2010-05-09
Assis - Folgosa - Maia
Olá meus caros!
Antes de mais, uma palavra de agradecimento a quantos se lembraram de enviar seus votos de feliz aniversário. 68 anos são muito tempo de vida e, simultaneamente, muito pouco para aquilo que se fez ou se deveria ter feito. Olhando o passado, tenho um pouco a sensação de frustação. - ?Que fiz de proveitoso até agora? - Muito pouco. Mas também vos digo que não me vou martirizar por isso. Olho hoje o futuro e vou seguir o conselho dos mais velhos: "Viver um dia de cada vez" e vou seguir pelas "estradas secundárisa" do nosso amigo Alexandre. Nas auto-estradas não temos o encanto das coisas belas da natureza, e ela tem tantos...
Só agora, são 23, 58h, acabei de ver as magníficas imagens do Manel e do Martins Ribeiro e de ler os textos do "Fale connosco". Cheguei há momentos duma outra viagem às terras do oeste, fui a Alfeizerão, onde estive no início de Abril pp, passando pois, uma vez mais, por Valado de Frades. Fui encontrar-me com alguns dos colegas com quem trabalhei no Banco de Angola em Cabinda nos anos 70. Já os não via há trinta e sete anos. Digo-vos que mereceu a pena, embora neste encontro não tenha estado presente aquele mistério que os encontros da AAAR sempre encerram. Houve, contudo, muita amizade expessa nos abraços que nos demos, muitas recordações, muito passado feito actualidade pelas nossas palavras.
Ora, levei bastante tempo a ler quanto foi escrito pelos nossos associados desde o regresso do passeio a Fátima/Alcobaça, uma vez que estive com o Pe. Henri na minha casa de Orbacem praticamente toda a semana. Tenho de confessar que fiquei satisfeito com tanto "palavriado", no bom sentido do termo. E não estou preocupado com a resolução tomada a "quente" pelo amigo Martins Ribeiro. Tudo voltará ao normal quando se refrescar com uns ares de Orbacém, estou seguro. E não só os ares lhe farão bem. Há por lá outras coisas boas que o farão anular a sua tomada de posição. Já em tempos me passou pela mente a ideia de o convidar, a ele e ao amigo J.Marques, para ali se encontrarem, pois o Pe. Henri diz-me muitas vezes que Orbacém é um pequeno paraíso terrestre... mesmo sabendo que lá não iriam encontrar, com toda a certeza, nem Adão e Eva, nem Deus a quem eles pudessem pedir para se sentarem preferencialmente à sua direita. O MR já conhece bem o caminho, pois já lá esteve por variadas vezes, e até está convidado para passar por lá na próxima semana.
Quanto ao JM, aqui lhe deixo o convite, assim como a quantos nos queiram visitar, podendo valer-se dos conhecimentos do perito Manel Vieira que fornecerá as coordenadas do mapa que conduzirão até lá com toda a segurança.
E por aqui me fico com um abraço para todos, mas com a firme certeza de que nem o M. Ribeiro cederá aos argumentos do J.Marques, nem este se deixará converter por aquele.