2010-01-10
A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez
Pronto! Embruteci de vez; melhor, concluo que não sou nada e, não sendo nada, reconheço que sou um zero á esquerda. Já há dias que aqui não entrava mas hoje, a nevar lá fora e que forçadamente me empurrou para o borralho, resolvi por a escrita (a leitura, mais propriamente) em dia e, digo-vos, fiquei siderado com o que li. Santo Deus: agora, ao ler o que li, fluido das penas de J.Marques, Ismael e Assis, confidenciei para as minhas cuecas; "… cala-te, pá, mete a viola no saco e não entres mais aqui, que isto já é areia demais para a tua camioneta. Não te metas por essas veredas que não tens calçado adequado. Não entres em altas cavalarias." E assim faço. Bom; ouvi-vos trazer á baila Nietzsche, Goeth, Cervantes e sei lá quem mais. Sei muito bem quem foram esses "pândegos" e deles só me interessam algumas coisas mais prosaicas, que não as grandes filosofias. De Nietzsche conheço bem o "Alzo sprach Zarathrusta" que inspirou o magnífico poema sinfónico de Richard Strauss e do qual tenho uma gravação em DVD, codificado em 5.1 e DTS e pelo qual dei 10, no tempo dos contos. Ouvido na minha sala, numa aparelhagem que tenho, de 200 watts por canal, com o volume um bocado puxado, considero melhor que estar a ver o filme - 2010 Odisseia no Espaço -e no qual Stanley Kubrick utilizou essa partitura como banda sonora. Definitivamente não embarco em filosofias e vou seguir os conselhos do amigo J.Marques, vou tornar-me um homem progressista: vou aderir e lutar num qualquer movimento que venha a exigir o casamento com várias mulheres. Embora já pouco proveito me possam trazer no presente, 60 faziam-me jeito para, pelo menos nestes dias de frio, poder dormir no meio de duas diferentes em cada noite do mês e assim me sentir bem quentinho. Caro Assis, acho que isso também faria muito bem ao nosso Pe. Costa Pinto e a todos os seus teólogos apoiantes e que, creio eu, os levaria a não dizer tanta besteira.