fale connosco


2016-11-22

Arsénio Sousa Pires - Porto

FALECIMENTO

Faleceu, no passado dia 27 de Outubro, o nosso ex-colega Manuel Maria Monteiro.

Morava no Estoril e tinha 84 anos.

Entrou no seminário de Cristo Rei em Setembro de 1945 e aqui fez o 6º ano.

Ultimamente já não vinha aos nossos Encontros mas comunicava frequentemente connosco sobretudo para pagar as suas quotas e contribuir para a Palmeira.

À sua família e, em especial à D. Maria Alzira, sua esposa, os nossos sinceros sentimentos.

2016-11-20

António Manuel Rodrigues - Coimbra

Peço-vos que na despedida predilecta, utilizada na minha entrada no fale connosco, do dia 12/11/2016, leiam: Valete, fratres. O que lá está grafado é uma asneira de todo o tamanho e indesculpável.

 

Permitam-me quatro notinhas:

 

Ø  No latim clássico não havia a consoante v. Apenas a semivogal u. Ex.: uir e não vir; uulnus ou uolnus e não vulnus.

 

Ø  Segundo o Horácio, Arte poética, verso 359, “…quandoque bonus dormitat Homerus (de vez em quando (até) o bom Homero dormita.

 

Ø  Um dos nossos fez o favor de me alertar. Agradeço.

 

Ø  Onde leram: “manha”, leiam: manhã. E onde está: “venha a se exíguo…” leiam: venha a ser exíguo.

 

Ualete, fratres.

2016-11-17

ANTÓNIO MARTINS RIBEIRO - Terras de Valdevez

LADAINHA DO PONTO

 

Vou assinar hoje o ponto

E alguma coisa fazer

Pedindo-vos um desconto

Se algo de errado disser.

 

Para não perder mais tempo

Deixai-me então que vos diga

Vou pôr-me neste momento

Já no ponto de partida.

 

P’ra mulher ´stou sempre pronto;

Se ela quiser ser feliz

Marcamos ponto de encontro

E pomos pontos nos iis.

 

Quando na hora do amor

Se fica muito excitado

Sente-se muito melhor

O ponto de rebuçado.

 

Porque é sórdida a mentira,

De efeitos perniciosos; 

Afino o ponto de mira

P’ra acertar nos mentirosos.

 

No autocarro da vida,

Para mais se há desconforto,

Pode parar-se a corrida

Pondo o mesmo em ponto morto.

 

Se tudo aquilo que usamos

Não nos causa desaponto

Logo bem exclamamos 

Que essas coisas ’stão no ponto.

 

Estando muito apressados

Se alguém nos quer atrasar

Ficamos logo irritados

A ponto de o insultar.

 

Não vale a pena teimar

Nem ser casmurro egoísta,

Verdade que se afirmar

Tem muitos pontos de vista.

 

Neste mundo de burlões

Poucos querem a desonra,

E cumprir obrigações

Torna-se num ponto de honra.

 

Há gente tão interesseira

Que até nos mete dó

Porque, de qualquer maneira.

Nunca dá ponto sem nó.

 

Se algum sacana surgir

Para nos encher o saco

Só vai isso conseguir

Se nos der co’o ponto fraco. 

 

Quem está fora de abrigos

E entregue á sua sorte

Procure nos  bons amigos

Um ponto de apoio forte.

 

É ponto fundamental

Para na vida dar sorte

Ter um ponto cardeal

P’ra nos apontar o Norte.

 

Todos temos de morrer,

Dito que ninguém desmente, 

E não há nada a fazer

Pois que isso é um ponto assente.

 

Tive um amor no meu peito,

E só isto é que vos conto,

Foi amor muito escorreito

Mas só até certo ponto.

 

P’las minhas divagações

Julgo que não fiquei tonto

Porque todas são expressões

Sujeitas a contraponto.

 

E sem ter mais que vos diga,

Se não levardes a mal

Termino aqui a cantiga

Pondo-lhe um ponto final.

 

******

Arcos, Novembro de 2016

 

 

 

2016-11-16

Delfim Pinto - Almada

2016-11-13

Antonio Manuel Rodrigues - Coimbra

 

Esforçada… heroicamente, no dia 12/11/2016, integrei-me na investida à moirama lá do sul.

 

(No “heroicamente” leiam e entendam assim mesmo. Imaginem um aposentado, gasto, cansado e “acamado” até por essas nove horas e trinta minutos da manhã. Imaginem-no, agora, às sete horas e trinta minutos da madrugada, escarolado, mata-bichado, suplementos alimentares (comprimidos) tomados e, alegre que nem um passarinho, esperando que a besta metálica entre pela estação adentro. Expliquei-me? Obrigado!).

 

Chegados lá, eu e a Silvina…, desilusão minha!

 

Nem alazões fogosos ou fujões, nem espadas quebradas, nem rotas as armaduras. Nada do que convém e é costumeiro em situações destas.

 

De um lado e do outro, todos muito tolerantes, compreensíveis e colaborantes. Todos jocosamente logrados.

 

O alarme e a convocação, ardilosamente, tinham partido da mesma fonte e… maravilha de se ver!

 

Um anfitrião de peito inchado por nos ver lá; uma lauta mesa cujas iguarias me dispenso de nomear, excepto as castanhitas para nos situarmos e… tudo compreendi quando, presidindo à mesa e ao convívio, descobri, envolta numa nuvem para que só a mim fosse visível, a deusa da Frugalidade!

 

Que bem guarnecida a despensa Dela. As iguarias, não me atrevo a compará-las à ambrósia dos deuses mas dos néctares, se no Olimpo forem tão variados e preciosos, ele não está nada mal guarnecido.

 

O que é bom dura sempre menos do que os cronómetros indicam. Cantámos o Vivat, celebrámos a amizade, evocámos alguns ausentes e despedimo-nos.

 

Para o próximo ano oxalá apareçam mais contendores. Mesmo que o espaço venha a se exíguo, juntar-nos-emos, celebraremos novamente a amizade, repartiremos um pedacito de pão e de vinho e despedirmo-nos-emos.

 

Não sei se foi bom termos abandonado o Seminário de Cristo Rei, em Vila Nova de Gaia. Continua sendo muito bom termos passado por lá.

 

A despedida latina minha predilecta: Vualete, fratres. (Saúde/passai bem,irmãos)

António M. Rodrigues

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