Caro Alex:
O teu belo texto (literariamente falando) acordou em mim um velho “ódio”. Tenho que deitá-lo fora. Aí vai.
Eu, que nunca fui de extremos, vou aqui vociferar até enrouquecer contra o tal de FATUM ou FADO.
Curioso! Nos tempos de PREC, eu que já na altura era do centro, tive que ver e ouvir homens guedelhudos e mulheres mal “ajambradas” proclamarem a contra-revolução do tal de FATUM ou FADO. Tudo o que cheirasse ao “povo que lavas no rio/as tábuas do meu caixão”, apanhava logo uma rajada de G3. A tal senhora Amália quase que foi enforcada na Praça da Figueira!
De repente, toda a minha gente (os homens e mulheres do PREC incluídos!) puxa da viola e da guitarra e… “bora prá Festa do Avante”!
Hoje, todo o mundo carpe o tal de FATUM ou FADO.
Ele são novos e velhos!
Ele são velhas e novas!
Até o Prince vem ramelar na Mouraria!
Ele são mulheronas de faca alantejana e alguidar de Bisalhães.
Ele é o carpir amores mal acabados com o forte duplo peso no frontispício.
Ele é o arranhar constante da garganta na impossibilidade de fazer alguma coisa na vida para além de andar de dia no gamanço e à noite afundar na tasca!
Penso até que o Velho do Restelo ia, noite fora, cantar o tal de FATUM ou FADO nas vielas do Bairro Alto.
Haja paciência!
Assim nunca mais combatemos o défice!
Abaixo o FATUM! Pum! Pum!
Morra o FATUM! Pum! Pum! PUM!
Caros amigos:
Peço-vos que se, porventura, o achardes descabido ou inoportuno, me desculpeis o que vou dizer neste tópico. Não pretendo iniciar qualquer polémica nem a alimentarei por nenhum motivo, pois tudo já é passado. Só que as convicções permanecem e entendi fazê-lo porque uma revoltante indignação me deixou deveras transtornado. Admito que será um assunto muito sério e fora do contexto deste espaço mas, quanto mais não seja, considerai-o como um grito no deserto. Aqui há meia dúzia de anos atrás, e quando o tema do aborto estava na sua furiosa pujança, tive uma discussão de café com um rapaz amigo, comunista convicto, de inabaláveis ideias esquerdóides. Lembro-me de que, após acalorada e irracional discussão, com alguns gritos incoerentes á mistura, eu terminei com a seguinte frase em jeito de axioma: "… caro amigo, ao menos concedam á criança o direito a que ela nasça e, se não a quiserem, torçam-lhe então o pescoço, porque matá-la na barriga da mãe, será o mesmo que ser morta depois de nascer. Mas tem a vantagem de, ao menos, lhe terem concedido esse justo direito". O "falso" amigo atirou-se a mim como gato a bofe, mimoseando-me com insultos e epítetos impronunciáveis. Depois, mais tarde, lá veio a lei: "...pode-se abortar á vontade", passando á frente de tudo, com as respectivas despesas pagas pelos impostos de todos, que tal não é crime nem ninguém será preso. Após a consumação tudo se calou, tudo se conformou e veio o silêncio.
Vem isto a propósito da notícia que hoje li num jornal, de que uma mulher tinha matado o seu filho depois de o ter deixado nascer. Entendo que foi mais "honesta" no seu acto porque, acima de tudo, não foi cobarde e lhe pôde ver a cara, comprovando também a minha afirmação. Porém, o que me indignou e me levou a escrever este texto, foi a miserável hipocrisia da dita lei feita por verdugos que, para um acto exactamente igual, tem outro peso e outra medida. Deus lhes perdoe!
Caros companheiros;
sempre ouvi dizer que o prometido é devido. Assim sendo e como combinei com o colega Peinado Torres após a "enguiada" da Gafanha de Aveiro, está a chegar a minha vez aqui na nesta terra. Ela não tem mar, mas tem serra: e o que anda na serra? Claro, um cabritinho saltador. Para vos garantir que o animal é mesmo genuíno e não canino disfarçado, já o ouço balir aqui nos fraguedos da montanha. Dizem por estas bandas que ele deve ser ainda mamão. Ora, essa característica é que não vai ser assim tão fácil de comprovar. Mas mesmo que o dito caprino não esteja nessa idade da mama e seja já bisavô, afianço-vos que, depois de estar no prato, ninguém vai reparar em tal pormenor. A data está calculada, por conveniência, de 19 a 26 de Setembro, contudo, ao certo ao certo, será posteriormente indicada. Convinha aparecerem mais alguns companheiros, para não sermos só os comedores de enguias; quase certos, estão ainda o Arsénio, o Vieira e o Humberto Morais. Se não vierem mais … bem, assim a coisa fica mais composta. Não venham com subterfúgios do género "… só pensais em comer" porque são críticas destrutivas. Ganhai lá essas forças … e depois berregai.
Abreijos!
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