2011-01-16
Antonio Gaudêncio - Lisboa
( Penso eu de que ) depois da notável exposição do Arsénio, complementada pela síntese vertida no site pelo L Guerreiro, também muito esclarecedora, e com as achegas dadas pelo Assis, julgo que ficou matéria suficiente para irmos pensando no tema que, ultimamente, tem dominado as nossas atenções. Mas calma aí, ainda fica muita coisa para dizer e esclarecer porque, para mim, ainda me sobram muitas dúvidas sobre este assunto. Mas não pensem que me interessa polemizar uma questão tão séria como é a fé de cada um. Só que, quando eu olho e penso que Fé é Fé e Igreja é outra coisa, mas igualmente respeitável, vejo-me logo desmentido pelos factos. Juro-vos que andava à espera, pelo menos há um ou dois anos, que surgisse o inevitável MILAGRE atribuído ao João Paulo II, para fazer dele Santo. Porque é que a Igreja não muda a legislação e não considera outros critérios para fazer de alguns dos seus seguidores santos? Creio que seria mais correcto proceder assim do que atribuir "milagres" patéticos aos pastores de Fátima, ao santos condestável, ao Papa anterior e, qualquer dia, há-de surgir mais um milagre feito pela excelsa Irmã Lúcia.
Valha-nos Deus para nos livrar de uma instituição que todos os dias atenta contra a nossa capacidade de pensar e aceitar. Num escrito do nosso amigo Assis, ainda que sem endereço, atirava-se ele contra alguém que teria mostrado algum menosprezo pelo Pe Mário da Lixa. Como eu me tinha referido a ele ( Pe Mário) numa intervenção anterior, espero que a indirecta não seja para mim porque se há pessoa que eu considere séria, neste capítulo, é o Pe Mário, que acompanho desde a sua prisão em 196e qualquer coisa. Comungo de muitas ideias dele, não todas, e admiro a sua luta contra o "sistema"