2009-12-14
M. José Rodrigues - Macedo de Cavaleiros
De súbito, ela chegou, com a frescura de moça belíssima e inteligente: ricas as formas, consistente o conteúdo.Comentar a Palmeira? Que direi? Chegou-me em todo o seu esplendor! Tolerai-me um desabafo, que não é uma crítica a alguém. Talvez haja uma situação a evitar: embandeirar numa espécie de "feira das vaidades" e descurar um pouco um dos seus objectivos, o de mobilizar todos os "-AAR" para esta causa. Qual?A união que poderá haver entre todos ( os mais letrados, os menos letrados, os ressabiados...), alicerçada num "bom" passado comum, com ligação a quem nos educou. Se uns vierem mais por causa do "R", outros mais por causa do "J" e outros ainda, mais por causa do "A", que não constitua problema. Do respeito pela diferênça resulta a harmonia. E para vincar a minha posição, digo (com ironia): aprecio a "sopinha de letras" com as letrinhas todas, sem exclusão.Acrescento (sem ironia): as letras da sigla da Associação estão lá na sua justa ordem e importãncia, sem que a importância resulte da ordem. A importância, neste caso, é subjectiva; cada qual atribuirá a que entender.Não devo, nem desejo, melindrar o Álvaro Gomes - merece muito respeito e consideração - autor de uma carta que é, sem sombra de dúvida, um excelente exercício de erudição na área da semântica (linguística?) que comprova a sua extraordinária competência no campo das letras. Mas, que aconteceria se fossem publicados em A Palmeira, em profusão, artigos de outros eruditos colegas, "sumidades" nas respectivas áreas do saber? Provavelmente erguiamos a nova "torre de babel".