2009-12-06
M. José Rodrigues - Macedo de Cavaleiros
Quase todas as noites venho aqui espreitar. Hoje, estimulado pelo excelente comentário do Martins Ribeiro (acho que só ainda o conheço por fotografia), de 20009.12.04, marco de novo a minha presença.Não me custa nada estar de acordo com o Gaudêncio, que defende um salto no tempo por cima da época natalícia, por causa de muita hipocrisia que nela se move e do consumismo. O Natal do meu imaginário girava em torno do Menino Jesus deitado nas palhinhas e de prendas insignificantes que cabiam num sapatinho de criança. Agora, dizem que vem por aí um homem anafado e rico, oriundo da Lapónia, carregadíssimo - ele e as renas - de coisas boas para entregá-las nas casas onde há crianças. Dizem-me que este homem é injusto, porque entrega as melhores prendas às crianças que menos precisam! Eu ia mais longe que o Gaudêncio e dava um salto no tempo por cima de outrs datas inventadas: dia do pai; dia da mãe...e até do dia das bruxas. Num "dia da mãe" já um pouco distante, a minha filha, ainda pequenina, reivindicou: "Há o dia do pai, o dia da mãe e eu não tenho o dia da filha, porquê?" Tinha ela razão. E não ficou convencida quando a mãe lhe explicou que há "o dia da criança", e que "dia da filha" é ...todos os dias.
Quanto ao "site"...cinco estrelas. A Palmeira digitalizada é outra belíssima inovação com que o Vieira nos quer mimar. Obrigado Vieira. Lamento ter dado tanto trabalho ao Nabais, incansavel a selecionar ou fotocopiar alguns números que eu não tinha em meu poder.Desculpa, Nabais, podia ter esperado. Abraços