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2017-10-16

manuel vieira - esposende

Ontem e hoje o drama voltou ao país com os terríveis fogos e muitos mortos e feridos , num ano terrivelmente trágico. Que nenhum dos nossos amigos tenha sentido o drama.

Foi curiosa, entretanto, a "visita" do nosso antigo colega da velha Quinta da Barrosa, o António Manuel Rodrigues Martins de Vila Verde da Raia, Chaves, que entrou no seminário no dia 6 de Outubro de 1971. Nesse ano o primeiro ano tinha 25 alunos, com o Adelino que vive em França, de S.João de Rei,Póvoa de Lanhoso onde se situa o "Vítor", um restaurante muito conhecido pelo seu bacalhau na brasa e o cabrito. Nesse ano eram professores alguns dos nossos amigos da Associação como o Domingos Nabais e o José Maria Pedrosa.

Vou trocar mais umas informações por e-mail com o Rodrigues que em boa hora entendeu aparecer por cá, dando-nos a esperança do aparecimento dos mais novos. Curiosamente quando o Rodrigues entrou, andava eu e o Luís Gonzaga, o cow boy para os amigos, no 6º ano e o Ismael Vigário no 5º, o que pode ser uma lembrança a reviver para o nosso antigo colega que agora reside nos Estados Unidos.

2017-10-16

Antonio Manuel Rodrigues Martins - Estados Unidos

Fui Redentorista de 1972 a 1976 e quando estive em Portugal a passar fėrias em Setembro, outro Redentorista da minha terra falou-me deste site para antigos seminaristas. Gostaria imenso de saber mais e possivelmente contactar antigos colegas e amigos. Obrigado.

2017-10-13

Luís Guerreiro - Brasília

                                                 É OUTONO


                                            É outono, já dos ramos,

                                            pendem os frutos maduros.

                                            Há folhas de muitas cores

                                             nos caminhos e monturos,

                                            outras caem lentamente,

                                            sonhando, em sua queda,

                                            o que foram noutras eras.

                                            Folhas caídas, anseio,

                                            anseio que não termina,

                                            coisa bela, coisa leda!

                                            Folhas mortas? Folhas vivas,

                                            dançando suavemente,

                                            sob o sol, sob as estrelas,

                                            ainda a valsa da vida.

                                            Folhas de outono caindo,

                                            folhas de história vivida,

                                            não sois só o que está indo,

                                            guardais a força contida

                                            de futuras primaveras.

                                            Outono é história finda?

                                            Não!

                                            É tempo de vida ainda!

 

Luís Guerreiro

2017-10-11

alexandre gonçalves - palmela

BARROSAL XXXVII - Equinócio do Outono

 

Ponto Prévio: Não é a primeira vez que o Aventino irrompe pelo site dentro, no gesto, a todos os títulos saudável,"de acordar/avisar a malta", segundo o avisado conselho de Zeca Afonso. Não há dúvidas sobre a existência de um sono avassalador hereditário. A instituição que nos ensinou a nadar também nos modelou para a indolência crítica. Consumimos, não criamos. Duramos mas não existimos. A violência aventiniana atira-se com razão a este sono institucional, a que alguns chamam de coma induzido sem finalidade. Não discordo desta irrupção, inspirada na torrente épica dos grandes cantores, que o autor cita com glória. Mas também aqui me surge uma surpresa. Se a intenção era aliciante, a ironia subsequente das teorias igualitárias volta outra vez a chocar-me. Que morte é essa que saiu à rua? Será que o 25 de Abril para uns foi moda, para outros mudança de vida? Foi assim tão traumatizante a "comunada" que sintas necessidade imperiosa de o lembrar tantas vezes? Desabafa para nós, que nós curamos, companheiro!!! Uma coisa é certa: não herdámos da instituição qualquer fundamentalismo. Seja o que isso for. A nossa brandura cristã é conciliadora. Não suporta ismos ou anti-ismos. Também andei nas canções, nomeadamente com Zeca Afonso, Adriano e Fanhais. Devo-lhes grandes alegrias e belíssimas lições de generosidade revolucionária. Foi a nossa festa de época, com indiscutíveis consequências para a vida, para o resto das nossas vidas. Nunca pratiquei nenhum ismo mas reconheço o grande mérito de todas as forças sociais que agitaram as nossas mentes e nos disseram que a mudança era possível. Como não reconheço grande valor às teorias paradas e paralisadoras da mente colectiva. São muitas as influências perversas que ainda vêm desses lados.

Mas não são estas considerações que me animam hoje. Este ponto prévio é dirigido especialmente ao nosso portentoso Aventino, que não pára de nos assediar com as mais diversas inquietações. Tenham elas o sinal que tiverem, vêm por bem e para avisar a malta. Por isso, nesta reabertura de hostilidades, dedico-lhe o Equinócio de Outono, desta outonalidade que teima em não se despedir do verão.

 

A fria queda súbita da tarde,

num horizonte de ouro velho e rubro, 

enquanto acelerado o tempo arde,

abre sazonalmente o mês de outubro.

 

Depois a noite cai pesada e rude.

Há restos de verâo dentro da vida.

Ninguém sabe onde mora a plenitude,

nem há nenhuma espera prevenida.

 

Outono, tempo doce, tempo triste,

ferido por feroz melancolia:

quem te falou do céu se não existe?

Quem insiste em promessas de alegria?

 

Vai chover brevemente na cidade.

O outono avisou a solidão.

Todos os rostos ficam sem idade,

na chuva fria que há no coração.

 

Não tarda, muda o tempo, muda a hora

e os dias são agora mais pequenos:

meu amor breve, não te vás embora!

Estes dias são hoje o que teremos.

 

Com fragor, cai a noite opaca e forte,

cobre a terra de treva embrutecida:

Lembra novembro a celebrar a morte,

porque um penoso medo tem da vida.

 

Serão assim iguais noites e dias.

Os dias são de lágrimas e açoites.

As noites são paisagens muito frias.

Violentas como os dias são as noites.

 



2017-09-27

Castro - Penafiel

Antes de mais UM GRANDE ABRAÇO PARA TODOS.

Pois não é que me vi obrigado a romper a cabeça dos dedos na sequência da última farpa lançada pelo Aventino? Não que me tenha passado despercebido o repto do Ismael Vigário há umas quantas semanas atrás.

Ora meus caros AAAR (Amigos Ainda Agora Redentoristas) o motivo de aqui estar prende-se apenas com as últimas duas linhas ou mais precisamente linha e meia do escrito do Aventino e que passo a trnscrever: se alguém da AAAR ainda continuar vivo, que leia, porque, há muto tempo que me recusei a escrever para mortos.

Precisamente esta frase foi que me fez acordar de entre os "mortos".

Pode não ser o modo ideal para dizer as coisas mas a mensagem assenta como uma luva a muitos de nós entre os quais me incluo.

Lamentou-se o Aventino a propósito da desigualdade que eu mesmo no trabalho do dia a dia apregoo. Costumo dizer eu a muitas pessoas com quem trabalho, a grande parte amigos de longa data que "numa empresa os trabalhadores não são todos iguais. Pelo contrário são todos diferentes e o modo como são tratados tem que ter em conta essas diferenças".

Não é desta desigualdade de que nos fala o Aventivo. Realidade que fruto também de uma parte do meu trabalho, conheço relativamente bem. Esqueceu-se a propósito desse assunto da "subsídio dependência", de dizer que uma boa fatia desses desvalidos, estão todos os dias de manhã e à tarde, alardeando numa pastelaria de referência, à roda de uma mesa com um pequeno almoço ou um lanche, à medida das necessidades dos beneficiários.

Claro que eu nunca cantei ao lado das figuras que referiu, mas estou certo de que a igualdade que cantaram aponta outro caminho que não o que ainda com cobertura constitucional, faz crer que todos têm direito a tudo. Claro que têm, mas convém que à medida de cada um procurem merecer esse direito cada dia que passa.

Como é evidente não estou  particularmente iluminado porque estou com a cabeça repartida entre o que vos queria dizer e o que vou fazer de seguida, pelo que me vou despedir.

O facto é que hoje é dia de fazer marmelada (coisa que não deve ficar à espera)... mas antes de enviar estas palavras, quero deixar bem claro que EU NÃO ESTOU MORTO, pelo que agradeço os textos que me têm proporcionado, todos os textos, ainda que o tema às vezes seja mesmo mesmo uma boa merda. E como escreveriam os mais jovens, LOL...

Também eu não gosto de falar com mortos mas às vezes faço-o de viva voz apesar da certeza que ninguém me ouve. Ainda assim falo. Pelo que, por maioria de razão, aqui estou a dizer-vos e a dizer ao Aventino que por cá estamos BEM VIVOS e por isso obrigado e continua a escrever.

E vós, COMO ESTAIS?

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