Macedo do Mato é uma pequena aldeia do nordeste transmontano do concelho de Bragança. É conhecida também como “Macedinho” e alguém a descreveu como “fim do mundo esquecido onde não há céu com um azul igual”.
Na ladeira a cegonha nidifica todos os anos e no sábado de Aleluia a fogueira aquece e ilumina a praça, ali perto onde vive o nosso colega Humberto Morais, secretário da Junta de Freguesia eleito pela CDU, com um Presidente PSD e um tesoureiro PS.
Vive na casa onde nasceu e que é do século XVIII e muito do seu mobiliário é de traços rústicos e de madeiras de carvalho como o embutido da sala, de onde a janela aponta para a igreja e esconde muitas histórias de uma vida social adocicada pela memória.
Nos fundos reserva-se a adega, de um negrume fresco que abafou muitas colheitas e que conserva a ruralidade do tempo e da vida esquecida das ferramentas do campo.
Ali vive o nosso colega Ricardo Morais a passar os 70 anos de vida, depois de um laborar nos ares de Lisboa e agora acomodado aos benefícios da reforma da profissão, ali onde a solidão não cansa.
Numa investida anunciada quase em cima, os nossos colegas Manuel Vieira e Júlio Samorinha e suas famílias, apontaram o GPS para a ladeira e tiveram o privilégio de aportar a Macedinho, um ano depois de um grupo de outros nossos colegas ter “invadido” a aldeia, dessa vez com mais preparos.
Mostrada a residência aprovou-se o vinho com o pão rústico e um queijinho e uns figos frescos. Esqueceu-se com a conversa um melão de casca de carvalho da colheita do Morais ensombrado no frigorífico, mas apaladou-se a conversa e cumpriu-se um desejo: dar um abraço ao Morais em pleno Macedo do Mato.
