadeira de barbearia, esperando vez para aparar a gadelha... Eis que me apeteceu, brincar com uma arreliadora maleita, que me tem apoquentado , desde há alguns dias a esta parte .

 

                  Tenho tamanha falta de apetite.

                   Que me sinto subalimentado.

                    Isto por causa de uma tendinite.

                    Que me está deixando aleijado.

 

                     Mas que ninguém fique assustado.

                     Que não  estou assim tão mal.

                      O apetite é ficcionado.

                       Só a tendinite é real.

 

 Chegou a minha vez, tenho que parar por aqui .

 

 Aquele abraço .

 

                                Zé Lamas

Quer partilhar alguma informação connosco? Este é o seu espaço...
Deixe-nos aqui a sua mensagem e ela será publicada!

.: Valide os dados assinalados : mal formatados ou vazios.

Nome: *
E-mail: * Localidade: *
Comentário:
Enviar

Os campos assinalados com * são de preenchimento obrigatório.

Copyright © Associação dos Antigos Alunos Redentoristas
Powered by Neweb Concept
Visitante nº