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2009-12-09

António Gaudêncio - Lisboa

Depois de ler o comentário do nosso companheiro Ismael Vigário constato, com certa tristeza, que, afinal,não estou sozinho. Os sinais de que a humanidade precisa de uma qualquer terapia são por demais evidentes. E essa cura não acontecerá através de fenómenos religiosos, sociais ou culturais. Nenhuma religão nem nenhuma filosofia política ou social têm força ou credibilidade bastantes para mudar esta miséria em que a humanidade está enterrada. Por isso eu advogo um dilúvio universal (já que estamos em época de aquecimento global e de degelo quase generalizado ) aproveitemos para " afogar " isto tudo para depois recomeçarmos a vida na Terra com nova gente, com outro pensar e que não arranjem outras religiões porque a invenção de " deus" foi uma das piores ideias que ocorreu aos macacóides nossos antepassados. Se alguém, depois de ler esta treta, se queixar da falta de "chispas e faiscas " para atear o diálogo, eu juro que não torno a escrever neste site.
2009-12-07

Ismael Malhadas Vigário - Braga

Natal. Natal é família. Pedi aos alunos para escreverem mensagens de Natal. Pedi-lhes que fugissem de lugares comuns. Expliquei-lhes que desejava que fizessem uma mensagem criativa, que ouvissem o seu interior. Mas o resultado foi dizerem aquilo que menos desejava, apesar de se terem rido comigo,porque teatralizei as prendas do pai Natal. Afirmei-lhes que o Natal, o espírito de Natal era família. Nada li depois sobre esse significado. E perguntei-me por que seria. Lembrei-me da morte de Deus profetizada por Nietzche, agora, também a morte da família.Os "filhos" não reconhecem os pais, os filhos esquecem os pais. "Espírito" de Natal.Tentei explicar. Ninguém me percebeu. Ou melhor, as coisas estão a mudar.Talvez tenham mudado antes de eu me ter apercebido. A esperança está a morrer na humanidade e isso poderá ser a nossa morte em vida. Não sentida em termos individuais, como referenciavam os existencialistas, mas de uma existência colectiva.
2009-12-06

M. José Rodrigues - Macedo de Cavaleiros

Quase todas as noites venho aqui espreitar. Hoje, estimulado pelo excelente comentário do Martins Ribeiro (acho que só ainda o conheço por fotografia), de 20009.12.04, marco de novo a minha presença.Não me custa nada estar de acordo com o Gaudêncio, que defende um salto no tempo por cima da época natalícia, por causa de muita hipocrisia que nela se move e do consumismo. O Natal do meu imaginário girava em torno do Menino Jesus deitado nas palhinhas e de prendas insignificantes que cabiam num sapatinho de criança. Agora, dizem que vem por aí um homem anafado e rico, oriundo da Lapónia, carregadíssimo - ele e as renas - de coisas boas para entregá-las nas casas onde há crianças. Dizem-me que este homem é injusto, porque entrega as melhores prendas às crianças que menos precisam! Eu ia mais longe que o Gaudêncio e dava um salto no tempo por cima de outrs datas inventadas: dia do pai; dia da mãe...e até do dia das bruxas. Num "dia da mãe" já um pouco distante, a minha filha, ainda pequenina, reivindicou: "Há o dia do pai, o dia da mãe e eu não tenho o dia da filha, porquê?" Tinha ela razão. E não ficou convencida quando a mãe lhe explicou que há "o dia da criança", e que "dia da filha" é ...todos os dias. Quanto ao "site"...cinco estrelas. A Palmeira digitalizada é outra belíssima inovação com que o Vieira nos quer mimar. Obrigado Vieira. Lamento ter dado tanto trabalho ao Nabais, incansavel a selecionar ou fotocopiar alguns números que eu não tinha em meu poder.Desculpa, Nabais, podia ter esperado. Abraços
2009-12-05

manuel vieira - esposende

Meus caros, o nosso site vai cumprindo a sua missão sabendo que o grupo não é muito grande, embora me aperceba que a roda vai alargando lentamente.Já ultrapassamos as 600 visitas com mais de 3500 páginas lidas e o número de visitantes diferentes já ultrapassou a centena com acessos em Portugal, Brasil, França e até 2 em Inglaterra por pesquisa em Redentoristas. Quanto ao Natal meu caro Gaudêncio, podes crer que muita alegria ainda passa na casa dos pobres, desde que também o sejam de espírito pois em muitas casas VIP o conflito de opções é por vezes enorme e sem felicidade. As situações de miséria é que nos afligem pois aí a situação é dramática.O Natal é imaginário para as crianças e essas vivem com grande intensidade a quadra. Os adultos só fazem contas à vida e aí tudo depende das contas. Mas é uma quadra consumista que favorecerá a economia certamente. N´s ainda somos do tempo em que umas nozes, uns figos secos e umas avelâs eram uma prenda ansiada...
2009-12-04

António Gaudêncio - Lisboa

Creio ter sido uma excelente ideia do M Vieira o lançamento deste site de comunicação. A Palmeira tinha pouco espaço e a sua periodicidade, sendo a possível, era insuficiente para as nossas trocas de ideias. Agora, porém, já se pode falar, chalacear, poetar e comentar ( só não se pode é chorar, ó Martins Ribeiro ). Entrámos num mês em que diversos sentimentos afloram às nossas mentes. Cada um pensará do Natal o que melhor lhe aprouver mas eu confesso que se pudesse dava um salto no tempo - passava do 30 de Novembro para o dia 7 de Janeiro do ano que vem. Porquê? Olhem à vossa volta e cotejam a alegria de uns com a tristeza de outros, a abundância de uns poucos que tudo têm com o nada com que outros se contentam, etc, etc....Se desse esse salto no tempo, era poupado a um mês de hipocrisia e consumismo em nome de um Cristo que não devia consentir tais dislates. Daqui poderia partir para outras considerações mas julgo não valer a pena para além de correr o risco de me ver, qual D. Quijote de la Mancha, a espadeirar contra tudo sem nada derrotar.

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