Bom Domingo, meus amigos.
Lamento que continuemnos a ser tão poucos a colaborar no nosso site. Menos mal que o Guerreiro chegou para nos dizer com a sua participação que também ele deseja que as coisas mudem. A sua participação é sempre bem-vinda e veio, desta vez, com uma lição que, simples, nos diz muito: "É que temos dado mais importância ao acessório que ao essencial". O essencial encontra-se por vezes tão perto de nós que não conseguimos descortiná-lo. Damos mais valor à cruz, seja ela de madeira ou de ouro, do que àquilo que ela poderá ou não representar. - Temos ouvido quase sempre, ao longo da nossa vida, que o SINAL do cristão é a CRUZ. Foi há muito pouco tempo que li precisamente o contrário: "Que ela não é o sinal do cristão. Que o SINAL DO CRISTÃO é o AMOR". Realmente, a parte final da intervenção do nosso amigo Luís Gurreiro vem confirmar precisamente esta afirmação. - Para que preocupar-nos pois com o que não é essencial?
Um abraço, amigo Guerreiro e continue a enviar-nos mais lições com esta.
Apreciei esta mensagem que o Assis nos transmite. A corrente do Amor e da Justiça, não tenhais medo, as convicções profundas de quem vê no outro “alguém” que nele reside e o que a ele o fizeres a mim o farás. Mensagens desse padre que interiorizou o carpinteiro de Nazaré, conforme já li dele e que vive apenas para os que mais sofrem e a quem falta o pão. Mas por vezes não são os mais infelizes pois os horizontes do seu materialismo são reduzidos e sem ambição e a sua espiritualidade faz sucumbir os sufocos de quem vê o que eles já não anseiam.
Mas os desiquilíbrios são de facto enormes num mundo de elevados contrastes marcados pelas fortes ambições materialistas. Será que os humildes sofrem por causa dos contrastes, pela ausência do pão bastante? Ou navegam no ambiente que sempre conheceram e onde cresceram e apenas as mudanças intempestivas e acidentais que geram sofrimento lhes quebra o seu status de vida que sempre aceitaram?
Será que o homem aceita a condenação de um destino involuntário onde a igualdade é uma palavra vã e sem significado?
Será justiça apenas o contrário de injustiça por mero contraditório vocabular? A ordem do mundo estará desenhada seguindo um ADN da génese que será imutável perante os combates dos líderes entre os quais esteve Jesus Cristo?
As palavras do padre Boursicaud e o seu combate a favor dos mais desfavorecidos não se inserirá neste pressuposto de que a Ordem que “gere” o mundo não mudará?
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