2015-04-01
A. Martins Ribeiro. - Terras de Valdevez
A chegar do café tinha em cima da minha secretária a nossa PALMEIRA. Abri-a assim de relance e (que quereis) fiquei de boca aberta, linda que ela está; desta vez com uma colaboração muito bem concebida, bom aspecto gráfico e muito bom papel. Poderá não ser uma “Lady” sofisticada mas é, certamente, uma satisfação para a nossa alma de AARs; e é para nossa fruição que ela existe, por isso, tudo o que se disser a mais serão palavras desencontradas. Não me tendo pedido o Arsénio uma colaboração específica fiquei, no entanto, surpreendido com a publicação de um pequeno texto que em tempos inseri no FaceBook e que ele aproveitou para este número. Caro Arsénio, entendo que se trata de um trecho de pouca monta ou interesse escrito em tempos de fogoso romantismo e que já viraram saudade; só lhe agradeço a atenção e não me “roubou” nada. Parabéns a toda a equipa da Redacção.
Depois de ver o programa preliminar do nosso passeio a realizar em Maio só quero exprimir uma opinião; a de que fiquei muito agradado porque ele vem de encontro á sensibilidade minha e de minha mulher: embora lugares muito conhecidos são, contudo, lugares míticos e próprios para ser vistos, revistos, “trevistos” e “retrevistos”. Aliás, considero que um AAR é uma pessoa “superior”, pela sua educação, pela sua postura na vida, pela sua sensibilidade á Beleza, á Arte, á Monumentalidade, á História, ás Maravilhas naturais, a toda a Cultura: porque não, também, pelo seu gosto de bons acepipes e néctares (dádivas de Deus), cabritadas, lampreiadas, mariscadas, favadas e tudo que sirva para nos juntar á volta dum sagrado lenho em fraterna comunhão. Muito bem, caro Arsénio, pelo seu fino gosto. Magnífico! Conte, desde já, conosco, caso assim Deus o permita!