Para os que queiram enviar uma carta ao Padre Henri, aqui fica o endereço:
Padre Henri Le Boursicaud
Comunidade de Emaús Vila Velha
Rua 23 - Casa 06 - Conjunto Polar
Barra do Ceará
CEP - 60347-690 FORTALEZA
BRASIL
Pois é. Só os ausentes perderam pois a vila dos Arcos de Valdevez soube receber muito bem este agradável grupo, bem por culpa do Martins Ribeiro que esmerou o dia.
Ouvimos a concertina do Delfim,entre as largas dezenas que expõe na sua tasca afamada (consultem o Google) e onde se provaram petiscos aveludados pelo tinto verde da malga. O Alex e o Peinado exibiram danças de malhão e depois corremos melhor algumas ruas magníficas da Vila onde apreciamos um património construído rico.
Antes o Ribeiro recebeu-nos em sua casa com um Alvarinho de uma macieza fresca e fatias de presunto a atenuar a graduação daquele verde das quintas de Monção.
O almoço foi no Alto da Prova, quem entra nos limites dos Arcos vindos de Ponte da Barca e a ementa reforçou a fama do cabritinho da região, acolitado pelo "vinhão" de quinta, de um negrume fresco e doce acidulado a marcar o branco porcelanoso das malguinhas.
As entradas eram variadas e atractivas a incentivar ao repasto.
As travessas do cabritinho com batatas gulosamente temperadas assumiam o travo no ponto e acompanharam-se de um arroz solto e sápido.
As sobremesas de referência regional e o champanhe bruto Laurent Perrier do cardápio de oferendas do nosso Diamantino, remataram um almoço requintado, que o meu escrito não soube certamente transmitir em pleno os perfumantes sabores.
Conversas foram aos montes com o Alexandre a desenhar o enredo concupiscente de percursos de um jovem encantado, que o penalizaram à mesa pois comendo foi o que menos comeu, tanto falou.
Lá longe, o nosso amigo Davide estava inquieto pois sabe que no Alto Minho se cozinha bem e recebe ainda melhor e telefonou aflito para que não restassem sobras.
Um dia bom, muito bom, sob o olhar afeiçoado do Martins Ribeiro, a quem agradeço honrosos momentos e amizade e aos restantes colegas pela convivência muito amiga que tornou o tempo curto.
Peinado, Diamantino, Arsénio, RH Morais, Alexandre, Vieira e eu próprio fomos os sete magníficos que ontem e parafraseando o Alexandre, nos sentamos ao " ... ameno lenho, coberto com uma toalha branca ---" e no assim chamado Alto da Prova, local paradisíaco destas paradisíacas terras de Valdevez, nos reunimos num líquido e lento encontro, líquido para saciarmos uma grande sede de amizade e companheirismo, lento para o podermos saborear, tão lento que deixamos parar o tempo. E filosofamos e divagamos e libamos aos anseios de todos, entornado em típicas malguinhas, com um negro e espesso néctar, como o sangue da vida. Dei-me por feliz por ter visto concretizada uma antiga e sonhada aspiração minha, desde que aderi á nossa Associação redentorista. Devo frisar que foi um pequeno encontro nascido de forma expontânea e deixado correr ao sabor do acaso. Para já só fomos sete mas, e como desejo, espero que num ou noutros que venham a surgir, possam comparecer muitos mais companheiros e amigos, pois a vida é curta e não dura sempre.
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