entrevista

2010-12-21

DIAMANTINO DA SILVA ALVES

 Diamantino da Silva Alves tem 64 anos de idade, nasceu em Moreira da Maia, do concelho da Maia e distrito do Porto onde reside e rumou à Quinta da Barrosa no dia 25 de Agosto de 1958.

Com ele rumaram nesse ano mais 38, constando nesse grupo o Simões Santos, o Pedro Barreira, o José Mendes Baptista, o Álvaro Gomes, o Laurindo, o Carlos Barata, o Augusto Lontro e o Germano Monteiro entre outros.

É presença assídua nos nossos Encontros e quisemos ouvi-lo:

 

1-Tantos anos depois o que recordas de mais marcante na tua passagem pelo  seminário?

     A persistência  do sol nos vitrais da Capela ,onde formatei os meus valores. Nesse dias elevava-se o meu conhecimento.  A Biblioteca onde devorei livros .      

    Dois Saudosos Mestres: Pe  Pereira e Augusto. E alguns companheiros. Os que ainda hoje posso abraçar,  e  a solidariedade  no rigor das utopias do meu saudoso companheiro Carlos Barata.


2-Como encaraste a saída?

    Muito mal. Senti-me traído pelas pessoas em quem confiava cegamente. Ofendido por uma  retrógrada e desacreditada  metodologia que não soube  respeitar  nem pais, nem alunos e nada  teve de educação evangelizadora.

    Eis, porque ainda hoje, não reconheço nem  valido , altruísmos míticos.

 

3-Como foi a adaptação ao exterior? Os primeiros tempos após a saída:

     Muito difícil, os três primeiros meses. Não saía  de casa. Sentia-me confuso,  tímido. Um amigo e o pároco ajudaram a minha  inserção no meio.

     Estou grato a alguns movimentos da Acção Católica que me absorveram.

 

4-Em poucas linhas traça o teu percurso de vida pós seminário:

    Após nove meses entrei no mundo do trabalho. Incentivam-me a retomar os estudos.  Optei por Química no ISEP. Nos quarenta e três anos de colaboração, a um dos grupos económicos deste  país, passei vinte, percorrendo o mundo, na  sua expansão. Tudo isto só  possível, em partilha  com uma  disponível  esposa, que me  presenteou com dois filhos.


5-Sei que estás envolvido num trabalho social:

     Como é o dia a dia de hoje de um ex-seminarista sempre redentorista?

      Missionário  da família e da comunidade. No meu dia a dia, tenho que ver e possuir  algo de novo, numa das palmas da mão. Ser solidário, é a minha identificação de ex- seminarista  redentorista.

 

 

 

 



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