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2010-05-07

António Gaudêncio - Lisboa

Meu caro Martins Ribeiro

Nesta curta mensagem apenas quero juntar o meu apelo ao do Arsénio: não saia nem se afaste da Associação por motivos relacionados com este espaço. E se  a razão maior adveio das minhas expressões : " ex catedra ",  "bojardas " ou dos meus pontos de vista, eu retiro as expressões e peço desculpas por ter sido, eventualmente, demasiado acutilante. Só não retiro alguns dos meus comentários porque eles correspondem exactamente àquilo que eu penso.

Creio que na Associação cabem todos : os que pretendem fazer dela uma espécie de Ordem Terceira dos Redentoristas e os que não concordam com isso e, por conseguinte, tomam, por vezes, atitudes que podem não agradar aos primeiros. Gastei algum tempo  e dinheiro na altura da fundação da nossa Associação por ter sido obrigado a algumas deslocações ao Porto. Não me arrependo mas verifiquei, logo  nos primeiros anos, que  a Associação enveredou por caminhos que não me agradaram mas isso não me pareceu argumento suficiente para me afastar dela. 

Por isso meu caro MR não se afaste da Associação mas barafuste contra aquilo que fere os seus ouvidos e a sua sencibilidade . E atente que algumas coisas que se escrevem neste "sítio" têm claros " intuitos provocatórios " e seria muito triste ficarmos sem um polesmista de seu peso para rebater os nossos dislates.    

2010-05-07

A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez

Caro e grande companheiro Arsénio:  falando a sério; claro que não foi a sua opinião que me levou a tomar tal atitude. Saiba que, das invocações á Virgem, de quem sou muito devoto, a de “Fátima” até é das que menos me diz e seduz e quantas vezes, quando lá me encontro, eu azucrino a minha mulher (ela sim, grande devota de Fátima) sobre o desenfreado comércio de autênticos vendilhões do templo; nisso não podemos estar mais de acordo.  Respeito esse lugar porque, por feitio, não gosto de afrontar o sagrado e até me sinto lá bem, quanto mais não seja como destino turístico. Tenho muito respeito por si e considero-o muito e seria incapaz de me indispor consigo.  Contrariamente ao que alguém possa pensar, respeito o pensamento e a expressão dos outros, quando ela é séria, honesta e dita com intuitos construtivos, nunca por nunca, quando tenta achincalhar ou bulir com a crença de alguém. Um grande abraço para si!

2010-05-07

Arsénio Pires - Porto

Meu caro Martins Ribeiro:
Acabei de ler a tua mensagem e fiquei amargurado com a conclusão da mesma.


Espero de todo o coração que, como afirmas, não tenha sido o que eu disse sobre Fátima (que, aliás, na sua essência já o escrevi na revista Míriam de Maio de 2009) o motivo desta tua inesperada decisão.
O que disse sobre este assunto vem na linha do que muitos teólogos católicos têm proclamado desde o início destas e doutras chamadas "aparições".


No mundo inteiro há registo de mais de 20 mil aparições da Virgem Maria. A Igreja só reconheceu 15 como autênticas. Mesmo declarando a autenticidade de algumas aparições, a Igreja “não garante a sua verdade de facto” como disse o Papa Pio X na sua encíclica Pascendi. (1907).  
Ficamos, assim, a saber pela boca do Papa, que nenhum católico é obrigado a acreditar na verdade dessas aparições, apesar de a Igreja as ter declarado como autênticas. Ou seja, não são "verdade de fé".

S. João da Cruz escreveu, relatando um “diálogo”com Deus-Pai: “Pedes-me revelações? Mas Eu já te disse tudo pelo meu Filho. Vai ter com Ele, escuta-O e saberás o que deves fazer”.
De facto, Jesus foi bem claro: “Eu chamo-vos amigos, porque tudo o que ouvi do Pai vo-lo dei a conhecer” (Jo 15, 15). Portanto, não há que esperar novas “revelações”!

Espero, pois, que quem por acaso se tenha sentido ofendido com as minhas palavras as entenda como livre opinião em matéria que não é de fé cristã.

Quis deixar bem clara esta minha posição para que não haja qualquer dúvida. Não sou fundamentalista! Gosto de afirmar e justificar aquilo em que acredito e defendo. Mas, como não podia deixar de ser, admito e respeito a posição daqueles que argumentem e /ou acreditem o contrário.

Mas, caro Martins Ribeiro, como disseste, não foi o que eu disse sobre Fátima o motivo desta tua inesperada posição. E, não o sendo, venho dizer-te que não posso aceitar a tua desistência da Associação. Se necessário for, encabeçarei já aqui um MOVIMENTO para que tal não aconteça.
Tu és um dos elementos mais válidos e assíduos que temos!

Sem os teus talentos artísticos como poderemos iluminar os nossos Encontros e, sobretudo, como poderemos continuar a fazer o registo em imagens do nosso passado?

Sem a tua jovialidade sempre sorridente, como vamos suportar "certa velhice" das nossas reuniões?

Como irão as nossas mulheres admitir a ausência da tua e nossa Maria da Conceição?

O MOVIMENTO está lançado!
E, se precisares, juntos daremos peleja a quem injusta e camufladamente te atacar por estas paragens.

Tu sempre deste a cara nos bons e maus momentos.
Tu nunca falaste ocultando a cara atrás do capim.
Tu és e serás dos nossos!
SEMPRE!

2010-05-06

A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez

Não falo “ex cátedra” nem nunca tal pretendi nem pretendo mas, só serei eu que falo de cátedra? Cala-te boca! Agora, também não gosto nem estou para ouvir disparates, e é termo leve porque, digo e repito, são mesmo “bojardas” inaceitáveis e autênticas blasfémias. Eu só leio e ouço o que quero ler e ouvir e só frequento e vou a lugares onde me sinta bem. Chamem-me o que quiserem ou pensem de mim o que quiserem, mas sempre ouvi dizer que cada um come do que gosta. Valores são valores.  E eu não gosto, sobretudo num espaço em que esperei nunca encontrar discursos do jaez dos que tenho lido de alguns intervenientes; agressivos, provatórios, insultuosos mesmo para as minhas crenças e com os quais não posso nem quero pactuar. E não me estou a referir ao que se disse sobre Fátima.  Não venham com a hipócrita conversa de que não se respeitam as ideias dos outros porque, na verdade, há coisas que se não podem respeitar. Entendo que não pode valer tudo. Cada um é como é e, por isso,  só há dois caminhos a seguir: ou calar ou afastar-se. Ora, como eu não me quero calar (nem adiantaria)  afastar-me-ei então. E estou aqui a dizer-vos que, a partir deste momento, não voltarei mais a este lugar e, com muita pena minha, desligar-me-ei da Associação. Agradeço todos os bons momentos que nela passei.

2010-05-06

António Gaudêncio - Lisboa

Saudações para todos!

Não vou falar sobre o " Encontro " porque não estive presente mas desta vez não foi só por " caturrice " minha pois houve uma forte razão pessoal que me levou para terras do Douro com o intuito de ajudar um familiar doente. Deixo, no entanto, um pequeno reparo: por culpa de muitos de nós ( como eu, por exemplo ) estamos a contribuir para que os cargos nos Órgãos Sociais sejam exercidos quase sempre pelos mesmos. Atenção : eu não estou a dizer que os eleitos não exerçam com mérito as suas funções, o que quero dizer é que, sistematicamente, estamos a exigir  às mesmas pessoas  o sacrifício de fazerem o que devia ser distribuído por todos.

Caramba, Arsénio, tu, de quando em vez, deixas-me " abananado ". Gostei do teu discurso que subscrevo e assino por baixo. Eu, apesar de ser um pouco mais radical, não diria melhor! Tinha muitas coisas que gostaria de dizer sobre Fátima mas o espaço é pouco; mas sempre digo que , por dever profissional, analisei, uma vez ou duas,  a conta bancária do Santuário e, amigos meus, ao fazê-lo compreendi porque é que a Igreja tem Fátima no coração !!! Então não houvera de ter!!!    Outra coisa que me causa alguma perturbação refere-se aos " supostos " segredos  que, conforme se lembram deram a barraca final de que certamente se recordarão. Um dos segredos  ( supostos ) creio que se referia " à conversão " da Rússia. Mas conversão a quê? As " aparições " acabaram a 13 de Outubro de 1917  ( e até hoje que eu saiba não ocorreu mais nenhuma ) mas a Revolução Soviética só ocorreu a 7 de Novembro de 1917 !!!   Mistérios !!!!!

Diz o Martins Ribeiro, com a sua forma de falar, estilo ex catedra, que falar em pedofilia na Quinta é uma bojarda. Olhe que não, olhe que não. Quando o meu amigo por lá andou ( quase no tempo de D.Afonso Heriques ) acredito que não existia tal fenómeno mas, entre 1955 e 1961, algumas coisas rolaram mas não lhe vou falar delas aqui.

A propósito ( ou será a despropósito ?) de pedofilia creio que o Papa, cansado da banhada que tem vindo a apanhar nos últimos meses, entendeu que para disfarçar a coisa resolveu vir a Portugal para apanhar uns banhos de multidão que fazem sempre bem ao ego e esconjuram  maleitas. Lá terá pensado o dito senhor:  " os portuguesitos são uns palermóides e vão passar três dias a bajularem-me, a acenarem-me com muitas bandeiritas, a ouvir umas missitas e a ouvirem umas palestras bem elaboradas mas ocas e sem aplicação prática Em compensação a minha ida a Portugal vai proporcionar ao pagode  uns diazitos de férias  pois, de 11  a 16 de Maio, eu vou ser pretexto para nada se fazer naquela terra de fé ( com letra pequena ) "    

Ciao!!!!!!!

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