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2010-06-14

Ricardo Morais - Macedo do Mato

PARA ALÉM DA IDEOLOGIA E DA RELIGIÃO

Ainda não recuperei das situações de debate entre os filhos da Palmeira em que os meus amigos antagonistas não me perdoavam uma análise baseada no homem e não em um deus. Ainda por riba, eram mais que muitos. Entretanto apareceram outras vozes já mais baseadas na análise histórica e decidi juntar-me. Nestes dias tive a má notícia de que “A Voz do Nordeste”, a que estava ligada a revista MAS, cessou actividade. O último artigo que enviei já não foi publicado. Foram comprados pelo Mensageiro, jornal ligado à diocese de Bragança. Ainda me resta A SINETA, dos Bombeiros de Izeda, e A Palmeira, mas como os ramos desta, aliás frondosos, não dão para tudo, terei de encolher o que quero dizer. Entretanto li muito sobre estas terras e estas gentes (até podia ter lido mais se os cuidados da vinha e do vinho não mo tolhessem). Nas obras do Abade Baçal, onze volumes de muitas páginas recheados de erudição e saber (isto dizia a História da Literatura Portuguesa que o Padre  Pereira nos ditribuiu), o autor chama hipócritas a todos os seus colegas por defenderem o celibato, incluindo o bispo. A respeito deste escreve “non habemus hominem”. Se ainda fosse vivo, estaria a chamar os ditos nomes a este e a todos os papas. De facto, se não homens, muito menos serão bispos ou papas. O abade assume nunca ter cumprido o celibato, o que lhe valeu ter passado a vida pelas paróquias mais afastadas de Bragança. No sábado passado almocei em Bragança com um casal cujo filho me disse ser um seu colega bisneto do meu amigo abade. O mesmo autor dedica muitas páginas à história dos judeus nesta região e censura a Igreja pelo facto. O nazismo só ultrapassou a Igreja em quantidade, mas ficou muito aquém nos métodos de tortura e de morte. Proponho a todos  a análise, baseada na história, sobre as causas que, quer no passado, quer nos nossos dias (e aqui discordo do Arsénio ao dar tudo como do passado) levam a tantos crimes, em que nações inteiras, porventura as mais evoluídas, por ideologia ou religião, estiveram envolvidas. O factor comum é que todos são bichos homens.

Um abraço

2010-06-13

Arsénio Pires - Porto

Amigo Eugénio:

Também tomei conhecimento do falecimento do Mestre João Resina, não pelo jornal Público mas pelo fórum do Expresso. Lá pude ler algumas sentidas homenagens feitas pelos cibernautas que aludiam à sua e deles participação nas célebres reuniões da Capela do Rato.

Obrigado pela tua achega. Vou tentar ler o Público, pelo menos na edição online.

Saudações pela tua entrada neste campo.

Um abraço.

2010-06-12

Eugénio Pereira - Águas santas

Ao ler o jornal “Público” de hoje (11 de Junho) fiquei a saber que no dia 3 deste mês faleceu em Lisboa o Padre João Resina. A notícia surpreendeu-me, não pelo inesperado, mas pela homenagem que o jornal lhe presta ao dedicar-lhe uma página inteira, que vale a pena ler.

Partilho a emoção neste espaço pelo facto de o Padre Resina ter sido professor de bastantes de nós, que em finais dos anos sessenta e princípios de setenta tiveram a sorte de o ter como mestre, no ISET em Lisboa. Recordo as suas aulas de física atómica e a partilha de experiências de vida como foi a famosa vigília na capela do Rato.

Quem se lembra de, quando chegava atrasado, entrar pela janela, surpreendendo toda a gente com a aula já começada.

Dele não só aprendi a física nuclear como também a importância central da liberdade.

 

 

 

2010-06-09

manuel vieira - esposende

Amigo Ribeiro,

Os Arcos é terra de boa comida e "bubida" e o pessoal lá vai caindo na malha. Aparecem mais depressa os que não prometem, pelo que estou a ver.

O nosso colega Sacadura espero que tenha aprendido por aí as artes da peleja bem ao jeito dos duelos medievais pois isto por cá anda muito morto e ele bem falta faz.

Essa de não ter amaciado a boca com o afamado Alvarinho é falha imperdoável pois essa pomada faz muito bem à garganta e é receitada pelos mais conceituados médicos das Adegas regionais.

Certamente que lhe deu as suas coordenadas para que a coisa não falhe na próxima.

Os Arcos é terra bem bonita, pitoresca e romanceada pelo rio Vez, de águas límpidas que não deixam acabar o vinho.

2010-06-09

A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez

Hoje tive a grata surpresa de encontrar aqui nesta Vila e num restaurante que eu costumo frequentar, perto de minha casa, a “velhada” do Centro de dia da Casa do Povo de Ermezinde e na qual vinha integrado o nosso companheiro e amigo, José Sacadura.  Provoca-me sempre uma grande emoção que amigos meus e sobretudo companheiros da nossa Associação me honrem com a sua visita, porque isto da “velhada” tem que se lhe diga, pois valoriza sempre muito mais estes encontros. É evidente que, desta vez, não “borbulhou” o dito alvarinho nem outro qualquer néctar porque, além de ter sido, como soe dizer-se e por força da circunstância, uma visita dita de médico, por outro lado também tinha apanhado o amigo Sacadura, precisamente a sair com a boca da botija, e o que é demais é moléstia e pode fazer mal. De qualquer forma, aqui lhe deixo a minha satisfação pela sua anuência ao meu convite que, espero, possa servir de motivação para outros companheiros. Há sempre lugar para os que queiram aparecer.

 

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