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2011-03-15

Arsénio Pires - Porto

Bom amigo Martins Ribeiro:

É bem verdade, Martins Ribeiro. A malhar é nos pobres, nos reformados, naqueles que não têm poder algum de reivindicação.

Os pançudos, aqueles que sabem servir-se da democracia para se cevarem, continuam à sombra da crise e fustigam os sem-voz.

A nós só resta, como eles dizem, votar neles que eles tratam do nosso destino.

Mas, o sistema está de tal modo fechado por eles que, para qualquer deles que nos voltemos, não temos boa escolha possível. São todos filhos da mesma mãe, nada recomendável pelos seus usos e costumes!

Deus que nos acuda! - como dizes.

2011-03-15

A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez

Caro Arsénio: este comentário já o enviei para o seu tópico inserido nos "Pontos de Vista"  e vou colocá-lo aqui também para lhe dar mais amplitude.

Eu já tinha conhecimento de toda essa longa lista que enumera e digo-lhe que, enquanto nada for cortado a esses ladrões, nunca se resolverá nada, pelo contrário, se irá agravar. Acrescente ainda á mesma a verdadeira e grande cova do Ali-Babá, a dita Assembleia da República. E é como muito bem diz: bastava extinguir todos esses inúteis Organismos, que só foram instituídos para dar guarida a  políticos boys parasitas e calaceiros, para as coisas se comporem. Qualquer bacoco com um mínimo de preparação, mas que tivesse poder, saberia a maneira de meter na ordem toda esta pouca vergonha. Estou farto de assistir a conversas, fóruns, debates, mesas-redondas e acções quejandas nas televisões e de ler escritos e patacoadas em revistas e jornais, mas nada do que lá cacarejam tem credibilidade, pois toda essa chusma de comentadores e politólogos (que raio de nome) vão para lá perorar bem comidos e bem bebidos, com os bolsos cheios e as panças a arrotar; isto é, nada sabem da crise nem por ela são afectados, nem sequer lhes interessa. Quando surgir uma discussão levada a cabo por pessoas que estão verdadeiramente á rasca e que sentem o perigo na sua pele, aí sim, tenho a certeza de que a crise será resolvida de forma célere e definitiva. Alguns de nós dos AAR vamos comer amanhã uma lampreiada a Fão, acção digna e legítima porque vamos pagar esse prazer do nosso bolso, por isso, nada teria a criticar se todos esses gatunos comessem e bebessem á custa do suor do seu trabalho, o que não é o caso. Só posso concluir com um grito desesperado e vão: que Deus nos acuda!

2011-03-15

Arsénio Pires - Porto

Come lampreia, meu povo!

Lambuza-te naquele arroz solto e fumegante!

Regala-te enquanto não te proíbem de respirar

pois só falta taxarem-te pelo oxigénio que consomes!


Mas, meu povo, não morras de indigestão

antes de saberes quem te anda a sacar os €uros.


Vai aos "Pontos de Vista"!

2011-03-14

manuel vieira - esposende

A minha última mensagem passou ao lado dos lamentos do nosso colega Aventino e cá voltei por causa do referenciado "ouguiço" que normalmente deixava marcas no cabelo lambido de infância. Agora esse problema já não é marcante mas compreendo as rezas do Aventino pois  a data deve ter por abrangência estratégica "todo o pobo" e todos sabemos como a mesa também é importante para um bom "combíbio".

Aflige-me a ameaça do choro do Aventino, de lágrimas gordas perante tanta abundância à bordalesa, mas temos de analisar bem o lamento, não esquecendo que ainda falta cumprir o rali de um sábado urbano à moda do Porto.

Por causa do rali da vida me apercebi hoje que o nosso colega Delfim Pinto celebrou há dias 61 anos de percurso, o que deu para mostrar a bandeirola do abraço.

2011-03-13

manuel vieira - esposende

Amigo Ribeiro, vou tocar mais uns acordes:

Afonso Lopes Vieira  escreveu:

 

 “Ó lampreia divina, ó divino arroz,

Comidos noite velha, em casa do Julião!

Sem ter ceias assim o que há-de ser de nós?

 Sofre meu paladar! Chora meu coração!”

 

Dona Maria, Infanta de Portugal, filha do rei Dom Manuel (séc.XVI), quando foi para Itália levou consigo um caderno onde tinha uma receita de lampreia que dizia:

 

“ Limpem a lampreia em água quente, tirando-lhe as vísceras e dando-lhe golpes na carne. Coloquem-na enrolada, numa tigela, e temperem-ma com azeite, coentro, salsa, cebolaralada e sal.
 Deixem-ma em repouso por algum tempo, levando-a em seguida ao fogo. Depois de bem refogada, deitem-lhe um pouco d'água com vinagre, cravo, pimenta, açafrão e gengibre. Cozinhem em fogo lento.”

 

Claro que estas referências têm como pretensão sápida estimular ensejos de prova.

 

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