Massacre de Katyn

Arsénio Pires

Hoje, dia 5 de Março, faz 70 anos que um dos maiores genocídios da História foi levado a cabo, na Polónia, pelo Governo Comunista da ex URSS composto pelos “serial killers”, Béria, Mekhlis, Vorochilov, Molotov, Mikoian, Kalinine e Kaganovitch, liderados pelo maior “serial killer” do mundo: ESTALINE.

A Verdadeira História:

Em 1939 o exército russo transportou milhares de militares polacos e de civis para três campos de concentração na floresta de Katyn.
O destino de 26.000 destes prisioneiros – execução – foi decidido por aqueles crápulas em 5 de Março de 1940.
Destes, 14.700 eram oficiais. Os restantes eram “contra-revolucionários” e “inimigos do poder soviético”: estudantes, juízes, proprietários de terras, funcionários públicos, engenheiros, professores, advogados, intelectuais, padres e religiosos.
Estaline disse:
- "Melhor ir longe demais do que não ir longe o suficiente".

Foi encarregado da matança um outro “serial killer” chamado Blokhin. Preparou uma cabana com paredes almofadadas à prova de som e estabeleceu uma quota de 250 assassinatos por noite. Ele próprio confessou: "Usei um avental de couro e gorro de açougueiro, matando, em 28 noites, 7 mil oficiais, portando uma pistola Walther alemã para evitar identificações futuras. Os corpos foram enterrados em vários lugares, mas 4500 do campo de Kozelsk foram sepultados na floresta de Katyn". Um tiro na nuca!
Entretanto, os que se encontravam noutra sala à espera de serem chamados para a “libertação” (assim lhes foi comunicado) tinham que ouvir música com os gramofones em alta potência, não fosse dar-se o caso de ouvirem os tiros na câmara de execução a 300 metros dali.

O facto é que um dos capítulos mais negros da história mundial foi encoberto por uma farsa tardiamente revelada. Apenas em 1989, depois de quase meio século dessa gigantesca farsa, o governo russo se rendeu às irrefutáveis provas que atestavam a culpa do Exército Vermelho. O líder soviético Mikhail Gorbachev reconheceu a responsabilidade do seu país. Em 1992, o então presidente Boris Yeltsin, entregou ao então chefe de Estado polaco, Lech Walesa, documentos que provavam o massacre de dezenas de milhares de militares e civis polacos em Katyn.

Incluindo estes 26.000, estima-se que mais de 140 mil polacos entre civis e militares foram mortos nos campos de concentração de Katyn.
Para uma melhor compreensão dessa dolorosa página da história, sugiro o filme “Katyn”, de “Andrzej Wajda “, lançado no começo de 2009 (legendado em português):

http://video.google.com/videoplay?docid=-2080155985610903776#

P.S. Realmente, a história do comunismo, em todo o lado onde entrou, é feita de  páginas e letras empapadas em sangue humano. Vermelho, claro!