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2011-03-29

A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez

Está bom de ver que a ida a Fão não teve, de forma alguma, a única finalidade de saborear a esquisita lampreia e sim a de conviver com antigos companheiros para revivalismo de tempos que, sabemos, não hão-de voltar nunca mais, para acalmar as inúmeras tensões do presente e, acima de tudo, para cultivar a amizade. Falo por mim!

Aqui chegado e ressaltando esta última característica, não posso deixar passar em claro a generosa pena do grande amigo Peinado que me brindou de forma manifestamente exagerada com frases elogiosas que, a meu ver, não mereço. O companheiro Peinado é um magnífico amigo que muito prezo, pois lê pela minha cartilha da amizade.

Mas, por outro lado, toca num ponto acertado quando vai abrindo a antevisão duma ideia que já em devido tempo me acorreu  e que vagamente manifestei no sentido da sua concretização. Na altura certa será anunciada, com todos os pormenores, a realização dessa ocorrência. 

Quero dizer-vos que não vos escandalizeis com a bizarria de tal nome porque a dita “Foda” é uma expressão cultural da minha terra, Monção, e que a respectiva Autarquia registou para evitar que haja adulteração ou delapidação desse património gastronómico. Para ir fazendo crescer água na boca, esclareço que se trata de um prato típico que consiste em anho assado em forno de lenha por cima de arroz de açafrão. Queríeis saber o resto, não? Tende calma! Só vos digo que, bem feita, é um inimaginável manjar, digno dos Imortais da Agápia. 

Falo agora nisto para que  vades pensando no assunto com o devido tempo e possais decidir como convém. Vou adiantando, contudo,  que o acontecimento ocorrerá tendo como pano de fundo - background, como se diz em termos gráficos - o cenário grandioso da esmagadora  beleza da montanha e da natureza.

O meu prazer será que compareçam muitos. Até lá, se  Deus assim o permitir!

2011-03-28

PEINADO TORRES - PORTO

Bom dia companheiros Eu também estive em FÃO. Fomos 10 convivas que representaram 6 cursos, foi muito bonito, agradável, formidável todo o ambiente de sã camaradagem . Resumindo foi mais uma jornada de franca amizade, que iremos dar continuidade para remomorar a nossa adolescência e venerar os tempos que vivemos hoje. Também temos que dar a oportunidade ao AVENTINO, ISMAEL VIGÁRIO e muitos outros que vivam o suficirnte tempo para se REFORMAREM e se desponibilizarem a juntarem-se a NÓS, já que não querem seguir o exemplo do nosso amigo e companheiro MUNUEL VIEIRA que nos tem acompanhado e ainda está no activo. Nós somos um nucleo de AAAR que nos reunimos para combater o ostracismo, a solidão e manter a capacidade intelectual que possuimos por obra e graças de DEUS. Está na forja a realização de mais um almoço , será em MONÇÃO terra do nosso distinto amiço MARQUÊS DE VALDEVEZ, insigne POETA, ESCRITOR, REALIZADOR etc. de nome MARTINS RIBEIRO, quem se inscrevar e apresentar irá ser presenteado com a " FODA DE MONÇÃO ", oportunamente sereis avisados, tende calma dormi sossegados porque a provecta idade que temos leve-nos a ser pacientes. AMIGOS aqui vai a minha inscrição para o GRANDE ENCONTRO " 2 DUAS PESSOAS" ATENÇÃO : em FÃO ninguém me respondeu a que corresponde a sigla V A P. quem responder acertadamente tem direito grátis a uma "FODA DE MONÇÃO " VOLTAREI uma feliz PÁSCOA para todos
2011-03-28

manuel vieira - esposende

Há gente que vai a Fão para apreciar a boa lampreia, há gente que vai a Fão de propósito para se lambusar com as Clarinhas e os Folhadinhos. Isto quase que é indesmentível e quem o faz sabe porque o faz e alguns confessam-no. Outros juntam o útil ao agradável e o útil pode também interpretar-se pela sã e animada convivência, como podem confessar os nossos estimados colegas que passearam pelas ruas de Fão e depois se sentaram à mesa.

Este meu intróito pretende apenas confrontar o meu amigo Ismael de Vale de Espinho com os estímulos gerados para atrair os nossos colegas, que calcorrearam muitos quilómetros de linhas férreas para assentar prazeres pertinho dos corcéis de Ofir, que a lenda atribui a Salomão e às suas riquezas.

É que Fão até para comer é bão. E para conviver,claro...

Vergílio Ferreira atiçou o Aventino, às vezes de tantas parecenças que têm.

Ainda não li as Manhãs Submersas mas as palavras do Aventino forçam ao desejo de ler essa obra que retrata as marcas comuns de um paradigma dominante na educação fradesca.

Dizia há dias o Professor Pinto da Costa que o ser humano transporta cerca de 30% de herança genética, sendo o restante resultado de uma formação composta do meio, da educação e outros factores.

A interacção dos factores exógenos com o ADN irá resultar certamente, deduzo, nas formas diferentes de ler e de reagir, embora eu ouça sempre dizer dos ex-seminaristas que "têm cara de padre", o que me leva a supor que determinadas marcas em idades de crescimento deixaram o desenho do ferro.

Provavelmente também a psicofisiologia tenha dado algum contributo na caracterização psicomorfológia de um-seminarista e aí começo a compreender melhor o nosso colega Aventino, que lê em cada um a irreversibilidade desse marcante destino.

2011-03-27

aventino aventino - Porto

Louvo a opção por Vergílio Ferreira para o grande encontro dos AAR´S de 2011. Esse maravilhoso escritor de, por exemplo, "Nítido Nulo", "Para Sempre", "Aparição","Até ao Fim", "Cartas a Sandra". Vergílio Ferreira é um dos maiores escritores mundiais do século XX e tive a felicidade de o conhecer pessoalmente por via dum meu condiscípulo da Academia de Coimbra, sobrinho e afilhado do escirtor. Lêde, lêde, pois, todos os romances de Vergílio Ferreira mas, por favor, não o "Manhã Submersa". Podereis, porventura, reconhecer os lugares, os dias e a tragédia de vida ali contados.  

2011-03-26

Ismael Malhadas Vigário - Braga

Eu lamento não ter ido a Fão. Claro que era apetecível, pois nunca comi lampreia, apenas lampreia de ovos, iguaria muito apreciada pela minha família. Ir a Fão significava para mim ir ao encontro de amigos, partilhar a palavra, o olhar. A iguaria da lampreia e o vinho eram apenas o condimento da amizade. Ninguém vai a Fão pela lampreia, ninguém vai a Fão pelo topónimo, embora seja uma localidadade onde o mar é plano e se espraia em terra, e o rio mansamente se abraça ao mar como uma fratria natural. Vai-se a Fão, porque um sentimento de partilha é superior à nostalgia da solidão dos dias passados. Porque o sentido da viagem é um convite ao futuro, à vontade de cortar atalhos. Ir a Fão é uma visita ao Manuel Vieira, um grande amigo da AAAR, que com a sua chama de generosidade aquece os ânimos mais arredios, desfaz malentendidos, recria pontes, prolonga percursos novos e recria, com o seu talento, sempre novas formas de ser amigo. Em Fão ou noutro lugar, onde se serve a amizade como prato forte, será sempre um bom  lugar bom para se ir.

 

 

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