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2010-09-20

Arsénio Pires - Porto


Temos ouvido e lido algumas afirmações sobre o passado de Bento XVI no “exército nazi alemão”, não de todo condizentes com a verdade dos factos. Algumas dessas afirmações pretendem, até, conotar o Papa com o regime nazi.

Para quem interesse, eis a verdade histórica.

Em 1943, Ratzinger, com 16 anos, foi incorporado, pelo alistamento obrigatório, no Exército Regular Alemão, e não numa Divisão SS, numa unidade da Wehrmacht encarregada da bateria de defesa antiaérea da fábrica da BMW nos arredores de Munique, sendo transferido depois para Unterförhrin e Gilching, ao norte do lago Ammer.

Ratzinger foi dispensado em 10 de Setembro de 1944 do serviço na bateria antiaérea de Gilching e poucos dias depois foi enviado compulsivamente para um campo de trabalho em Burgenland , na fronteira da Áustria com a Hungria e a Checoslováquia para realizar trabalhos forçados. Depois foi incorporado no quartel de infantaria em Traustein, mas desertaria pouco tempo depois de lá chegar.

Com a rendição alemã em 8 de Maio de 1945, o jovem Ratzinger foi recolhido preso no campo aliado de concentração de prisioneiros em Bad Aibling, com mais de quarenta mil prisioneiros e foi libertado em 19 de Junho, apenas dois meses depois de ter completado os dezoito anos.

Ratzinger foi ordenado padre apenas em 1951 e, portanto, nunca desempenhou funções eclesiásticas no decorrer na II Guerra Mundial.

2010-09-16

Arsénio Pires - Porto

Faleceu hoje o pai do Manuel Vieira, nosso colega e presidente da Associação.
O funeral é no sábado, dia 18, às 16 horas, na igreja de Fão (Esposende).


Ao Vieira apresentamos os nossos sentimentos e deixamos, aqui, o nosso abraço amigo.

2010-09-11

Arsénio Pires - Porto

Amigo David:

Recém-chegado dumas curtas férias, soube pelo Alexandre e, agora, pelo nosso chefe, Manuel Vieira, que estás a passar um mau bocado, uma vez vez que te levaram à faca.

Daqui te mando um forte abraço cheio de votos de rápida recuperação.

Parece que, pelas serras dos Arcos bale já um cabrito esperando por nós.

E nós esperamos por ti!

Saúde!

2010-09-10

manuel vieira - esposende

Confesso que aprecio bem o fado, mais o de rua sob os candeeiros mortiços e a bruma da intimidade do grupo. Em Fão, onde nasci e onde aqueci muitas noites nos pátios dos largos do casco urbano da velha vila, apreciei a canção e as cantigas das velhas revistas acompanhadas da guitarra e dos violões dos amigos. Ainda o ano passado corremos os pátios de Fão a recordar a via sacra de outrora e largas dezenas de pessoas espreitaram um pouco da vida mundana acompanhando os trinados repetidos na noite.Acenderam-se tochas tão na moda e apreciou-se também o silêncio. Os ritmos variaram e cantou-se à desgarrada com sorrisos. As moças vieram à janela e namorou-se à antiga.

Em Fão estas tradições ainda se repetem e o povo canta em uníssuno as cantigas de outrora. A guitarra do Mário Belo com 87 anos ainda se ouve, por vezes já trôpega, mas com graça.

Quem não quer saber das guitarras por estes dias é o nosso amigo David, que foi sujeito na passada segunda feira a uma intervenção cirúrgica no hospital dos bancários e tem para uns tempos pois o pós operatório é normalmente muito incómodo.

Tenho conversado com ele e faço votos que se recomponha depressa pois temos umas contas gastronómicas para ajustar. Um abraço grande para ele.

2010-09-05

A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez

Dado que ninguém mais "cantou o fado" neste site, ou não o quis cantar, que é o mais certo, apareceu este último texto do Vieira o qual, e dada a categoria do mesmo, não posso deixar de assinalar. É uma pequena e magnífica prosa  que consubstancia de forma admirável um perfeito epítome  da história da nossa dita canção nacional. Uma pequena pérola. Há quem goste muito e também quem goste pouco do fado, mesmo até quem o deteste, mas  isso é uma irrelevante questão de gosto e cada um tem o seu. O que interessa é, como muito bem diz o Vieira, ter uma música própria para ouvir nos bons momentos da vida, seja ela um trepidante malhão ou um vira ou, se tiver que ser um fado, que ele seja um fado gingão. Não sei se a broa tem côdea muito dura que aleija os dentes mas, se esse  for o caso, que isso não nos impeça de falar, mesmo que seja com a boca cheia.

Abraços e … aparecei!

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