fale connosco


2010-11-26

Arsénio Pires - Porto

Pois é. O Vieira anda bem informado.

Alex, verdade é o que dizes. E, pela mesma razão, expuz aqui a sabedoria de Guerra Junqueiro.

Aquela VERDADE vem na sua obra, "Pátria". Já em 1896 se falava do Bloco Central, dos dois galos para um só poleiro.

Quem souber, que nos diga qual a diferença entre os dois capões...

Nós é que somos sempre "uns iguais", "uns capados"!

2010-11-26

manuel vieira - esposende

Guerra Junqueiro era assim que falava dos partidos de então e tantos anos depois o discurso adequa-se a estes tempos,na perfeição,  quase a dar a perceber que decerto não há cura,  como não o haverá para outras coisas, mas a mudança obriga a um grande esforço, às vezes em vão.

Também temos de perceber que a inovação não é tarefa para cérebros velhos, embora esta velhice muitas vezes nada tenha a ver com a idade e daí a importância o exercício mental a contraditar as rotinas.

Não sei quantos ais deu o Arsénio ao puxar pelaa memória, mas o que é certo é que o mote do Ribeiro já deu frutos.

2010-11-26

alexandre gonçalves - Palmela

Parabéns mais uma vez, Arsénio, pela oportunidade do teu achamento. Dificilmente se pode encontrar uma síntese mais luminosa para caracterizar a mediocridade perversa que chegou ao poder na nossa melancólica democracia. Mas também não é fácil adivinhar o seu autor, pois o leque dos possíveis é muito grande. Qualquer comentador de serviço lá podia chegar, com mais ou menos expressividade. E até na oposição parlamentar se encontrariam voluntários para assinar de cruz. Por isso, assino por baixo às escuras, convicto de que são essas nódoas envernizadas do bloco central os mais directos culpados do esbanjamento das oportunidades "que abril abriu". Mas também há uma culpa indirecta de todos os portugueses que de boa fé votaram neles. Às vezes a ingenuidade e a condescendência também é crime, não punível pela lei mas altamente reprovável pela consciência colectiva.
2010-11-26

Arsénio Pires - Porto

A Elisa... a Elisa... Quem não tem (teve...) uma Elisa?!

E por falar em estimular a mente, respondo ao apelo do Vieira acrescentando: estimulemos também “outras coisas". (Honi soit qui mal y pense…)

Acaso estaremos nós também aposentados dessas "outras coisas"?!)

Acaso estaremos nós de Greve Geral ou Parcial?                                                         
Estamos, sim, dormindo. Ressonando ruidosamente na pachorra dos dias.

Então, aqui vai mais uma adivinha. De quem é esta afirmação?

É claro que se refere ao PS e ao PSD. Mas quem a proferiu? Aqui vai:

"Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."

Aceitam-se respostas.

2010-11-26

manuel vieira - esposende

Há dias o nosso colega Martins Ribeiro dos Arcos passou-se e escreveu "Elisa,meu amor... e se tu voltasses?" e publicou neste espaço esse devaneio louco próprio desta estação fria de arrepios escaldantes e que pretendeu no meu entender, afrontar as mentes repousadas dos nossos ilustres criadores do manso tédio dos neurónios. E persistiu "Que faria eu?"... convictamente convencido daquilo que provavelmente não teríamos dúvidas e que a mordaz fiscalização do matrimónio serviria também de travão, se propósitos houvessem!

E esta conversa vem à liça porquê?

A actividade neuronal do ser humano precisa de ser estimulada tanto quanto a prática saudável dos movimentos do corpo que tanto contribuem para a saúde e para o rejuvenescimento que gera o bem estar.

A prática de alguma retórica é um exercício estimulante para a produção de nutrientes no nosso cérebro, contrariando muitas vezes a rotina, desintoxicando-o. Não sou estudado em análise comportamental e cognição mas o fale connosco é um espaço que pode muito bem ser utilizado como exercício de neuróbica e o nosso colega Martins Ribeiro é um exemplo claro de persistência prática que deve ser seguido. O nosso colega e psicólogo Celso Oliveira disse-o claramente numa palestra num dos nossos Grandes Encontros, que a longevidade pode ter correlação com a actividade cerebral.

E ainda voltando ao Martins Ribeiro e à sua persistência, podemos ler no seu texto "Havia de me lançar nos teus braços, nesses teus braços sedutores, morenos, delicados e deixar-me-ia descansar  um pouco das minhas lutas íntimas, nem que fosse por um escasso instante, abandonar-me-ia neles, perdido e alucinado."

Não posso dizer aqui que o crime compensa mas estimular a mente é por vezes um devaneio que sabe bem.

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