Pois... O nosso Alexandre levantou a lebre ao falar do mestre Albertino.
Ouvi há muito dizer que o Albertino de Folgosinho é catedral de bom comer, onde não há mistério encoberto pois a genuinidade dos produtos autóctenes dá garantias de bons sabores e ninguém de lá sai sem vontade de voltar.
Para além das entradas de morcela ou chouriça, o Menu pode ter vários pratos como Arroz de cabidela de coelho, cabrito assado no forno, leitão à Albertino, vitela de Folgosinho* e javali com feijão ou batata.
Normalmente a sobremesa inclui arroz doce ou leite creme, um pouco à moda das terras do Lima no Minho e também um requeijão com doce de abóbora.
A alta cozinha com estrelas Michelin também aposta numa diversidade grande de pratos e diferencia-se muito no empratamento, uma técnica de arte visual que reduz a quantidade e dá um toque estético que consola também as vistas. Os produtos são geralmente muito caros na origem, como são exemplo as trufas. É a cozinha gourmet com os grandes “Chefs” de Escola, que normalmente não passaram por Folgosinho, provavelmente com algumas excepções em busca de inspiração na confecção tradicional.
Claro que o nosso Alexandre podia ter escolhido outras mesas, mas não era a mesma coisa…
É verdade, Vieira.
Temas não faltam!
Para os mais esquecidos, prometo lembrar aqui a tabuada dos nove!
Era a mais difícil, lembram-se?
Em notícias, recordarei como quase todos nós aprendemos a ler.
Sem as "novas pedagogias", até nem sei como nós conseguimos...!
Não vou citar o Vergílio Ferreira!
Mas dizia hoje Jerónimo de Sousa em campanha numa das Herdades sonolentas: “Sou como o Jacinto, tanto faz branco como tinto” ao ser questionado sobre as suas preferências vinícolas.
Não é que eu morra de amores pelo tinto, pese o aveludado e macieza do envelhecimento em casco de carvalho francês, também pode ser americano, seja duriense ou alentejano ou d'outras regiões, pois boas colheitas não nos faltam e as caves estão mais especializadas nas castas e nos saberes quase científicos.
Aprecio a frescura do branco no tempo certo com paladar frutado da boa casta loureiro, claro que estou a falar do verde que encima as ramadas do Minho.
Já mencionei o Vergílio, já transcrevi o Jerónimo, não o nosso colega, já falei do branco e do tinto, só para provar e comprovar que aqui se pode falar de tudo um pouco, com a moderação dos copos que refrescam e ou entusiasmam.
Podemos "falar" até cansar. Depois descansa-se em longa folga e regressa-se a esta ardósia digital.
Temas não faltam...
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