fale connosco


2010-04-25

Arsénio Pires - Porto

Caro Martins Ribeiro:

Acompanho com gosto a tua peleja com o fugidio JMarques.

Alegra-te e rejubila por ele achar que se vai sentar à direita de Deus Pai.

Pelos vistos, talvez seja esta a única possibilidade de tu poderes dialogar com ele cara a cara! (Será que ele existe? Não será, acaso, uma alma penada que, o mesmo é dizer, uma alma cheia de penas?).

Um abraço.

 

2010-04-24

A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez

Caro amigo Marques:

você é de Cabeça Santa? Já lá estive e conheço perfeitamente. É uma magnífica localidade e, na altura que antes citei, também a fui visitar, tendo fotografado e filmado as suas preciosidades, sobretudo a sua igreja românica de S. Salvador. Fiquei maravilhado!  Felicito-o.

Agora, sem azedume: com galo ou sem galo, com luz ou sem luz, com óculos escuros ou sem eles, admiro a sua convicta fé em vir a sentar-se á direita de Deus Pai. Mesmo assim e se não arrepiar caminho, não leve a mal que duvide. Espero, contudo, que a sua fé se cumpra, pois que isso também a mim favorecerá, porque se tal não acontecer comigo, poderei então apelar ao Senhor, com certa “censura”, como o nosso primeiro Rei o fez com a finalidade de ser favorecido na batalha de Ourique e que Camões tão bem assinalou:

 

“… aos infiéis, Senhor, aos infiéis

e não a mim que creio o que podeis!”

 

Abraço!


2010-04-24

JMarques - Penafiel

Meu caro Martins Ribeiro,

Foi galo ter posto em causa o dito cujo, rijo e de boas carnes pois a terra dispensa falta de fé nos produtos genuínos e a dona deve ter dito baixinho de que quem desconfia não é sério, embora em boa verdade nem todo o que se diz crente tenha lugar assegurado à direita do Pai, pois à esquerda seria mesmo impossível.

A tal luz resplandecente é tão só apanágio de alguns, poucos, neste caso nascido em Cabeça Santa, na actual rua do Sonho e apreciador da boa gastronomia da região, adoçada com o bom pão de ló e acompanhado por verde branco fresco da quinta da Aveleda.

Fez bem em perguntar  pois aos curiosos de fora costumam dar boas respostas e ainda bem que se afugentou no velho cofre pois com tanto maldizer cá do rapaz de certeza que lhe deram boas voltas à chave para que servisse de exemplo às futuras gerações .É que a tal luz resplandecente, embora brilhando bem longe do seu ninho de origem, tem servido de guia aos bons caminheiros e a quem vive cego, indiferente às verdades que a própria Igreja, forçada, tem trazido a lume. E como se pode ler, quem tiver ouvidos que oiça e abra bem os olhos pois eles andam aí.

2010-04-23

A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez

Vindo dos lados de Arouca, parei em Raiva para fotografar o seu pelourinho, atravessei a ponte de fatídica sina, ora reconstruída, de Entre Rios, parei um tudo nada nas termas para tomar um café, passei pela Honra dos Barbosas para observar outro lindo pelourinho e entrei na cidade de Penafiel.  Aqui começaram a assaltar-me diversas recordações. Para quem não sabe, devo dizer que cumpri parte da minha tropa no quartel do então GACA 3,  que hoje alberga um batalhão da GNR. Resolvi matar saudades e, a partir dali, subi a avenida principal, passei pelo cineteatro S. Martinho onde vi tantos filmes, subi ao templo do dito Sameiro de Penafiel  e recordei diversos outros recantos da cidade. Voltei ao jardim por cima do antigo quartel, sentei-me num dos seus bancos ao lado dum belo coreto até que, passados poucos minutos, me deu uma fome de cão, pois eram horas de comer. Atravessei a avenida  e, logo em frente, meti por uma quelha estreita até dar a um pequeno restaurante que não passava de uma tasqueta com pouco menos de uma dúzia de mesas apertadas e muito aconchegado. Consultada a ementa, reparei num prato de arroz de frango caseiro. Vendo-me hesitante e pouco decidido, surgiu á porta uma senhora, dos seus sessenta e tal anos, tentando esclarecer-me com toda a amabilidade. Perante o meu cepticismo na proveniência do galináceo, disparei-lhe;

—Este frango é mesmo caseiro ou é proveniente de aviário? 

Contestou-me ela, com certo azedume:

—O senhor ofende-me.

E quase agarrando-me pelo cachaço, fez-me entrar  numa cozinha espaçosa e rústica, apontou-me dois rijos e suculentos galos a marinhar numa travessa:

—Veja aqui, meu senhor; aves como estas não encontra em mais lado nenhum.  

Pedi-lhe as maiores desculpas pelo meu receio. mandou-me ela então dar uma voltinha e que regressasse dali a alguns minutos para o arroz poder sair no ponto certo. E não há dúvidas, saboreei então um magnífico arroz de frango doméstico, negro e bem soltinho, acompanhado de uma densa pinga do Douro, como nunca comera até ali. Ao sair do “tasquiómetro” surgiu, de repente, uma intensa claridade nos céus, uma luz tão radiosa e penetrante que me ia deixando cego. Virando-me para um cidadão com quem cruzei, perguntei-lhe: 

—Sabe dizer-me que resplendor é este?

—Ah! Meu amigo, este clarão provém de uma luminária que vive nesta terra, um tal J.Marques, que tem uma forma de ver muito liberta e é um perdulário de bons ensinamentos a ponto de tudo ofuscar.

—Mas, como pode um ateu, um iconoclasta, um janízaro, um verdadeiro mata-padres, gerar uma luz assim tão intensa e brilhante?

—Embora ninguém acredite, é verdade!

Então compreendi e, para não cegar de vez, fechei-me dentro dum cofre e mandei deitar fora a chave para  mais ninguém  poder abri-lo.

Pedofilia no seminário de Cristo-Rei? Além de um perfeito disparate, são

bojardas de escárnio e maldizer, fruto de congeminações de mentes distorcidas e delirantes.

 

 

 

2010-04-23

manuel vieira - esposende

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