2010-03-22
A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez
No domingo passado aconteceu-me uma grata surpresa: o Presidente da Assembleia Geral da nossa Associação, José de Castro, acompanhado de sua esposa, teve a amabilidade de me fazer uma visita. Andou por estes lados, não propriamente para ver os “célebres” cavalos sem patas (e para quem reparar melhor, sem mais qualquer coisa) e sim para admirar as belezas naturais destas lindas Terras de Valdevez. E ele, mesmo sem prometer, apareceu, pois há quem prometa e não cumpra. Resolvi falar nisto porque sei que o Zé Castro, certamente, relevará esta minha inconfidência. E, meus amigos, fez a franqueza de partilhar um paio do lombo, da sua lavra, tão magnífico e imperial que derrotaria facilmente qualquer poema, fosse ele azedo ou adocicado; um salpicão tão apetitoso como as favas do Jacintinho do Eça; um salsichão capaz de tentar com sucesso o próprio mafarrico. E, está mesmo a ver-se, faria uma perfeita simbiose com o afamado alvarinho; e foi o que aconteceu. Durante um bom bocado, trincando e bebendo, fomos conversando e divagando com despreocupação. Agradeço penhoradamente ao companheiro Castro a sua amável visita que muito me alegrou. E aqui esclareço que a minha casa está sempre de portas abertas para todos os meus amigos e companheiros que queiram aparecer, com surpresa ou sem surpresa, com chouriço (nada de confusões) ou sem chouriço. E sabem mesmo, sem me apaixonar por qualquer mentira, quem eu gostava de apanhar por cá? O meu amigo J.Marques; garanto-vos que, apesar de os nossos neurónios faiscarem muitas vezes, não haveria qualquer voz azeda da minha parte, pois entendo que a amizade não pode aceitar qualquer nódoa do nosso porte, caso contrário, isso é que seria, não uma serena, mas uma grande desgraça. Aparecei sempre e quando vos apetecer!