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2010-01-11

M. José Rodrigues - Macedo de Cavaleiros

Continuando...Como disse, li as intervenções dos últimos dias e fiquei muito bem impressionado. Pena que este epaço seja partilhado por bem poucos. Agora viro-me para o Arsénio: gosto da tua prosa, a que vi produzida pelo teclado escorreito e a que vejo produzida pelo teclado "escambalhado" e até as tuas "kinikomanias". O que eu preferiria? Que mandasses compôr o teclado.É que assim a leitura da tua escrita exige-me um esforço redobrado.Eu já tinha treinado uma similitude nos livros do Saramago, que no início me eram enfadonhos e agora leio com gosto, cingindo-se a minha apreciação ao formato literário e à cultura do homem/autor e pondo de parte questões ideológico-religiosas.Se mantiveres o teclado como está, podes crer, também te lerei com muito apetite.Viro-me para o Assis e digo-lhe: Assis, se há santidade em vida, tu és um santo! Faze um milagre,já, e todos ficaremos a saber que o és.Mesmo, ás vezes, um pouco flagelado, consegues perdoar sorrindo.Aprecio muito a tua bondade, simplicidade e a forma como te bates pelas tuas ideias, ainda que "revolucionárias" no conceito de muitos.Ao Ismael, que já conheço de um Encontro, digo: gosto de ler os teus escritos e, pelo que vejo, os teus "contos", sendo do Vigário, não são de todo do "vigário". Avaliando pelo que dizes e pelo teu passado que a Barrosa também (e tão bem) marcou, vejo-te com perfil para um excelente professor (de filosofia, presumo), nadando com alguma dificuldade na turbulência que a Milu trouxe à ESCOLA ( se estás no e. secundário, claro). Sem ferir, quero fazer uma pequena correcção ao que vi num post teu ( se os Mirandelenses te lessem erguiam-te uma estátua, tal a rivalidade entre eles e os Brigantinos). Caro Ismael, foi só um erro de 60 km. Efectivamente o grande Paulo Quintela não era de Mirandela mas sim de Bragança, nascido na freguesia da Sé, e nesta cidade é patrono de Escola, dá nome a rua e está no coração de muita gente, embora tenha passado a maior parte do tempo em Coimbra. Fica este reparo feito por mim que sou de uma cidade a meio caminho entre as duas focadas, a propósito de um grande vulto da cultura portuguesa - que conheces melhor do que eu por seres "gente das letras"- um dos maiores tradutores do alemão em português, de renome europeu.Não conheço ainda pessoalmente o JMarques, mas afigura-se-me um "rapaz danado para a brincadeira", que gosta de endereçar umas provovações ( elas são positivas, servem para meter conversa e chamar para a construção...)mas adivinha-se-lhe um bom coração.Eu aposto que contributos dele vão ajudar a engrandecer a Associação. Abraços para todos do JRodrigues
2010-01-10

M. José Rodrigues - Macedo de Cavaleiros

"Post tot, tantosque labores", numas curtas tréguas concedidas por S. Pedro (o santo que abre as portas do céu, tanto para entrar... como para sair - chuva!-, eis que consegui concluir a faina da apanha da azeitona, sim, que eu, professor precocemente reformado mais "práxico" que "teorizador", acumulo funções de agricultor em tempo parcial, que foi o que os meus pais me legaram, além da vida e da educação, o que já não foi pouco. Dizia eu, concluí a faina da azeitona, de que se produz em Trás-os-Montes, na palavra dos entendidos, do melhor azeite do reino e que nós, produtores, vendemos a a um preço igual ou inferios às miscelânias que vende o Belmiro, por vias da acção dos mixordeiros e das leis do mercado. É a vida, como dizia o outro! Hoje, sob uma nevada como as antigas, que não me assusta minimamente porque ali debaixo da placa (leia-se, adega)tenho um anticongelante de respeito que em calorias não se fica atrás de outros propalados por aqui (melhor que falá-lo é experimentá-lo!), tive muito tempo disponível para "cuscar" o tal "site", coisa que já não fazia há uns dias por motivos explicados. Estou a reentrar nas lides porque o nosso presidente (olá, Vieira!) me provocou no bom sentido, induzindo-me a vir à praça. Vieira, o Gumesindo cá está bem;tenho-o "picado" para que entre nestas conversas, mas o rapaz diz que tem pouco tempo disponível. Consolei-me a ler as matérias em atraso e fiquei feliz por constatar que, quando eu temia ouvir os disparos dos bacamartes ( ou lá como se chamam ar armas dos duelos!) e notar o cheiro a pólvora ou a bombas engarrafonadas, propagados pelo vento do oeste, tudo passou a rolar pacificamente, mau grado umas pequenas escaramuças saudáveis e alguns contratempos com os teclados dos computadores. Tudo está bem quando acaba bem. Isto está a ficar longo. Vou fechar e prometo voltar.Abraços
2010-01-10

jmarques - Penafiel

O nosso amigo Martins Ribeiro já virá tarde nas suas pretensões de poligamia e em tanta quantidade, o que não nos seus anseios pois pelo que leio amiúde é pessoa ainda de muita folia linguística. É um facto que esta liberalização das relações e contratos maritais será um bom tema para o Fórum e espero que bem cedo transportem o tema para lá pois devido a minha intratável espondilose não pretendo ser eu a puxar o tema, sob pena de puxar só de um lado. Pena é que o Martins Ribeiro acosse tanto o Padre Costa Pinto pois em devida confissão, seria o conselheiro certo para essa desregrada pretensão de poligamia desenfreada. E para esses actos, palavras e desomissões estou bem certo que a penitência seria misericordiosa e solidária na sua execução.
2010-01-10

Arsénio Pires - Porto

pois amigo ismael te digo que antes desse tal de goethe já jesus o de nazaré tinha dito eu sou o caminho e também a verdade e ainda mais a vida e o eclesiastes disse muito bem nihil novum sub sole pois meu caro está tudo dito e as palavras estão gastas como as calças dum pobre e por isso eu já não tenho teclas de pontos finais e assim já que hoje nevava na serra do pilar e eu não deitei o computador ao rio ponto final
2010-01-10

A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez

Pronto! Embruteci de vez; melhor, concluo que não sou nada e, não sendo nada, reconheço que sou um zero á esquerda. Já há dias que aqui não entrava mas hoje, a nevar lá fora e que forçadamente me empurrou para o borralho, resolvi por a escrita (a leitura, mais propriamente) em dia e, digo-vos, fiquei siderado com o que li. Santo Deus: agora, ao ler o que li, fluido das penas de J.Marques, Ismael e Assis, confidenciei para as minhas cuecas; "… cala-te, pá, mete a viola no saco e não entres mais aqui, que isto já é areia demais para a tua camioneta. Não te metas por essas veredas que não tens calçado adequado. Não entres em altas cavalarias." E assim faço. Bom; ouvi-vos trazer á baila Nietzsche, Goeth, Cervantes e sei lá quem mais. Sei muito bem quem foram esses "pândegos" e deles só me interessam algumas coisas mais prosaicas, que não as grandes filosofias. De Nietzsche conheço bem o "Alzo sprach Zarathrusta" que inspirou o magnífico poema sinfónico de Richard Strauss e do qual tenho uma gravação em DVD, codificado em 5.1 e DTS e pelo qual dei 10, no tempo dos contos. Ouvido na minha sala, numa aparelhagem que tenho, de 200 watts por canal, com o volume um bocado puxado, considero melhor que estar a ver o filme - 2010 Odisseia no Espaço -e no qual Stanley Kubrick utilizou essa partitura como banda sonora. Definitivamente não embarco em filosofias e vou seguir os conselhos do amigo J.Marques, vou tornar-me um homem progressista: vou aderir e lutar num qualquer movimento que venha a exigir o casamento com várias mulheres. Embora já pouco proveito me possam trazer no presente, 60 faziam-me jeito para, pelo menos nestes dias de frio, poder dormir no meio de duas diferentes em cada noite do mês e assim me sentir bem quentinho. Caro Assis, acho que isso também faria muito bem ao nosso Pe. Costa Pinto e a todos os seus teólogos apoiantes e que, creio eu, os levaria a não dizer tanta besteira.

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