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2011-01-10

Antonio Gaudêncio - Lisboa

 Ó meu caro Arsénio

Esse teu regresso " à barbárie " parece não te ter feito bem!

E um dos sinais disso é afirmares que "apreciaste "  (tens esse direito, claro ) o texto do nosso decano Martins Ribeiro que, afinal, mais não fez que chutar para o lado!

É uma tese engraçada afirmar que o importante é a FÉ de cada um e os escândalos da Igreja são " amendoins " . E o mais curioso, ainda, é o exemplo que ele nos impinge com o administrador da CGD. Realmente é um exemplo bem aplicável!!!!!!

Eu gostava de meter nestas conversas o Pe Mário Oliveira, da Lixa, para ele explicar ao amigo M. Ribeiro a distãncia que vai da fé de cada um, da Igreja Instituição, dos empapoilados papas, cardeais e bispos ( não são mesmo bonitos quando vestem aquelas fardas de palhaços ricos ? ), das caravanas que os transportam e dos rafeiros que, inutilmente, lhes ladram às canelas!!!!!!! Mas o Pe Mário já tem a sua vida bem ocupada e vamos deixá-lo em paz. Essas diferenças terão que ser encontradas por cada um de nós.

 Para concluir não quero deixar de dizer que, uma vez mais, fiquei rendido com o texto do nosso Alex Palmelense. Foi um prazer lê-lo porque, é notável, quer no fundo quer na forma. ( Abro um aparte para "gritar" que, ao referir "a solo" o Alexandre, menosprecie qualquer dos  outros interventores que, normalmente, também dialogam com brilhantismo e seriedade. ) Agradou-me  ver "surgir" o colega Rodrigues, de Macedo, que andava arredio destas nossas " justas " há bastante tempo. Por fim gostaria de ver também, por aqui, um outro transmontano ( mas do concelho de Bragança, freguesia de Macedo do Mato ) Sabem a quem me refiro ? As opiniões dele costumam ter sempre interesse.

2011-01-09

Jmarques - Penafiel

Alguns colegas sentem-se constrangidos a mostrar opinião neste local onde é fácil colocar um texto e contribuir assim, como eu, para animar este palco de poucos actores. Mas como disse o colega Arsénio, o tal que vai estagiar para a capital antes de um grande debate ou embate, a coisa estes dias ficou mais bem composta e nisso concordo plenamente.

O colega Ismael Vigário, um dos raros nomes que me dá referências do meu tempo de estudante seminarista, questiona a importância dos últimos temas porque presume tiveram uma intenção de acicatamento, não usou a expressão mas deu a perceber. E provavelmente a intenção não foi de  pacíficar ninguém, mas de lançar lenha para uma fogueira onde só constava a mecha.Defino-me como um homem de fé livre e é importante que ela se reforce com os símbolos que devem assentar em modelos que não contrariem a essência (onde é que eu já ouvi isto).Ninguém pode crer numa Igreja que ao longo dos tempos se comportou a contrariar claramente a essência do cristianismo e a conduzir a sua vida institucional de forma pecaminosa, em muitos casos criminosa, encoberta pelo poder temporal e pela subserviência do ser humano, tímido e mal formado em relação a Deus.Quem pode crer nas capacidades do Espírito Santo tal como é relatado nos documentos cristãos? Quem pode crer que ele exista em face de tantos desmandos dos mais importantes representantes do Cristo que viveu pobre, com as suas vestes da altura, afrontando pessoalmente os que na altura já assumiam os comportamentos dos que agora dizem que o representam? Não estamos em tempos de aceitar em silêncio os despotismos nem devemos ter receio das fogueiras inquisitoriais, algumas delas a pairar ainda no subconsciente crítico de alguns.Como escreveu este dia o Presidente Vieira "do que sabemos penso que não inventamos nada" e os nossos saberes resultam do somatório do que nos transmitiram e do que fomos coligindo ao longo da vida e o conhecimento vai evoluindo por força da consistência do que guardamos no nosso baú.

 Não escusemos o debate pois são estas oportunidades que rejuvesnecem a nossa mente. Muitos nomes já me chamaram, até de filho da mãe, mas percebi sempre que o fizeram com o  entusiasmo da discussão e até com alguma dor pelo excesso.Mas pelo menos acordaram...

Agora é o colega Arsénio que foi fazer um estágio a Lisboa para estar em forma para o duelo...mas à distância tem o seu interesse, apesar do frio que ainda se vai sentindo por cá.

2011-01-08

Arsénio Pires - Porto

Como o nosso site está bonito!

Regressei à civilização (vim de Lisboa…) e deparei com todo este panorama.
Belo. Multifacetado. E, acima de tudo, respeitador da opinião alheia.
É isto que nos torna ricos!

Tenho uma peleja aprazada com o JMarques. Cumprirei!

Irei intervir também sobre este tema da Igreja católica. O Martins Ribeiro encheu-me as medidas com o seu post. Disse tudo tão simples e plasticamente que pouco mais haverá a acrescentar. Não tomar a parte pelo todo é próprio de quem da experiência tira o equilíbrio necessário para concluir que sabemos muito pouco sobre tudo de tal modo que não temos o direito de sermos intolerantes.

Voltarei, como diz o Peinado!

2011-01-07

manuel vieira - esposende

Os últimos depoimentos verberam a existência de uma realidade que pode ferir algumas mentalidades entre as quais a minha que vai vivendo um pouco alheia aos grandes problemas da Igreja Instituição, embora não estranhe algumas discussões nomeadamente a que se refere ao grande domínio do interesse material que poderá ter levado ao desaparecimento do Papa João Paulo I, que foi Papa durante 33 dias e que é tema do livro do nosso colega Padre Henri Le Boursicaud intitulado "Crime ou Mistério".

Como diz o nosso colega Martins Ribeiro a Igreja de Cristo, a dos crentes nada tem a ver com a Instituição que se debate com os interesses materiais, com o dinheiro, o poder e essa é que é apresentada nos livros mencionados escritos por pessoas que investigaram com base em documentos e até incentivados por dirigentes revoltados com os comportamentos da estrutura.

A verdadeira Igreja é a dos homens de fé que sustentam a vivência genuína do verdadeiro cristianismo e acreditam nos valores da essência e regem a sua vida por eles.Ouçam ou leiam o Padre Henri.

Este debate é importante porque não podemos esquecer que foi Cristo um dos maiores impulsionadores da contestação aos sistemas da época e até usou da violência com a expulsão dos vendilhões no templo e foi muito contestado na altura e daí teve as consequências que conhecemos.

Diz-se que Deus vai ter de enviar de novo o seu Filho à Terra e se o fizer vou pedir ao Martins Ribeiro para filmar muitas das reacções até de alguns colegas para que sirva de tema nos debates que irão acontecer no Novo Areópago para os lados do Continente. Quantos nomes lhe chamarão, talvez comunista, até lhe dirão que é pior que Sócrates ( o actual) vejam lá. Blasfémias vai ser aos montes. Tenho de falar com o Manoel de Oliveira para que simule em cinema a vinda do Novo Cristo, desde que o Martins Ribeiro me autorize por causa dos direitos de autor da parte da realização. Não sei se o Alexandre quer compôr o guião pois não farei o pedido ao JMarques sob pena de tornar o filme demasiado polémico.

Até poderia glosar com o tema mas é importante que todos percebam que o debate que aqui tem decorrido de forma aberta é fruto do nosso espírito aberto e não pretende alterar de forma alguma a fé de cada um e muito menos a minha porque também a tenho. Do que sabemos penso que não inventamos nada e a liberdade que temos em crer deve ser desenvolvida pelo aprofundamento da fé e prática dos valores interiores que percebemos como relevantes, para os que efectivamente a têm.

Lembraria o espírito crítico do teólogo redentorista já falecido Bernard Haring e do nosso colega Padre Henri Le Boursicaud, que merecem ser lidos.

2011-01-07

Alexandre Gonçalves - Palmela

Tenho andado a reler esta novela mais do que uma vez. Começou pela ternurenta história infantil do natal e agora navega em águas altas, por cima do império do Vaticano. Às vezes penso que nos escapulimos com uma agilidade subtil das coisas verdadeiramente interessantes. Parecemos teólogos de bancada a discutir o sexo dos anjos, com os turcos já dentro da cidade. O sexo é sem dúvida um belo tema mas por Zeus que não seja o dessa trapalhada angélica e arredores. Gastámos o melhor da vida a mastigar Deus e a comer missas. E nesta altura de perigo, já inclinados para o abismo, não teremos sabedoria bastante para mudar de assunto? A questão da Virgem Maria(perdoem-me os Marianistas) é por demais obsoleta. Ela integra a babel mística e mistificadora da impenetrável DOGMÁTICA, onde também mora a Trindade e conceitos adjacentes. Aparelhos intelectuais de alta tecnologia mental, por onde a Igreja dos purpurados exerceu o mais eficaz terrorismo da consciência ocidental. Vejamos! Maria, quinze anos maduros, a mais bonita das mulheres, morena, olhos doces e amendoados, um corpo sólido a vibrar de vida. José, o carpinteiro, homem rude, habituado a um rude trabalho e à pele da madeira e portanto um homem sadio, cumpridor das leis. Com estas duas personagens, casadas segundo a lei, ainda vamos precisar duma terceira para activar uma gravidez, só para impedirmos que o doce corpo de Maria possa ser atravessado por um homem legítimo, viril e a sonhar com abundante descendência, como era próprio da época? Amigos meus, Deus é uma cousa séria. Não pode ser moldado nem por papas, nem teólogos, e muito menos por aquelas avantesmas cor de púrpura, que impunemente lavram o destino dos homens a partir da capital do império cristão. A Igreja? Um ninho de víboras. Mandam-nos fazer não o que eles fazem mas o que eles dizem. Santo será aquele que trocar Jesus Cristo pelos ensinamentos dos pregadores. E pelas infalíveis verdades do Vaticano. Viva 2011! Viva a guerra das ideias! Viva a diferença! Viva o regresso pujante do J. Marques, que não conheço mas tem garra para semear tempestades. Viva o português vibrante e sonoro do Martins Ribeiro, a quem saúdo pela sua indiscutível vitalidade. Viva o regresso do Rei Davide, que tem uma bela história para contar! Viva o frio e mordaz Gaudêncio, sempre atento aos dizeres e com qualquer documento na manga para provar o que disse. Vivam todos, incluindo até os leitores que não se atrevem a descascar nos escribas de serviço. Mas vivam sobretudo os mordomos-mores, Arsénio e Vieira, sem os quais nem uma saudável blasfémia seria possível. E o S. Francisco de Assis, já liberto de penitêncis tropicais, que nos perdoe a impiedade dos eventuais excessos que 2011 nos possa inspirar.

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