Ao A.A.A.R:
Leio-vos e ouço essa vossa voz dos encontros e da esperança; da plenitude e das faltas de quem faltou; da saudade do vosso passado e de nem pensar na saudade do vosso passado. E...apesar disso, amo-vos.
Leio-vos e não vos leio. Prescruto o que não dizeis, o vosso belo fingir de uma felicidade à espera. E...apesar disso, amo-vos.
Leio-vos e leio-vos na mesma espera da mesma gare do mesmo combóio que nos espera. Tu e eu temos um mesmo bilhete, uma mesma carruagem e um mesmo destino... Lá vem ele, apitou, apitou outra vez, e abriu agora a porta da nossa carruagem. Eu e tu, tu ou eu, qual de nós partirá primeiro?!
E...apesar disso, amo-te.
Como é bom poder "saborear" tanta coisa bem dita acerca do nosso aniversariante. Desta leitura, vem-nos a certeza de que a celebração de um novo ano, e próspero, o aguarda. Não tenhamos dúvida.
Aos que se dirigiram à quinta do Alexandre no passado dia 13 tenho a dizer que apreciei sobremaneira: o bom gosto do avental e a boina do David; o forcado do Ismael - não fosse raiano - remexendo a caruma da fogueira, e as castanhas Foianas. - As melhores, Gaudêncio, são de Sernacelhe, Penedono, Trancoso, ou as de Bragança? Segundo o nosso associado Amaral, os castanheiros que ultimamente se plantaram - e ele plantou uma quantidade considerável a uns 3 km de Penedono, na Granja, sua terra natal - já não são o que eram e o seu fruto também não; aprecieia a filosofia do Alex com os seus heróis; o sensato conselho do Peinado que nunca bebe sem comer; e, claro, a boa disposição de todos os convivas bem patente no vìdeo do nosso amigo Martins Ribeiro, simplesmente espantoso, até na escolha do fundo musical... Pelo que à distância pude apreciar, valeu a pena. Estais todos de parabens! Só tenho pena não ter chegado um dia antes. Ter-vos-ia certamente feito companhia. Ficará para a próxima.
- À "profética" frase do Eça - não previu ele já os nossos dias? - eu gostaria de acrescentar e dar-vos a conhecer uma canção do Pe. Zezinho intitulada "ao país dos meus sonhos". É uma canção que tanto se pode aplicar ao Brasil de há anos, e actual, como ao nosso cantinho plantado à beira-mar. Talvez com a ajuda do nosso perito Martins Ribeiro a coisa seja fácil...
PS-Não leveis a mal que eu continue a escrever em negrito. É que o meu estigmatismo tem aumentado, embora a miopia tenha quase desaparecido. É a idade que já vai pesando, meus amigos, é a idade...
Amigos Vieira e Gaudêncio:
De facto, não parece mas é verdade. Aquele texto que atrás reproduzi é do nosso querido José Maria de Eça de Queirós.
Ele escreveu-o como introdução para "As Farpas", que produziu com o Ramalho Ortigão.
Caro Arsénio,
não me apercebi da tua mensagem mas acabei por complementá-la no comentário ao texto do Gaudêncio.
Como dizes, só analisando sites de congéneres e verificando o seu funcionamento é que nos alegramos com as nossas perfomances em design, funcionalidades, navegabilidade, quantidade e qualidade dos conteúdos e interacção com os participantes.
E agora que já se sabe quem é o pai da criança, contrariando a canção, também posso falar do teu acompanhamento da sua gestação e dos contributos que foste dando, pois foi importante a sensibilidade de quem vive intensamente cada passo da Associação.
E contar 15.000 visitas num ano de vida já diz muito sobre a passagem dos nossos colegas por este espaço online.
Como diz o Gaudêncio, podemos agora falar no antes e no depois do aparecimento do nosso site pois permite-nos agora uma relação em continuidade.
Sobre a tua pergunta,de facto o conteúdo do texto do Eça de Queirós que publicas, adequa-se perfeitamente aos tempos que atravessamos. São os ciclos idênticos que se repetem na sociedade ao longo dos tempos.
Quer partilhar alguma informação connosco? Este é o seu espaço...
Deixe-nos aqui a sua mensagem e ela será publicada!