Peinado, Diamantino, Arsénio, RH Morais, Alexandre, Vieira e eu próprio fomos os sete magníficos que ontem e parafraseando o Alexandre, nos sentamos ao " ... ameno lenho, coberto com uma toalha branca ---" e no assim chamado Alto da Prova, local paradisíaco destas paradisíacas terras de Valdevez, nos reunimos num líquido e lento encontro, líquido para saciarmos uma grande sede de amizade e companheirismo, lento para o podermos saborear, tão lento que deixamos parar o tempo. E filosofamos e divagamos e libamos aos anseios de todos, entornado em típicas malguinhas, com um negro e espesso néctar, como o sangue da vida. Dei-me por feliz por ter visto concretizada uma antiga e sonhada aspiração minha, desde que aderi á nossa Associação redentorista. Devo frisar que foi um pequeno encontro nascido de forma expontânea e deixado correr ao sabor do acaso. Para já só fomos sete mas, e como desejo, espero que num ou noutros que venham a surgir, possam comparecer muitos mais companheiros e amigos, pois a vida é curta e não dura sempre.
Para molestar o silêncio vou repetir o que já vem em "Notícias", transcrevendo uma parte de um e-mail que recebi hoje do nosso colega Assis.
Com tanta actividade em ambiente bem difícil, conforta-me este seu empenho em partilhar as suas experiências, aproveitando raras oportunidades de teclar em banda larga com espírito aberto.
Não se enganou na vocação mas ele é mesmo assim; onde quer que esteja quer estar sempre connosco. Também aqui posso afirmar: "até podíamos viver sem ele mas já não seria a mesma coisa."
Num e-mail recebido hoje relata-nos:
“Ontem foi dia da Criança e de Nossa Senhora da Aparecida, feriado nacional.
Em Vila Velha tivemos um encontro com cerca de 150 crianças. Um grupo de jovens amigos, com quem já tivemos também 2 encontros, vieram animar a festa. Distribuiram-se alguns brinquedos que nos foram oferecidos e um pedaço de bolo com refrigerante. Eles adoraram e o Pe. Henri sentiu-se entre eles como o avozinho pegando neles ao colo. Foi bom, mas sabe sempre a muito pouco…
Ainda ontem tive a oportunidade de visitar a mãe e os familiares do jovem de 12 anos que foi morto com 3 tiros há dias e que meia hora antes havia estado a lanchar com a gente. Não é fácil pegar no sono depois de uma experiência destas. A mãe, que no próximo sábado fará uma cesariana para ter o seu 15° filho, já teve 3 mortos da mesma forma.”
E perante tanto silêncio vou repetir o Nicolau:"Não é gato?"
Este silêncio é ensurdecedor, pensará alguém mas será fruto da dita sonolência que também ataca os grupos.
Já muitos leram a Palmeira, outros aparecem no Facebook onde agora está registado o nosso amigo Padre Henri a viver em Vila Velha e com o Assis a dar relatos dos tempos que não são fáceis para ele.
São noventa anos de vida e também muitos anos de acção em favor dos carenciados e compreende-se que o corpo envelhece e os constrangimentos físicos são um óbice tremendo para quem se habituou a derrubar tantos obstáculos.
Já pedi ao Assis para disponibilizar o endereço do Padre Henri pois quero remeter-lhe palavras de conforto, amizade e estímulo nesta fase da sua vida. Percebemos todos que mais tarde, é tarde!
Também o nosso colega Pedrosa foi confrontado com problemas de saúde, assim como o Davide e faço votos que a recuperação seja rápida.
Nos Arcos vão estar vários colegas a conviver à mesa e esta não tem medidas pré-estabelecidas. É farta e elástica. Nela cabem muitos mas é necessário avisar por causa das cadeiras.
Para os colegas leitores um grande abraço.
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