2011-01-11
A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez
Ao ler o tópico exarado neste site pelo nosso companheiro e amigo José Rodrigues, em jeito de saudação e bom augúrio em dia de Reis, reparei que enviava a todos nós, “Abraços PS”, coisa que eu não entendi bem. De abraços, felizmente e para minha satisfação, conheço algumas espécies: os de amor, os de amizade, os familiares, porém, reconheço que há muitos outros géneros de abraçar. Existem ainda os abraços de partir costelas, os abraços de morte da anaconda, os abraços do urso, os abraços de falso amigo, os abraços de pesar nos velórios, os “Abraços Partidos” de Pedro Almodóvar e muitos mais: agora, abraços PS? Que raio de chi-coração será esse?
E, vede lá, para o que me deu: para pesquisar nas enciclopédias o que poderiam ser os tais abraços PS. Fui á da Verbo e nada encontrei, á Portuguesa-Brasileira e nem sombras, ao dicionário da Academia e nem peta, á Wikipédia do Google e zero, ao Petit Larousse e nicles.
Fiquei deveras intrigado que raio de abraços poderiam ser esses e então pus-me a magicar e a fazer conjecturas; seriam abraços psicológicos? Pseudo-abraços que se dão assim a pessoas de quem pouco se gosta? Abraços psicotécnicos, psicotrópicos, psicadélicos? Sinceramente não conseguia deslindar o enigma.
Ia desistir quando, de súbito, uma pequena centelha me iluminou o mistério, que nem sequer era mistério nenhum. Mas que burro eu estava a ser! Pois claro: um abraço PS só podia ser um abraço “Post Scriptum”, pese embora a circunstância de ele ter sido transmitido “in medio scripti”.
PS. E sabeis que mais, caros amigos e companheiros? Resolvido o imbróglio, aqui vos mando então, todo vosso muito afectuoso, um grande abraço PS. “Post Scriptum”, nada de confusões!