O tema hoje é a “favada” que começa a ter tradição na Cabana do Assis no caminho do Fradinho em Orbacém, lá no alto de onde se avista o mar a desenhar o horizonte.
O Assis quer abrir as suas portas no dia 16 de Maio, um sábado que desejamos cheinho de sol e as favas do seu cultivo merecerão as atenções especiais e os cuidados culinários para que se apresentem com os aromas e sabores sobre a extensa mesa.
Para que não faltem os assentos e todos possam encostar a barriguinha à lauta mesa é importante que informem o Assis desse desejo, como já é habitual.
Orbacém é um recanto idílico do concelho de Caminha, a subir a montanha. Na sua base corre o límpido rio Âncora, estreito e batido pelos reflexos em dias de sol.
Lá no alto desenha-se a “cabana” do Assis, no lugar de Cabanas e dali se “curte” a paisagem minhota, onde o ar tem a leveza do céu e o socalco nos remete para os cultivos e jardinagens do nosso prendado colega.
Notícia relativamente fresca!
A Palmeira da Barrosa está gravemente doente.
Os seus ramos amarelos e secos desprendem-se da coroa e caem desamparados no chão.
É a praga vinda do sul (Magrebe).
É o Escaravelho de pomposo nome:
Rhynchophorus ferrugineus.
Ninguém arrisca acreditar na sobrevivência da Palmeira!
Hoje acordei cedo para um sábado chuvoso com nesgas de sol. Não foi o que encomendei mas foi o que me entregaram.
“Tenho de informar os colegas que o Encontro de Leiria marcado para 1 e 2 do próximo mês não se vai realizar por falta de quórum” depois do Assis me ter informado que no limite da data das reservas só tinha 21 adesões, o que equivaleria a um máximo de 10 colegas, tendo em conta as esposas e um casal de amigos. E cá estou a informar ...
Curiosamente para mim seria um número conveniente para melhor convivermos pois os grandes grupos não têm a mesma eficácia relacional. Mas fica muito mais cara a logística e não é abrangente em dimensão.
“A data coincide com outro compromisso”, “temos férias marcadas logo a seguir”, já conheço a região” , “ não me convém nesta altura pois tenho outras despesas”, “estou bastante condicionado por razões de saúde”, “não é a melhor altura”, “Fátima não me diz nada”, “Ainda vou ver”, “Desculpa lá mas estes encontros não me dizem nada”, enfim tudo razões que a razão conhece.
Lembro que em 2013 tivemos o Encontro do Douro percorrendo as linhas de água de Miguel Torga, minuciosamente preparado, magnífico em todas vertentes e que teve a presença de pouco mais de 3 dezenas de aderentes, embora com desistências de última hora com algum desespero no grupo organizador. E tivemos Torga lido pelo Bernardino Henriques junto ao mosto numa Quinta produtora de bons néctares, estivemos com Torga na sua aldeia e no seu espaço ainda a inaugurar, estivemos no santuário de Lamego, digerimos a boa gastronomia de Sabrosa e as paisagens deslumbrantes do Douro.
O ano passado o nosso Encontro na Quinta da Barrosa, debaixo de algum arvoredo ainda jovem, juntou cerca de 60 pessoas. Também a viagem a Beja esteve bastante participada, mas inicialmente com muito pouca adesão, reduzindo, por momentos, algum entusiasmo ao Alexandre. Mas correu bem.
As coisas ainda “bolem”, penso eu, quando remamos todos para o mesmo lado, concluo eu.
Entretanto já se prepara a favada na “aldeia” do Assis e em breve vai ser marcada a data, dando azo aos pequenos encontros, defendidos em boas conversas por indefetíveis da convivência sã. Queremos lembrar também o Peinado e dar-lhe lugar reservado em mesa bem preenchida.
Vamos remando para a frente …
Visito este espaço assiduamente e após verificar o movimento que por aqui vai , apetece-me dizer duas ...
O que hoje me faz falar
É chegar aqui e não ver nada
Condição que me leva a atiçar
Esta fogueira que parece apagada .
E porque já disse isto a alguém
Repetir-me eu não queria
Mas como fica sempre bem
Desejo p´ra todos um bom dia .
Aquele abraço .
Zé Lamas
OLÁ ,AMIGOS !
Ainda bem que o A. Rodrigues se lembrou de voltar à conversa com o nosso querido Peinado. Espera um dia poder ajustar contas com ele. Lá terá as suas razões.
Pois bem. Também eu tenho as minhas contas a fazer com ele e vou já procurar apresentá-las. Sem ter que reclamar do dia em que nos reencontrámos na Abadia do Porto para um jantar de amigos e o Peinado, trinta e seis anos depois da sua saída da Barrosa, me diz "o jantar estava muito bom, mas vou-me embora sem recordar a tua cara. Apenas lembro o teu nome..." razão que me levou à marcação de um novo jantar com todos os então presentes e com mais alguns. Passado um mês, voltámos a encontrar-nos na mesma Abadia para novo repasto noturno, apresento-lhe uma foto dos meus 18 aninhos. O nosso Amigo exclama: "Ó seu...ai este és tu...venham cá esses ossos..." A amizade dos tempos idos renascia ainda mais vigorosa naquele abraço. Foi bom recordar esse reencontro e por isso não reclamo agora. - Do que eu reclamo, Peinado Amigo... é do seguinte: A favada do caminho do Fradinho está a chegar. Tu, que foste quem, em conversa de amigos, tiveste a iniciativa de me propor esses encontros de favas, vais falhar este ano?!... Recordo que na favada do ano passado declaraste publicamente "para o ano cá voltamos para mais umas favas...os que estivermos vivos..."acrescentavas tu. Como estávamos na mesma mesa e bem próximos, a última parcela da tua declaração ficou-me no ouvido, mas não lhe dei a devida importância. Conhecia bem a tua alegria pela vida - as muitas mensagens com que diariamente bambardiavas o meu email eram a prova provada disso mesmo - e pensava eu ainda me quisesses presentear, ao menos mais uma vez, com a tua boa disposição. Enganei-me. Desculpa-me por tal. Mas só tu és o culpado. A tua amizade e boa disposição, mesmo na adversidade, eram sem limites. O "Obrigado", ainda que atrasado, segue agora por correio electrónico. Já não me vou preocupar com o tamanho da letra, por vezes por ti reclamado, pois as cangalhas dos óculos já não te fazem falta, nem precisarás de recorrer à ajuda da lupa. Mas deixa que te diga: O teu lugar, que poderá ser ocupado pela D. Mimi, tua querida esposa, ou pou qualquer outro familiar que o deseje mantem-se cá. Mais. do ano passado restaram 3 das tuas garrrafas de vinho verde tinto de Ponte de Lima, por ti tão apreciado. Elas serão servidas a quantos se dignarem comparecer à favada do mês de Maio, faremos um brinde em tua honra, à tua ALEGRIA e à tua ETERNA AMIZADE. Aquele abraço e até breve. Como tu, digo hoje: Voltarei, que mais não seja, para marcarmos o dia da FAVADA. m
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