Meus Amigos, saúde e boa disposição!
Cada qual tem a sua maneira de reagir, pois todos somos diferentes e ainda bem..."Deus não se repete!" Tenho escutado com bastante frequência,nos últimos dias, estas palavras. Não preciso dizer-vos de quem elas são. Cada um de nós é único e que bom que assim seja! Se as flores do meu jardim fossem todas iguais, já me teria aborrecido e talvez o tivesse abandonado.Mas não. Tenho até reparado que a variedade, mesmo quando de flores agrestes, o tem enriquecido. Mas esta poderá ser a minha opinião, apenas a minha...Que outros pensem o contrário, pouco me preocupa e tenho que saber aceitá-lo. Tal vai na política e até quando escutamos todas as barbaridades que pela nossa terra se vão espalhando, temos que deixar que a liberdade não seja amarfanhada. Todavia, não será a mesma coisa respeitar a liberdade e concordar com as tais barbaridades, que temos o dever de denunciar quando a nossa consciência no-lo impõe, sem ofender as pessoas. - É pela consciência que DEUS nos fala, não pelos dogmas que outros nos impinjam...É que Ele, para aqueles que acreditam, não está sentado no trono celeste sempre pronto a acertar o "relógio" quando os ponteiros se baralham. Não podemos pois interrogá-lo quando as calamidades, como a da Madeira ou a do Haiti, nos batem à porta. DEUS deu-nos um MUNDO PARA TODOS e deu-nos simultâneamente a LIBERDADE. Temos é que interrogar-nos: QUE FIZEMOS DESSES DOIS DONATIVOS? Não interrogá-lo a Ele. DEUS temos que buscá-lo dentro de nós mesmos e não fora, nem mesmo na religião.Sei que já poderei ter tornado este espaço, ao menos para alguns, demasiado pesado, um espaço que deverá ser mais ameno e atraente. A esses peço desculpa. É que o nosso amigo Ismael pedia para que não o estragássemos e eu não pretendo tal. Prometo ser futuramente mais leve pois, como ele, também me deleito com a criança que todos fomos e procuramos continuar a ser nestas páginas. Se tiver de assumir um tom mais sério, pedirei aos responsáveis do "site" para que coloquem as minhas palavras em local menos frequentado. Um abraço amigo para todos
Olá Companheiros
Tal como a linda Inês, tenho estado no meu sossego, observando, de palanque, a boa conversa que vai surgindo neste site. E como o Ismael, podia deixar-me estar quieto e ver correr o marfim. Mas isso iria frontalmente contra a minha forma de estar neste vale de lágrimas. Por isso vou "botar" faladura e quem não gostar dela, paciência!!!! E não peço que "não estraguem" o sítio. Estraguem porque só assim é que nos sentimos autênticos e não "castrados". ( Longe vão os tempos da c....)
Reportando-me aos escritos que foram surgindo nos últimos dias, tenho que confessar que alinho, comungo e subscrevo o que o companheiro JMARQUES-Penafiel tem dito e defendido ( Atenção meu caro Martins Ribeiro isto não é uma confrontação é apenas uma forma de pensar diferente ) .
Não conheço ( ou conhecerei? ) nem me lembro do JMRQUES ( possível diferença geracional ) mas gostaria de saber o seu email para uma troca de impressões fora deste espaço.
Por força da minha vida profissional, percorri a Madeira muitas vezes e conheço-a como aos dedinhos das minhas mãos. É consfrangedor ver aquilo mas mais triste é pensar na situação em que se encontram muitas das pessoas que perderam familiares, haveres e referências ( Se eu fosse crente diria que Deus não gostava daquela gente assim como não gostava daqueles pobres do Haiti ) Adiante. Como já antes disse, conheço bem a Madeira, geográfica, social e politicamente, e, apesar de tudo, tenho que dizer que, atendendo aos crimes de planeamento e organização do território que se cometeram naquela ilha, as destruições e perdas de vidas poderiam ser bem mais volumosas . Apesar de tudo sinto-me solidário com as gentes da Madeira, com os meus vários amigos madeirenses mas , sobretudo, com os que sofrem a perda de coisas , de familiares e de amigos e espero que, talvez, por agora não nos apelidem de " cubanos " como era usual.
Caro Vieira, a região da Madeira sofreu grandes temporais em pouco tempo e a sua configuração descendente acentuou os efeitos das enxurradas arrastando tudo o que lhe aprecesse pela frente.Da Madeira vieram 2 colegas, o Dantas de que falaste e o Gouveia que era natural do Machico. Espero que esteja tudo bem com eles.Li agora também a mensagem do colega Ismael, sempre Pessoano nas suas referências poéticas, que em cada gole de água que bebe menciona a marca, mastigando o líquido indiferente à sede, limpando o suor virtual da sua atitude ascética e pungente. Será isto fácil retórica? Fácil não será porque me obrigou a um esforço inusitado de pensamento, mas que me curte o lado curioso de uma miscelânea verbal lá isso é verdade. Com algum humor requerido e alguns gestos relacionais vou enviar um abraço de amizade ao Ismael e também ao meu especial amigo Martins Ribeiro que não me perdoa os meus desaforos de mística evolutiva, se é que isto existe mesmo.
Olá, amigos.
Tenho cá estado neste lugar. Pensando para dentro. Porque de outro modo traduziria os meus sentimentos em palavras. Mas não. O silêncio impôs-se em mim, como força espontânea e natural. Poderia ter reagido, como noutras ocasiões. Mas, em mim, há algo que me define como frontalidade e, quando me sabe a algo diferente, reajo, nem que seja como reacção inconsciente e que nem tento compreender ou forçar em mim próprio. Gosto dos ares da montanha, da luz diáfona que se reflecte na planície. Jogos de palavras! A quem interessa isso? Somos todos adultos e cheios de experiência e não estamos para nos justificarmos. Quando comunicamos, neste sítio, fazemo-lo pelo prazer que temos em partilhar algo que nos dá prazer. E não para justificar, apresentar argumentos. Pensar dói, como dizia Pessoa. E essa dor é solitária. Este espaço, tem que ser apenas de prosa, talvez um pouco de prosa poética. Sem muita seriedade, porque senão dói e desfazemos aquela criança antiga que conhecemos em nós. E acredito que, pelas reacções manifestadas, há gente que se sente magoada. Gosto deste espaço, gosto de muitas pessoas que aqui participam, mas, por favor, não o estraguem. Obrigado a todos os que colocam verdade nas suas palavras. Ismael Vigário
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