2010-02-21
A. Gaudêncio - Lisboa
Olá Companheiros
Tal como a linda Inês, tenho estado no meu sossego, observando, de palanque, a boa conversa que vai surgindo neste site. E como o Ismael, podia deixar-me estar quieto e ver correr o marfim. Mas isso iria frontalmente contra a minha forma de estar neste vale de lágrimas. Por isso vou "botar" faladura e quem não gostar dela, paciência!!!! E não peço que "não estraguem" o sítio. Estraguem porque só assim é que nos sentimos autênticos e não "castrados". ( Longe vão os tempos da c....)
Reportando-me aos escritos que foram surgindo nos últimos dias, tenho que confessar que alinho, comungo e subscrevo o que o companheiro JMARQUES-Penafiel tem dito e defendido ( Atenção meu caro Martins Ribeiro isto não é uma confrontação é apenas uma forma de pensar diferente ) .
Não conheço ( ou conhecerei? ) nem me lembro do JMRQUES ( possível diferença geracional ) mas gostaria de saber o seu email para uma troca de impressões fora deste espaço.
Por força da minha vida profissional, percorri a Madeira muitas vezes e conheço-a como aos dedinhos das minhas mãos. É consfrangedor ver aquilo mas mais triste é pensar na situação em que se encontram muitas das pessoas que perderam familiares, haveres e referências ( Se eu fosse crente diria que Deus não gostava daquela gente assim como não gostava daqueles pobres do Haiti ) Adiante. Como já antes disse, conheço bem a Madeira, geográfica, social e politicamente, e, apesar de tudo, tenho que dizer que, atendendo aos crimes de planeamento e organização do território que se cometeram naquela ilha, as destruições e perdas de vidas poderiam ser bem mais volumosas . Apesar de tudo sinto-me solidário com as gentes da Madeira, com os meus vários amigos madeirenses mas , sobretudo, com os que sofrem a perda de coisas , de familiares e de amigos e espero que, talvez, por agora não nos apelidem de " cubanos " como era usual.