2016-08-25
Arsénio Sousa Pires - Porto
Conheci o Pe. Henry, ainda em Gaia, na sua primeira visita a Portugal. Procurava ele aprender português para trabalhar junto dos nossos compatriotas emigrantes em Paris.
Depois, foram sucessivos encontros e os seus livros, sempre profundamente enriquecedores, que me ajudaram a perceber a verdadeira Boa Nova de Jesus, despida de ritos e rituais balofos que quase sempre tranquilizam a consciência e justificam o não fazermos nada pelos outros. Esta foi a Religião de Cristo. O contrário, foi o que Jesus combateu nos fariseus ou nos doutores da lei.
Ouvi-lhe muitas vezes este princípio que registei na memória como lema de vida: O que interessa não é aquilo em que acreditamos ou não acreditamos, mas aquilo que fazemos pelos outros! E lá vinha a frase que ele tantas vezes escreveu na dedicatória dos seus livros: "E os outros?"
O Pe. Henry já é eterno porque encarnou Jesus servindo sempre os mais necessitados.
O resto... é erva que de manhã nasce e à tarde seca.
PARABÉNS e OBRIGADO, Pe. Henry.