2011-01-23
A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez
Sou um homem que nasci simples e sempre o procurei ser, por isso, nem sei como me senti depois do espantoso panegírico com que o caro Alexandre, inesperada e imerecidamente, me afogou.
Como muito bem dizes, grande companheiro, as nossas ideias, afortunadamente contraditórias, chispam muitas vezes, porém, considero esse facto como mais um acicate para a sincera amizade e admiração que sempre tive por ti. Muito embora pessimista por temperamento procuro, no entanto, passar o que ainda me reste de vida com a maior alegria possível e sempre que qualquer dos meus companheiros promova um evento no sentido pecaminoso da gula, se puder, aí estarei eu presente só para “pecar”; e se for em Oliveira do Paraíso, tanto melhor.
“Ce la rose l’important”; é capaz de ser, mas se não existir uma Rosa e como bem diz o Arsénio, o importante, de facto, é que seja alguma outra flor.
O Vieira é um “provocador” encapotado, mas eu deixo-o falar.
A talho de foice, Alexandre, digo que tenho o filme desse memorável convívio, acontecido no teu belo reduto, quase acabado e brevemente te enviarei o respectivo DVD, para memória futura. E também a quem estiver interessado.
Quanto ao resto e como costuma cantar o Delfim aqui dos Arcos, exímio tocador de concertina: … “que siga a rusga e venha outra”.