O pessoal lá vai aparecendo pois este sítio é uma opção para conversarmos um pouco.
Jé enviei a mensagem natalícia e depois do Marques já recebi do Echevarria que está em Paris e remete votos de Boas Festas para todos os colegas.Vai encontrar-se na cidade da luz com o nosso colega Rosinha. Também o Delfim, o Morais, o Duarte de Almeida,o Padre Gomes, o Martins Ribeiro, o José Baptista, o Gumesindo, o Humberto Delgado, o Afonso Ferreira, o Gaudêncio, o Manuel Fernandes, o Samorinha, o Fernando Rosinha, o Padre Costa Pinto, o Fernando batista, o José Rodrigues e o Assis já deixaram a sua marca natalícia.
Mas Natal também é isto: mostrar que se está presente neste presépio da vida com um gesto amigo.
O Natal é um tempo simbólico para os que acreditam e é um tempo de festa, é tempo de oportunidade para sentir mais os laços de família, para vender mais, para comprar mais, para sorrir mais.Até o frio ajuda aos gestos de solidariedade de Natal. No Verão seria diferente.Mas o Menino Jesus do presépio teria certamente as mesmas roupas.
Um abraço ao Marques porque também me lembrei dele e a todos os que me lêem ...
Obrigado, Pai Natal!
Agradeço-te o teres atendido o meu pedido.
Mas não precisavas de chicotear tanto!
Deu resultado! Eles apareceram “rapidamente e em força”!
Até o foragido J. Marques acusou as tuas chicotadas!
Agora que estamos por cá quase todos, não nos deixes parar!
Ao mínimo sinal de afrouxamento… aí vai disto!
Arreia-NOS forte!
Agasalha-te bem que, por cá, está um briol do caraças!
É verdade, desapareci numa noite mas voltei noutra e cá estou, depois de ter desfeito as malas e dar uma espreitadela no nosso blogue.
Li na transversal e ia dizer que fiquei desapontado, mas não, só ligeiramente porque algumas aves ainda andam por cá em jeito de resistentes. Mas estes lugares são como a igreja, alguns vão lá ao domingo e outros nos casamentos e despedidas. Outros mais ateus, apenas sabem que existem.
Entrei assim de chofre e nem me apresentei. Sou o Marques ,vagabundo de ideias no dizer de alguns, apimentado no pensar de outros, esconjurado na vontade de outros, mas sempre amigo de uma boa discussão que alimenta o cérebro e alguém disse que aquece as audiências. Estou por cá entre a neve, onde as tradições também se ouvem por vezes em português, e se cheiram também. Regressado por uns dias e entendi espreitar.
Bateram à porta e entrei para desejar um bom Natal mas já enviei uma mensagem natalícia ao Presidente Vieira para que não pensem que vivo indiferente à nossa Associação. O indiferente não sou eu.
Um abraço para quem se lembrou de mim.
“Entremos apressados, friorentos,
numa gruta, no bojo de um navio,
num presépio, num prédio, num presídio
no prédio que amanhã for demolido…
Entremos, inseguros, mas entremos.
Entremos e depressa, em qualquer sítio,
Porque esta noite chama-se Dezembro,
Porque sofremos, porque temos frio.”
Escrevia assim David Mourão Ferreira sem perceber então, que muitos dias depois, sob o fantasma verde de uma palmeira algures plantada, se reforçava o toque do “entremos”, “entremos” e até o Alexandre Pinto, sob a penumbra altiva do castelo de Palmela também martelava “entremos”, “entremos”.
Acabei por entrar eu outra vez, não que não tenha mais nada para fazer, mas sobretudo porque me passaram pelas órbitas os versos ligeiramente estridentes do poeta e em jeito de partilha resolvi encostar-me à varanda para ver se alguém passava e desfraldar o poema neste recanto.
Será que este frio inóspito (já pareço o Martins Ribeiro com as palavras caras) me intimou a repetir presença neste espaço aaariano?Até acredito que sim e isto porque sou um homem de fé, bem ao contrário do nosso colega J.Marques que se fundiu em gelo e contrariamente à crença sebastiânica, desapareceu numa noite de cruel nevoeiro.
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